Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Sobrinho, Fernando Luiz Araújo | pt_BR |
dc.contributor.author | Santos, Alisson Almeida dos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-09-24T18:47:18Z | - |
dc.date.available | 2024-09-24T18:47:18Z | - |
dc.date.issued | 2024-09-24 | - |
dc.date.submitted | 2024-04-01 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Alisson Almeida dos. Dos criadores de gado aos plantadores de soja: a restruturação produtiva do Nordeste do Tocantins e os índios Krahô. 2024. 124 f., il. Tese (Doutorado em Geografia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50423 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho tem o propósito principal de compreender e analisar a
restruturação produtiva do nordeste do estado do Tocantins a partir das
diferenças, semelhanças e relações entre as frentes de exploração pastoril (que
no passado impeliu-se contra o povo Krahô) e do agronegócio (que hoje cerca o
Território Indígena) naquela região. Abordar a questão dos indígenas no Brasil
atual implica discutir a rica diversidade de povos que são os habitantes
originários das terras que agora conhecemos como o continente americano. Tais
populações já ocupavam estas regiões há milênios, muito antes da chegada e
invasão dos colonizadores europeus. A formação territorial do Brasil é um reflexo
da complexa e desigual interação entre os povos indígenas e os processos
colonizadores. O contato com os europeus resultou em deslocamentos forçados
e alterações significativas nas estruturas sociais e territoriais das comunidades
indígenas. Nesse contexto, o Sul do Maranhão e o Nordeste do Tocantins foram
palco de um fenômeno muito recorrente desde que aqui chegaram os
colonizadores portugueses, que é o deslocamento populacional indígena em
resultado do avanço das frentes de exploração econômica e populacionais nãoindígenas. Ainda na primeira metade do século XIX, a expansão das frentes
pastoril e agrícola causaram o movimento migratório do povo indígena Krahô.
Uma série de políticas governamentais foram colocadas em prática pelo Estado
brasileiro para viabilizar a expansão no agronegócio pelo cerrado, tais como:
POLONOROESTE, POLOCENTRO, PRODECER, MATOPIBA, entre outros. É
percebido, desse modo, uma atuação contínua e aplicada dos agentes do Estado
em prol do setor agroindustrial e em desfavor dos grupos indígenas, quilombolas,
camponeses, posseiros etc. Para desvendar os “mitos” e desatar os “nós” do
agronegócio e fim de produzir uma Geografia sobre a produção do espaço no
nordeste do Tocantins pelos Krahô e pelas frentes de exploração econômica,
recorremos ao materialismo histórico e dialético como método de interpretação
da realidade, a partir da abordagem qualitativa. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Dos criadores de gado aos plantadores de soja : a restruturação produtiva do Nordeste do Tocantins e os índios Krahô | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povos indígenas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povo Krahô | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tocantins (Estado) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Questão agrária | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This work has the main purpose of understanding and analyzing the productive
restructuring of the northeast of the state of Tocantins based on the differences,
similarities and relationships between the fronts of pastoral exploitation (which in
the past was driven against the Krahô people) and agribusiness (which today
surrounds the Indigenous Territory) in that region. Addressing the issue of
indigenous people in Brazil today involves discussing the rich diversity of people
who are the original inhabitants of the lands we now know as the American
continent. Such populations had already occupied these regions for millennia,
long before the arrival and invasion of European colonizers. The territorial
formation of Brazil is a reflection of the complex and unequal interaction between
indigenous peoples and colonizing processes. Contact with Europeans resulted
in forced displacement and significant changes in the social and territorial
structures of indigenous communities. In this context, the South of Maranhão and
the Northeast of Tocantins were the scene of a very recurring phenomenon since
the Portuguese colonizers arrived here, which is the displacement of the
indigenous population as a result of the advance of economic exploitation and
non-indigenous population fronts. Still in the first half of the 19th century, the
expansion of the pastoral and agricultural fronts caused the migratory movement
of the Krahô indigenous people. A series of government policies were put into
practice by the Brazilian State to facilitate the expansion of agribusiness in the
cerrado, such as: POLONOROESTE, POLOCENTRO, PRODECER,
MATOPIBA, among others. In this way, a continuous and applied action by State
agents is perceived in favor of the agro-industrial sector and to the detriment of
indigenous groups, quilombolas, peasants, squatters, etc. To unravel the “myths”
and untie the “knots” of agribusiness and in order to produce a Geography about
the production of space in the northeast of Tocantins by the Krahô and the
economic exploration fronts, we resort to historical and dialectical materialism as
a method of interpreting reality, based on a qualitative approach. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Geografia (ICH GEA) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geografia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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