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Título: Sobrevivências de cidades-ruínas pós barragem de Itaparica : uma montagem urbana
Outros títulos: Survivors of cities in ruin of the itaparica dam : an urban assembly
Autor(es): Teixeira, Carolina Guida
Trevisan, Ricardo
Afiliação do autor: Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Departamento de Teoria e História
Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Assunto: Paisagens inundada
Barragens e reservatórios de inundação
São Francisco, Rio (Brasil)
Memória
Data de publicação: 6-Jun-2024
Editora: Grupos de Pesquisa CNPQ Cidade+Contemporanenidade (PROGRAU/UFPel) e Arquitetura, Derrida e Interconexões (PROPAR/UFRGS)
Referência: GUIDA, Carolina; TREVISAN, Ricardo. Sobrevivências de cidades-ruínas pós barragem de Itaparica: uma montagem urbana. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 8, n. 29, p. 372-391, 6 jun. 2024. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/27121. Acesso em: 18 set. 2024.
Resumo: Desde o período colonial até a contemporaneidade, a perenidade do Rio São Francisco em plena região semiárida demarca um motivo primordial para atrair comunidades e consolidar cidades. Após 1970, porém, ao contrário de fundarem cidades, as águas do São Francisco afundaram as mesmas pela construção de usinas hidrelétricas e respectivos represamentos. Com o objetivo de expandir a oferta energética na região e promover o desenvolvimento econômico das áreas vulneráveis no Nordeste, a construção de tais infraestruturas acabaram por inundar inúmeros assentamentos às margens do Velho Chico. Consequentemente, centenas de famílias foram compulsoriamente transferidas para novas cidades, as “cidades barrageiras”. Num ato de resistência ao silenciamento, no presente trabalho serão analisadas as ruínas materiais de três cidades submersas pela ação antrópica, que deram lugar às respectivas “cidades barrageiras” de Petrolândia (PE), Itacuruba (PE) e Rodelas (BA) – realocadas em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica (1988) entre os estados de Pernambuco e Bahia. Mediante o método-montagem benjaminiano e respectivas interpretações, assim como uso de procedimentos de caráter histórico-investigativo e cartográfico, busca-se, à contrapelo, documentar e mapear tais reminiscências e, assim, dar voz a novas formas de pensar e articular a paisagem, resistindo à eminente constante de desaparecimento.
Abstract: From the colonial period to the present day, the perenniality of the São Francisco River in the middle of the semi-arid region has been a major reason for attracting communities and consolidating towns. After 1970, however, instead of founding cities, the waters of the São Francisco sank them through the construction of hydroelectric plants and their damming. With the aim of expanding the region’s energy supply and promoting the economic development of vulnerable areas in the Northeast, the construction of these infrastructures ended up flooding countless settlements on the banks of the Velho Chico. As a result, hundreds of families were forced to move to new towns, the “barrage towns”. In an act of resistance to silencing, this paper will analyze the material ruins of three towns submerged by anthropic action, which gave way to the respective “barrage towns” of Petrolândia (PE), Itacuruba (PE) and Rodelas (BA) - relocated because of the construction of the Itaparica Hydroelectric Power Plant (1988) between the states of Pernambuco and Bahia. Using the Benjaminian montage method and its respective interpretations, as well as historical-investigative and cartographic procedures, the aim is to document and map these reminiscences and thus give voice to new ways of thinking and articulating the landscape, resisting the eminent constant of disappearance.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Versão da editora: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/27121
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

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