http://repositorio.unb.br/handle/10482/48676
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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DanielBenignaLopes_DISSERT.pdf | 111,96 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Arte pública, arte oficial : os murais das cidades de Maputo e Matola, Moçambique |
Autor(es): | Lopes, Daniel Benigna |
Orientador(es): | Dias, Juliana Braz |
Assunto: | Arte pública Moçambique Arte - aspectos sociológicos |
Data de publicação: | 10-Jul-2024 |
Data de defesa: | 28-Mar-2024 |
Referência: | LOPES, Daniel Benigna. Arte pública, arte oficial: os murais das cidades de Maputo e Matola, Moçambique. 2024. 149 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumo: | O presente trabalho analisa a arte mural em Moçambique como produto e produtora de discursos que perpetuam a narrativa oficial sobre a luta de libertação e a construção do país pós-independência. Seus textos são narrativas polissêmicas de acesso fácil ao público, mas nem sempre democráticos em seus usos. Com recurso à fotografia, na perspectiva de registro, apresentação de imagem para análise, assim como instrumento de leitura da realidade social, foram captados diversos murais nas cidades de Maputo e Matola. São examinados murais cujas narrativas apontam para a (re)construção de memórias identitárias coletivas, na perspectiva do discurso oficial. Os murais Ode Samora, Vida e Obra de Samora e o Mural dos Heróis têm maior “atenção e respeito” pela comunidade do entorno, desde que se tenha suficiente consideração de seu valor simbólico, para contribuir na sua preservação. Estes murais enaltecem grandes figuras da história do país, além de reforçar as narrativas oficiais, somando-se a outros meios pelos quais a FRELIMO construiu o “roteiro da libertação”, nos termos de Borges Coelho, e a imagem da nação moçambicana. Outros murais, com seus textos entendidos como meios de fortalecimento social, exemplificam bem como suas narrativas são polissêmicas e delas se podem tirar ilações que vão para além da narrativa oficial da luta anticolonial. |
Abstract: | The present work analyzes mural art in Mozambique as a product and producer of discourses that perpetuate the official narrative about the liberation struggle and the construction of the post-independence country. Their texts are polysemic narratives with easy access to the public, but not always democratic in the ways they are used. Using photography, from the perspective of recording, presenting images for analysis, as well as an instrument for reading social reality, several murals were captured in the cities of Maputo and Matola. The work examines murals whose narratives point to the (re) construction of collective identity memories, from the perspective of official discourse. The murals Ode Samora, Life and Work of Samora and the Mural of Heroes have greater “attention and respect” from the surrounding community, as long as sufficient consideration is given to it for its symbolic value to contribute to its preservation. These murals praise great figures of the country’s history, besides reinforcing official narratives; adding to other means by which FRELIMO constructed the “liberation script”, in Borges Coelho’s terms, and the image of the Mozambican nation. Other murals, with their texts understood as ways of social strengthening, exemplify how their narratives are polysemic and that lessons can be drawn from them, going beyond the official narrative of the anti-colonial struggle. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Sociais (ICS) Departamento de Antropologia (ICS DAN) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2024. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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