Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Balaban, Marcelo | - |
dc.contributor.author | Lira, Luana Menezes | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-12T16:35:47Z | - |
dc.date.available | 2024-08-12T16:35:47Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-12 | - |
dc.date.submitted | 2024-01-29 | - |
dc.identifier.citation | LIRA, Luana Menezes. O presídio Krenak: a política indigenista da FUNAI durante a ditadura militar no Brasil. 2024. 229 f., il. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49760 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Ao longo da Ditadura civil-militar no Brasil, os direitos das comunidades indígenas foram
continuamente desrespeitados. A política de Estado, caracterizada pelo desrespeito e até
mesmo pela aberta oposição à diversidade física e cultural, se manifestava através de
diversas formas de violência infligidas a esses povos. O objetivo geral do trabalho é
analisar a política indigenista desenvolvida pela gestão da FUNAI, durante os anos em
que esteve sob controle da Ditadura civil-militar no Brasil, considerando as permanências
e rupturas com as antigas formas de controle dos povos indígenas. Criou-se então o
Presídio Krenak em 1967, uma instituição-projeto, que veio consolidar uma nova forma
de política indigenista, mas que possui influência de outros períodos, trazendo ainda em
suas atividades o colonialismo e o assimilacionismo. Indígenas de várias partes do país
passaram a cumprir pena por duas categorias de crimes: os crimes concreto (previstos no
código penal); e crimes subjetivos (feriam o moralismo social). As prisões ocorriam
também para repreensão de lideranças indígenas, que se colocavam contra as investidas
político-econômicas do regime e que resistiam ao processo de nacionalização de suas
comunidades. Então, a presente tese, considerou que a criminalização de indígenas, foi
utilizada como instrumento controlador e punitivo, pela política indigenista desenvolvida
pela FUNAI entre as décadas de 1960 e 1980. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | O presídio Krenak : a política indigenista da FUNAI durante a ditadura militar no Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povos indígenas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ditadura militar | pt_BR |
dc.subject.keyword | Violência | pt_BR |
dc.subject.keyword | Colonialismo | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | A lo largo de la dictadura cívico-militar en Brasil, los derechos de las comunidades
indígenas fueron continuamente irrespetados. La política del Estado, caracterizada por la
falta de respeto e incluso la abierta oposición a la diversidad física y cultural, se manifestó
en diversas formas de violencia infligida a estos pueblos. El objetivo general de este
trabajo es analizar la política indigenista desarrollada por la dirección de la FUNAI
durante los años en que estuvo bajo el control de la dictadura cívico-militar en Brasil,
considerando las continuidades y rupturas con las antiguas formas de control sobre los
pueblos indígenas. La Cárcel de Krenak fue creada en 1967, un proyecto-institución que
consolidó una nueva forma de política indigenista, pero que fue influenciada por otras
épocas, trayendo aún el colonialismo y el asimilacionismo en sus actividades. Indígenas
de diversas partes del país pasaron a cumplir penas por dos categorías de delitos: delitos
concretos (previstos en el código penal); y delitos subjetivos (que atentaban contra la
moral social). También se llevaron a cabo detenciones para reprender a los líderes
indígenas que se oponían a los ataques políticos y económicos del régimen y que se
resistían al proceso de nacionalización de sus comunidades. Por lo tanto, esta tesis
considera que la criminalización de los indígenas fue utilizada como instrumento de
control y punición por la política indigenista desarrollada por la FUNAI entre las décadas
de 1960 y 1980. | pt_BR |
dc.description.abstract3 | Tout au long de la dictature civilo-militaire au Brésil, les droits des communautés
indigènes ont été continuellement bafoués. La politique de l'État, caractérisée par un
manque de respect et même une opposition ouverte à la diversité physique et culturelle,
s'est manifestée par diverses formes de violence infligées à ces peuples. L'objectif général
de cette thèse est d'analyser la politique indigène développée par la direction de la FUNAI
pendant les années où elle était sous le contrôle de la dictature civilo-militaire au Brésil,
en considérant les continuités et les ruptures avec les anciennes formes de contrôle sur les
peuples indigènes. La prison de Krenak a été créée en 1967, un projet-institution qui a
consolidé une nouvelle forme de politique indigène, mais qui a été influencée par d'autres
périodes, em reproduisant le colonialisme et l'assimilation dans ses activités. Les
indigènes de diverses régions du pays ont commencé à purger des peines pour deux
catégories de délits : les délits concrets (prévus par le code pénal) et les délits subjectifs
(qui portent atteinte à la morale sociale). Des arrestations ont également eu lieu pour
réprimander les dirigeants indigènes qui s'opposaient aux attaques politiques et
économiques du régime et qui résistaient au processus de nationalisation de leurs
communautés. Cette thèse considère donc que la criminalisation des indigènes a été
utilisée comme un instrument de contrôle et de punition par la politique indigène
développée par la FUNAI entre les années 1960 et 1980. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de História (ICH HIS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em História | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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