Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Carneiro, Fabiana Pirani | - |
dc.contributor.author | Vilioni, Mariane Vieira | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-19T20:41:26Z | - |
dc.date.available | 2024-08-19T20:41:26Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-19 | - |
dc.date.submitted | 2022-10-31 | - |
dc.identifier.citation | VILIONI, Mariane Vieira. Exame citopatológico de colo de útero na população elegível para vacinação contra HPV: estudo comparativo entre não vacinadas e vacinadas. 2022. 49 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50008 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | O câncer de colo de útero é o terceiro câncer mais frequente em incidência e mortalidade em
mulheres no Brasil. A história natural do câncer do colo do útero envolve inicialmente a infecção
por tipos de HPV de alto risco com progressão para pré-câncer e câncer invasivo. A vacinação
contra HPV foi implementada no DF em 2013, com a vacina quadrivalente, que tem como alvo,
dentre os tipos de HPV de alto risco, apenas os tipos 16 e 18, diferentemente da nonavalente,
que protege também contra os tipos de alto risco 31, 33, 45, 52 e 58. No Brasil, após a
implementação da vacina, houve uma redução na incidência apenas de tipos de HPV associados
a vacina quadrivalente e não há ainda estudos mostrando o impacto da vacinação contra HPV
no desenvolvimento do pré-câncer e do câncer de colo de útero. O rastreamento do câncer de
colo de útero no sistema público no Brasil ainda é realizado pelo exame citopatológico, dessa
forma, o objetivo deste estudo é comparar a frequência de exames citopatológicos alterados de
colo de útero em pacientes vacinadas e não vacinadas da população elegível para vacinação
contra HPV no Distrito Federal. Foram incluídos resultados de exames realizados nos anos de
2018 a 2021 de pacientes com nascimento a partir do ano 2000. A situação vacinal das pacientes
foi obtida em lista disponibilizada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Um total de 9629
exames citopatológicos de colo de útero da população elegível para vacinação contra HPV foi
analisado. Apenas 48,18% dos exames eram de pacientes vacinadas e a maioria (93,05%) delas
recebeu 3 ou 2 doses da vacina. As categorias diagnósticas de exames alterados mais
frequentes em ambos os grupos, vacinadas e não vacinadas, foram as de células escamosas
atípicas de significado indeterminado (atypical squamous cells of undetermined significance,
ASC-US) e lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (low-grade squamous intraepithelial
lesion, LSIL), correspondendo a 53,38% e 38,41% dos exames alterados em não vacinadas e
60,25% e 31,08% em vacinadas. A frequência do total exames alterados foi de 7,09% e de
6,72%, respectivamente, em não vacinadas e vacinadas, sendo 5,21% menor em exames de
pacientes vacinadas. A frequência total de exames das categorias diagnósticas ASC-US e LSIL
foi de 6,51% e 6,14%, respectivamente, em não vacinadas e vacinadas, sendo 5,68% menor em
vacinadas, quando se considera ambas as categorias. A frequência de exames das categorias
diagnósticas para as quais se recomenda colposcopia (ASC-H, HSIL e AGC) não foi diferente
entre não vacinadas e vacinadas (0,58% x 0,58%). Com relação aos achados anormais na
microbiologia, quando se considera organismos endógenos, bacilos supracitoplasmáticos e
Candida spp foram os mais frequentes e não houve diferença significativa na frequência entre
vacinadas e não vacinadas. Em se tratando de achados anormais na microbiologia sugestivos
de ISTs, presença de Trichomonas vaginalis e de efeito citopático pelo vírus Herpes, não se
observou diferença significativa entre vacinadas e não vacinadas. Pode-se concluir, portanto,
que o impacto inicial após 9 anos da implantação da vacinação contra HPV está na redução, em
vacinadas, do total de exames alterados e de exames das categorias ASC-US e LSIL, quando
analisadas em conjunto. O diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto gau (HSIL), no
exame citopatológico de colo de útero de pacientes vacinadas, ressalta a importância de se
definir quais os tipos de HPV, associados ou não à vacina quadrivalente, são os responsáveis
pelo desenvolvimento destas lesões e, consequentemente, qual seria o custo/benefício da
implantação da vacina nonavalente no Brasil. Destaca-se ainda que não se observou uma
associação da situação vacinal com infecções endógenas ou sexualmente transmissíveis que
são detectáveis pelo exame citopatológico de colo de útero e que demandam tratamento. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de apoio à pesquisa do DF (FAP-DF) e Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Exame citopatológico de colo de útero na população elegível para vacinação contra HPV : estudo comparativo entre não vacinadas e vacinadas | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | HPV - vírus | pt_BR |
dc.subject.keyword | Câncer - prevenção | pt_BR |
dc.subject.keyword | Vírus do papiloma | pt_BR |
dc.subject.keyword | Microbiologia molecular | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Cervical cancer is the third most common cancer in incidence and mortality in women in Brazil.
The natural history of cervical cancer initially involves high-risk HPV types infection with
progression to pre-cancer and invasive cancer. Vaccination against HPV was implemented in
the Federal District in 2013, with the quadrivalent vaccine, which targets, among the high-risk
types of HPV, only types 16 and 18, unlike the nonavalent vaccine, which also protects against
high-risk types 31, 33, 45, 52 and 58. In Brazil, after the implementation of the vaccine, there
was a reduction in the incidence only of HPV types associated with the quadrivalent vaccine
and there are no studies showing the impact of HPV vaccination on the development of
precancer and cervical cancer. Cervical cancer screening in Brazil is still performed by
cytopathological examination, thus, the objective of this study is to compare the frequency of
abnormal cervical cytopathological results in eligible for HPV vaccination patients ( vaccinated
and unvaccinated) in the Federal District. Results of cervical cytology performed in the years
2018 to 2021 of patients born after the year 2000 were included. The vaccination status of the
patients was obtained in list made available by the Health Department of the Federal District.
A total of 9629 cervical cytology from the population eligible for HPV vaccination were analyzed
from 2018 to 2021. Only 48.17% of the exams were from vaccinated patients and most
(93.05%) of them received 3 or 2 doses of the vaccine. The most frequent diagnostic
categories of abnormal exams in both groups, vaccinated and unvaccinated, was atypical
squamous cells of undetermined significance (ASC-US) and low-grade squamous
intraepithelial lesion (LSIL), corresponding to 53.38% and 38.41% of the abnormal exams in
unvaccinated and 60.25% and 31.08% in vaccinated. The frequency of abnormal exams was
7.09% and 6.72%, respectively, in unvaccinated and vaccinated patients, being 5.21% lower
in exams of vaccinated patients, but this difference was not significant. The frequency of exams
for both ASC-US and LSIL diagnostic categories was 6.51% and 6.14%, respectively, in
unvaccinated and vaccinated subjects (5.68% lower in vaccinated patients). The frequency of
exams of the diagnostic categories for which colposcopy is recommended (ASC-H, HSIL and
AGC) was not different between non-vaccinated and vaccinated (0.58% x 0.58%). Regarding
the abnormal findings of organisms considered endogenous, supracytoplasmic bacilli and
Candida sp were the most frequent and there was no significant difference in frequency
between vaccinated and unvaccinated. In terms of abnormal findings in the microbiology
suggestive of STIs, presence of Trichomonas vaginalis and cytopathic effect by the Herpes
virus, no significant difference was observed between vaccinated and unvaccinated. It can
therefore be concluded that the initial impact after 9 years of implementation of HPV
vaccination is the reduction, in vaccinated women, of the total of altered exams and of exams
of both ASC-US and LSIL categories, when analyzed together. The diagnosis of high grade
squamous intraepithelial lesion in the cervical cytology of vaccinated patients, highlights the
importance of defining which types of HPV, associated or not with the quadrivalent vaccine,
are the most common responsible for the development of these lesions and, consequently,
what would be the cost/benefit of implementing the nonavalent vaccine in Brazil. There was
no association between vaccination status and infections, endogenous or sexually transmitted,
that are detectable by cervical cytology and which would require treatment. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FMD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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