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Título: Processos microbianos para obtenção de lovastatina e ácido hialurônico
Autor(es): Rodrigues, Kelly Assis
Orientador(es): Parachin, Nádia Skorupa
Coorientador(es): Paes, Hugo Costa
Assunto: Fungos filamentosos
Estatinas
Leveduras
Biopolímeros
Leite humano
Oligossacarídeos
Data de publicação: 24-Jan-2024
Referência: RODRIGUES, Kelly Assis. Processos microbianos para obtenção de lovastatina e ácido hialurônico. 2022. 95 f., il. Tese (Doutorado em Biologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O uso de microrganismos para produção de biomoléculas vem despertando cada vez mais o interesse comercial. Durante o desenvolvimento desse trabalho, dois processos microbianos foram avaliados para produção de lovastatina e ácido hialurônico. A lovastatina é uma biomolécula produzida naturalmente por alguns fungos, com destaque para Aspergillus terreus. Ela atua como inibidor competitivo da 3-hidróxi-3-metil-glutaril-Coenzima A (HMG-CoA) redutase, uma enzima chave da via de colesterol, contribuindo para a redução da hipercolesterolemia. Como o Brasil possui uma vasta biodiversidade, avaliou-se a produção de lovastatina em fungos do gênero Aspergillus isolados em território brasileiro, assim como a diversidade genômica destes fungos. Com isso identificou-se uma cepa a URM 5961, que apresentou uma produção de 0,6 g/L e alto grau de identidade genômica com a cepa referência ATCC 20542, que produz cerca de 1,0 g/L de lovastatina. O ácido hialurônico (AH) é um biopolímero que pode ser produzido naturalmente por animais e alguns microrganismos. Por conta de suas características reológicas como viscosidade alta, higroscopicidade e biocompatibilidade, o AH é muito utilizado em tratamentos oftalmológicos, preenchimento facial e na formulação de cosméticos. A obtenção de AH de fontes naturais era originalmente a partir de tecido animal, como crista de galo ou, por bioprodução por bactérias patogênicas do gênero Streptococcus, mas estas fontes vêm sendo substituídas por produção heteróloga em outros microrganismos, como Bacillus subtilis. A levedura Ogataea polymorpha vem ganhando espaço como organismo para expressão heteróloga este trabalho se propôs a investigar seu potencial como hospedeira para a biossíntse de AH. Para este fim foram geradas três cepas, a EMB 102, EMB 103 e EMB 104, que se diferenciam quanto aos promotores utilizados para guiar os genes introduzidos. Confirmou-se a capacidade de O. polymorpha de produzir AH, onde a cepa EMB 103 apresentou uma produção de 0,8 mg/mL. Esses resultados abrem caminho para futuras investigações a fim de melhorar a produção desses compostos.
Abstract: The use of microorganisms to produce biomolecules has aroused increasing commercial interest. During the development of this work, two microbial processes were evaluated to produce lovastatin and hyaluronic acid. Lovastatin is a biomolecule produced naturally by some fungi, especially Aspergillus terreus. It acts as a competitive inhibitor of 3-hydroxy-3-methyl-glutaryl-Coenzyme A (HMGCoA) reductase, a key enzyme in the cholesterol pathway, contributing to the reduction of hypercholesterolemia. As Brazil has a vast biodiversity, the production of lovastatin in fungi of the genus Aspergillus isolated in Brazilian territory was evaluated, as well as the genomic diversity of these fungi. Thus, a strain was identified, URM 5961, which presented a production of 0.6 g/L and high degree of genomic identity with the reference strain ATCC 20542, which produces about 1.0 g/L of lovastatin. Hyaluronic acid (HA) is a biopolymer that can be naturally produced by animals and some microorganisms. Due to its rheological characteristics such as high viscosity, hygroscopicity and biocompatibility, HA is widely used in ophthalmological treatments, facial fillers and in the formulation of cosmetics. Obtaining HA from natural sources was originally from animal tissue, such as rooster comb or, through bioproduction by pathogenic bacteria of the genus Streptococcus, but these sources have been replaced by heterologous production in other microorganisms, such as Bacillus subtilis. The yeast Ogataea polymorpha has been gaining ground as an organism for heterologous expression, this work aimed to investigate its potential as a host for the biosynthesis of AH. For this purpose, three strains were generated, EMB 102, EMB 103 and EMB 104, which differ in terms of the promoters used to guide the introduced genes. The ability of O. polymorpha to produce HA was confirmed, where the EMB 103 strain presented a production of 0.8 mg/mL. These results open the way for future investigations to improve the production of these compounds.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Departamento de Biologia Celular (IB CEL)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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