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CarinaMachadoOrlandiDaVeigaJardim_DISSERT.pdf | 981,86 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Lesões em cavidade oral durante a hospitalização por covid 19 : uma revisão sistemática |
Autor(es): | Jardim, Carina Machado Orlandi da Veiga |
Orientador(es): | Figueiredo, Paulo Tadeu de Souza |
Assunto: | Covid-19 Cavidade oral - lesões Pacientes hospitalizados |
Data de publicação: | 5-Fev-2024 |
Data de defesa: | 28-Abr-2023 |
Referência: | JARDIM, Carina Machado Orlandi da Veiga. Lesões em cavidade oral durante a hospitalização por covid 19: uma revisão sistemática. 2023. 62 f., il. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | Introdução: O novo coronavírus, o qual da o nome à doença COVID-19, instaurou uma crise global desafiadora nos sistemas de saúde. A maioria dos casos são assintomáticos ou desencadeiam sintomas leves, como uma leve gripe, mas respostas mais graves podem ser desenvolvidas, como uma pneumonia fulminante. Durante a pandemia de COVID-19, as severas complicações de saúde provocadas pelo SARS-CoV-2, acarretaram no aumento do tempo de internação do paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de um aumento no tipo e na quantidade de manifestacões orais já encontradas em ambiente hospitalar. Muitos sintomas orais relacionados com a COVID-19 já foram descritos na literatura, porém, há uma escassez quanto aos sinais orais desencadeados por essa infecção. O objetivo dessa Revisão Sistemática é avaliar a prevalência de lesões de cavidade oral em pacientes adultos diagnosticados com COVID-19 hospitalizados na enfermaria ou na UTI. Metodologia: Foi realizada uma busca nas bases PUBMED/Medline, Embase, LILACS, Web of Science, Scopus, Livivo, Google Scholar, Open Grey e Proquest, além de uma busca manual da lista de referência dos estudos incluídos. Para a pesquisa dos estudos foi utilizada uma combinação de descritores e termos livres para “coronavirus”, “manifestações orais” e “pacientes hospitalizados”. Para seleção e administração das referências foram utilizados os aplicativos EndNoteBasic® e Rayyan. Foram selecionados estudos publicados entre 2020 e 2022 (período correspondente à pandemia), que incluíam obrigatoriamente pacientes adultos, maiores de 18 anos, com diagnóstico de COVID-19, internados em enfermaria ou em UTI, que apresentassem lesões orais. A qualidade metodológica foi analisada por meio das ferramentas do manual do Instituto Joana Briggs (JBI). Os dados extraídos foram organizados em tabelas, sendo realizada uma rigorosa síntese narrativa. Resultados: Foram encontrados no total 3.952 estudos, restando 79 para a leitura completa, e foram incluídos 24 estudos, sendo: seis relatos de casos, quatro séries de casos, três estudos de coorte, dez estudos transversais e um caso controle, desenvolvidos em dez países, sendo um único estudo sem relato do país de realização. Na maioria dos estudos o tipo de teste utilizado para o diagnóstico da COVID-19 foi relatado, assim como o tipo de ventilação utilizada pelo paciente durante a internação. Todos os 24 estudos relataram a localização e os tipos das lesões, assim a prevalência decrescente dos tipos de lesões são candidose (20,30%), seguida de lesões ulceradas inespecíficas (11,42%), sangramento oral inespecífico (4,30%) e lesões virais (2,71%). Já a localização das lesões está descrita como lábios, língua, palato e gengiva. Conclusão: Pacientes internados em ambiente hospitalar desenvolvem lesões em cavidade oral, assim como pacientes diagnosticados com COVID-19, sendo a lesão fúngica a mais prevalente tanto em pacientes hospitalares quanto em pacientes diagnosticados com COVID-19. No entanto, um alto nível de heterogeneidade dos estudos e das metodologias aplicadas, assim como a falta de padronização do local e dos tipos das lesões, limitou a comparação dos resultados e dos desfechos. Assim, existe a necessidade de estudos mais padronizados, que, portanto, permitam a análise comparativa. |
Abstract: | Introduction: The new coronavirus, what is the name of the disease COVID-19, has created a challenging global crisis in health systems. Most cases are asymptomatic or trigger mild symptoms, such as a mild flu, but more severe responses can develop, such as fulminant pneumonia. During the COVID-19 pandemic, the severe health complications caused by SARS-CoV-2 increases the length of stay in the Intensive Care Unit (ICU), and increases the type and number of manifestations already found in the hospital environment. Many oral symptoms related to COVID-19 have already been described in the literature, however, there is a shortage of oral signs triggered by this infection. The objective of this Systematic Review is to assess the prevalence of oral cavity lesions in adult patients diagnosed with COVID-19 hospitalized at the infirmary or ICU. Methodology: A search was carried out in PUBMED/Medline, Embase, LILACS, Web of Science, Scopus, Livivo, Google Scholar, Open Gray and Proquest, in addition to a manual search of the reference list of included studies. For the research of studies, a combination of descriptors and free terms for “coronavirus”, “oral manifestations” and “hospitalized patients” were used. For selection and management of references, EndNoteBasic® and Rayyan applications were used. Studies published between 2020 and 2022 (period corresponding to the pandemic) were selected, which obligatorily included adult patients, over 18 years old, diagnosed with COVID-19, admitted to the infirmary or ICU, who had oral lesions. The methodological quality was analyzed using the tools in the Joana Briggs Institute (JBI) manual. The extracted data were organized in tables, and a rigorous narrative synthesis was carried out. Results: A total of 3,952 studies were found, leaulg 79 for full reading, and 24 studies were included, namely: six case reports, four case series, three cohort studies, ten cross-sectional studies and one case control, developed in ten countries, being a single study without reporting the country of performance. In most studies, the type of test used for the diagnosis of COVID-19 was reported, as well as the type of ventilation used by the patient during hospitalization. All 24 studies reported the location and types of lesions, thus the decreasing prevalence of the types of lesions are candidiasis (20,30%), followed by nonspecific ulcerated lesions (11,42%), nonspecific oral bleeding (4.30%) and viral lesions (2.71%). The location of the lesions is described as lips, tongue, palate and gums. Conclusion: Patients hospitalized in a hospital environment develop lesions in the oral cavity, as well as patients diagnosed with COVID-19, with fungal lesions being the most prevalent both in hospital patients and in patients diagnosed with COVID-19. However, a high level of heterogeneity in the studies and applied methodologies, as well as the lack of standardization of the location and types of injuries, limited the comparison of results and outcomes. Thus, there is a need for more standardized studies, which therefore allow comparative analysis. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado UnB - Covid-19 |
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