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dc.contributor.advisorDoratioto, Francisco Fernando Monteoliva-
dc.contributor.authorAlmeida, Fernando Vale de-
dc.date.accessioned2024-08-05T16:40:30Z-
dc.date.available2024-08-05T16:40:30Z-
dc.date.issued2024-08-05-
dc.date.submitted2023-08-11-
dc.identifier.citationALMEIDA, Fernando Vale de. A Amazônia no Império: entre a ciência e o capital, relações exteriores. 2023. 224 f. Dissertação (Mestrado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49512-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2023.pt_BR
dc.description.abstractA Amazônia brasileira é um construto multifacetado conformado ao longo de séculos. Se sua origem ocidental tem início na gênese da colonização lusa no Novo Mundo, o asseguramento de seus contornos geográficos hodiernos é produto de ações múltiplas, não meticulosamente calculadas, em cadeia, que envolveu, para além do aparato político, diplomático e administrativo luso-brasileiro, o labor de inúmeros desbravadores que se dispuseram a arrefecer a curiosidade humana acerca daquela massa territorial. Durante o Império, com maior pujança na década de 1850, inicia-se o empreendimento diplomático para confirmação das lindes amazônicas a muito custo adquiridas. Não obstante, a solução final daquelas fronteiras somente ocorreria na República, na chancelaria Rio Branco (1902-1912). As controvérsias, todavia, não se encontrariam nas grandes porções territoriais adquiridas pelo eficiente espraiamento luso-brasileiro além-Tordesilhas, senão nas filigranas das divergências fronteiriças entre o Brasil e os demais países amazônicos, que, em bases históricas, conformaram-se. Concomitantemente, a Floresta Amazônica confrontarse-ia, em meados do século XIX, com uma nova dotação de importância tanto para o Brasil quanto para o mundo. No plano de fundo do avanço imperialista e, a posteriori, neoimperialista, a Amazônia brasileira esteve no centro de aspirações múltiplas, que foram muito além da sua histórica exegese geopolítica. O avanço do capital e da ciência globais deu-se a passos largos a partir de 1850, forçando, em processo progressivamente ascendente, por diversos meios, a abertura da bacia à livre navegação, em 1866. Esta dissertação, portanto, se propõe a analisar a Amazônia no Império, buscando, por meio do estudo das relações internacionais do período, estudar o papel da ciência, do capital e da diplomacia no engendramento desse construto sociopolítico, econômico e cultural, que corresponde a quase 60% do território do Brasil.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA Amazônia no Império : entre a ciência e o capital, relações exteriorespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAmazôniapt_BR
dc.subject.keywordImperialismopt_BR
dc.subject.keywordRio Branco, José Maria da Silva Paranhos Junior, Barão do, 1845-1912pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The Brazilian Amazon is a complex entity shaped over centuries. Its origins trace back to the early days of the Portuguese colonization in the New World. While the initial contours of this vast region were established during this period, its definitive geographical boundaries emerged through a series of interconnected actions. These efforts, involved not only the Portuguese-Brazilian political and administrative machinery, but also the exploratory spirit of countless pioneers who were willing to quell human curiosity about the Amazon Forest. During the 19th century, particularly in the 1850s, a diplomatic endeavour was initiated to solidify the Amazon’s borders. Despite the significant territorial acquisitions amassed over the centuries, it was not until the era of the Brazilian Republic, under the guidance of Rio Branco (1902-1912), that the region’s definitive shape was achieved. The focus of contention, however, was not merely the expansive tracts of land secured through the Portuguese-Brazilian efforts that extended beyond the boundaries outlined in the Treaty of Tordesillas. Rather, the intricacies of border disputes between Brazil and its neighbouring Amazonian countries formed the heart of the debates, rooted in historical foundations. Simultaneously, in the backdrop of imperialism’s transformation into neo-imperialism, the Brazilian Amazon assumed heightened significance, both within Brazil and on the global stage. Beyond its historical geopolitical exegesis, the region became the epicenter of multifaceted aspirations. This evolution was driven by the surge of global capital and scientific exploration, which gained momentum from 1850 onwards. This momentum compelled the gradual and determined opening of the Amazon basin to unhindered navigation by 1866. This dissertation, therefore, aims to explain the role of the Brazilian Amazon during the era of the Brazilian Empire. By delving into the international relations of that period, it seeks to unravel the intricate interplay of science, capital, and diplomacy in shaping this socio-political, economic, and cultural construct that represents nearly 60% of Brazil’s total territory.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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