Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Chatelard, Daniela Scheinkman | - |
dc.contributor.author | Guerra, Mariah Neves | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-25T14:41:10Z | - |
dc.date.available | 2024-07-25T14:41:10Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-25 | - |
dc.date.submitted | 2023-01-23 | - |
dc.identifier.citation | GUERRA, Mariah Neves. Vejo freaks, o abjeto me estranha: um ensaio feminista da abjeção diante do unheimlich freudiano nas fotografias de Diane Arbus. 2023. 173 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49174 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Nesta pesquisa, busco traçar novos desdobramentos da noção freudiana de unheimlich a partir
do conceito de abjeção de Judith Butler, escrevendo um ensaio fronteiriço entre a psicanálise,
o feminismo e a arte. Através da minha experiência com as freaks, personagens da obra
fotográfica de Diane Arbus, convoco a psicanálise para pensar os tensionamentos que a abjeção
pode provocar ao conceito freudiano de infamiliar/incômodo (traduções de unheimlich). A
questão central da pesquisa é: como a abjeção – compreendida a partir de corpos colocados fora
da inteligibilidade – pode contribuir para novas leituras do conceito freudiano de
infamiliar/incômodo? Para tanto, desenvolvo um ensaio contra-hegemônico afetado pela obra
fotográfica de Arbus para discutir a relevância da noção de abjeção de Butler; e, a partir do
encontro e dos tensionamentos que o conceito de abjeção provoca no conceito freudiano de
unheimlich, historicizo o conceito de infamiliar, questionando as noções universais que o
circundam. A experiência com Arbus torna o abjeto infamiliar – incômodo – ao enquadrá-lo
nas fotografias, assim como torna incômodo o que antes era familiar. O abjeto retratado como
infamiliar faz, portanto, margem à norma, constituindo-a de fora por expulsão e, ao mesmo
tempo, desestabilizando-a em nós, leitoras. Assim, proponho que o infamiliar – agora
atravessado pela precariedade que o abjeto explicita – seja pensado a partir de sua constituição
pelo desamparo, e não mais pela castração, tensionando as raízes patriarcais e burguesas de
Freud, e recolocando o infamiliar de frente ao desamparo que o constitui. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Vejo freaks, o abjeto me estranha : um ensaio feminista da abjeção diante do unheimlich freudiano nas fotografias de Diane Arbus | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psicanálise e arte | pt_BR |
dc.subject.keyword | Freud, Sigmund, 1856-1939 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fotografia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Feminismo | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In this research, I aim to trace new developments of the Freudian notion of unheimlich from
Judith Butler's concept of abjection, writing an essay in the borders between psychoanalysis,
feminism and art. Through my experience with the freaks, characters in the photographic work
of Diane Arbus, I draw on psychoanalysis to think about the tensions that abjection can provoke
to the Freudian concept of uncanny/uncomfortable (translations of unheimlich). The central
question of the research is: how can abjection – understood from bodies placed outside
intelligibility – contribute to new readings of the Freudian concept of uncanny/uncomfortable?
To this end, I develop a counter-hegemonic essay affected by Arbus's photographic work to
discuss the relevance of Butler's notion of abjection; and, based on the encounter and tensions
that the concept of abjection provokes in the Freudian concept of the unheimlich, I historicize
the concept of the uncanny, questioning the universal assumptions that surround it. The
experience with Arbus makes the abject become uncanny – uncomfortable – when framing it
in photographs, and turns what was previously familiar into something uncomfortable. The
abject portrayed as uncanny, therefore, borders the norm, constituting it from the outside by
expulsion and, at the same time, destabilizing it to the readers. Thus, I propose that the uncanny
– now crossed by the uncertainty that the abject makes explicit – must be understood by the
notion of helplessness, and no longer by castration, tensioning Freud's patriarchal and bourgeois
roots, and replacing the uncanny in the face of the helplessness that constitutes it. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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