Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Junior, Aderson Luiz Costa | pt_BR |
dc.contributor.author | Castelli, Isabela | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-07-25T14:37:23Z | - |
dc.date.available | 2024-07-25T14:37:23Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-25 | - |
dc.date.submitted | 2023-04-20 | - |
dc.identifier.citation | CASTELLI, Isabela. Intervenção psicológica em pacientes vítimas de amputações traumáticas de membros superiores. 2023. 275 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49172 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | As cirurgias de amputação se referem à retirada total ou parcial de um órgão, tendo o objetivo
maior de salvar a vida do paciente e, posteriormente, salvar o membro e a função, visando a
reabilitação do paciente. As cirurgias de amputação podem provocar impactos adversos à
funcionalidade e à satisfação com a vida do paciente. A literatura distingue as causas de
amputações por doenças crônicas ou traumas. Entre as causas de amputação traumática,
ressaltam-se: acidente automobilístico, acidente com arma de fogo ou branca, violência
corporal e quedas de grandes alturas. A experiência que uma amputação traz consigo são
alterações físicas e psíquicas, e estas últimas são angústia, raiva, indefinição com relação ao
futuro. Apesar da referência da literatura a estes sintomas, ainda é baixo o número de estudos
realizados acerca de implicações psicológicas no curso de vida de amputados, especialmente
em caso de amputações traumáticas. Considerando a lacuna de informações, realizou-se
revisão sistemática de literatura compreendendo publicações entre os anos 2000 e 2021, com
os descritores “amputação traumática”, “trauma psicológico” e “intervenção em crise”,
combinados dois a dois, e seus equivalentes na língua inglesa. Do total de 133 artigos
possíveis, foram triados apenas 16 que fazem menção aos aspectos psicológicos e
amputações traumáticas; indicando, novamente, a baixa produção acadêmica acerca do tema.
Realizou-se um estudo longitudinal com pacientes amputados traumáticos com objetivo de
avaliar os efeitos de intervenção psicológica precoce (até 72h após a amputação) e follow-up
(até 12 meses) de pacientes atendidos em um hospital geral do Distrito Federal. Tratou-se de
um estudo intervencional, não-aleatório, qualitativo e descritivo, baseado na abordagem
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A coleta ocorreu entre agosto de 2020 e agosto
de 2021. Os pacientes foram submetidos à intervenção psicológica precoce, sendo abordados
pela psicóloga no prazo máximo de 72 horas após a amputação. Após a alta, os pacientes
foram convidados a realizar cinco sessões de acompanhamento psicológico, com intervalo médio de 15 dias. Foram aplicados Instrumentos para avaliação da satisfação com a vida,
presença de sintomas depressivos e ansiosos, nível do impacto do evento adverso e uso de
estratégias de enfrentamento (Índice de Barthel, HADS, IES-R, Brief Cope Scale, SWLS,
autorrelato). Os Instrumentos foram aplicados na primeira sessão de acompanhamento
psicológico; sendo reaplicados ao final das cinco sessões de acompanhamento psicológico;
após seis e 12 meses após a amputação. Foram acompanhados três pacientes, que, ao longo
do estudo, apresentaram: melhora dos sintomas depressivos e ansiosos; melhora na
dependência funcional; redução do nível do impacto do evento estressor; aumento no escore
de satisfação com a vida. Os dados indicam para a importância do atendimento psicológico
ao paciente amputado traumático. Sugere-se o treinamento técnico de profissionais que atuem
com pacientes amputados para a identificação de sinais que indiquem a necessidade de
encaminhamento e acompanhamento psicológico. Também, sugere-se o fortalecimento do
fluxo e contrafluxo de referências dentro do Sistema de Atenção à Saúde para que ocorra o
processo de reabilitação de maneira integral. Aos pacientes e familiares, sugere-se
psicoeducação, a fim de garantir melhor adesão ao tratamento. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Intervenção psicológica em pacientes vítimas de amputações traumáticas de membros superiores | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Amputação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Terapia Cognitivo Comportamental | pt_BR |
dc.subject.keyword | Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Amputation surgeries refer to the removal total or partial of an organ, greater objective of
saving the patient's life and, subsequently, saving the limb and its function, aiming at the
patient's rehabilitation. Amputation surgeries can cause adverse impacts to the functionality
and satisfaction with life of the patient. The literature distinguishes the causes of amputations
from chronic diseases or trauma. Among the causes of traumatic amputation, the following
stand out: car accidents, accidents with firearms or knives, physical violence and falls from
great heights. The experience of an amputation brings with it physical and psychological
changes, such as anguish, anger, uncertainty about the future. Despite the references in the
literature to these symptoms, the number of studies carried out on the psychological
implications in the life course of amputees is still low, especially in the case of traumatic
amputations. Considering the information gap, a systematic literature review was carried out,
comprising publications between the years 2000 and 2021, with the descriptors “traumatic
amputation”, “psychological trauma” and crisis intervention”, combined two by two, and
their equivalents in English. Of the total of 133 possible articles, only 16 that mentioned
psychological aspects and traumatic amputations were screened: indicating, again, the low
academic production on the subject. A longitudinal study was carried out with traumatic
amputees to evaluate the effects of early psychological intervention (up to 72 hours after
amputation) and follow-up (up to 12 months) of patients treated at a general hospital in the
Federal District. This was an interventional, non-random, qualitative, and descriptive study,
based on the Cognitive-Behavioral Therapy approach. The collection took place between
August/2020 and August/2021. The patients underwent early psychological intervention,
being approached by a psychologist within a maximum period of 72 hours after the
amputation. After discharge, patients were invited to undergo five psychological follow-up
sessions, with an average interval of 15 days. Instruments were applied to assess satisfaction with life, presence of depressive and anxious symptoms, level of impact of the adverse event
and use of coping strategies (Barthel Index, HADS, IES-R, Brief Cope Scale, SWLS, selfreport). The Instruments were applied in the first psychological follow-up session; being
reapplied at the end of the five psychological follow-up sessions; after six and 12 months
after amputation. Three patients were followed up; who, throughout the study, showed
improvement in depressive and anxious symptoms; improvement in functional dependence;
reduction of the level of impact of the stressful event; increase in life satisfaction score. The
data indicate the importance of psychological care to the traumatic amputee patient. It is
suggested the technical training of professionals who work with amputee patients to identify
signs that indicate the need for referral and psychological follow-up. It is also suggested to
strengthen the flow and counterflow of references within the Health Care System so that the
rehabilitation process takes place in an integral way. For patients and family members,
psychoeducation is suggested to ensure better adherence to treatment. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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