Arquitetura reativa cognitiva baseada em microsserviços e micro-frontends para melhorar a experiência do usuário em aplicações bancárias por meio de interfaces adaptativas

Abstract

O avanço das tecnologias de comunicação potencializou o uso da internet, afetando a vida da sociedade e impactando os negócios. O segmento bancário tem acompanhado essa evolução; e oferecido serviços essenciais pela internet para milhões de clientes. Nesse cenário, observa-se que a Experiência do Usuário (UX) é um fator relevante na percepção dos clientes das instituições, em relação à qualidade dos serviços, e influência na escolha por um banco ou outro. Como a arquitetura do software é um elemento que afeta a usabilidade, é essencial garantir que critérios de usabilidade e experiência do usuário sejam suportados no planejamento dessa arquitetura. Assim, este trabalho propõe uma arquitetura para sistemas bancários via web, que permite melhorar a experiência dos usuários, ao utilizar conceitos de interfaces adaptativas e sistemas reativos que se integram com serviços e bases de dados heterogêneas. Utilizou-se o modelo de micro-frontends para renderizar o frontend, pois este gera bases de código menores, mais coesas e sustentáveis, o que possibilita trabalhar com equipes autônomas, dispersas e tecnologias diferentes. A arquitetura proposta utiliza o algoritmo de Aprendizado por Reforço (AR), somado ao algoritmo Monte Carlo Tree Search e à técnica de Aprendizado Profundo (AP) para a criação de aplicações adaptativas. Por fim, para viabilizar tanto o algoritmo quanto o frontend, um sistema backend robusto foi criado, de modo a extrair, armazenar e processar os dados dos usuários, de modo a enviar feedbacks para o frontend, em tempo real. Diante disso, um Mínimo Produto Viável (MVP) foi desenvolvido com o intuito de demonstrar e validar os conceitos estudados. Em relação ao backend, foi adotada a arquitetura de microsserviços, por possibilitar que as aplicações sejam formadas por serviços pequenos, coesos e independentes. Foi realizado um experimento empírico, por intermédio de uma aplicação implementada com base na abordagem sugerida nesta pesquisa. Os resultados revelaram que a arquitetura alcançou os objetivos estabelecidos e o método de adaptação demonstrou superar tanto uma política não adaptativa quanto uma política baseada em frequência para uma página web que oferece serviços bancários.