DC Field | Value | Language |
dc.contributor.advisor | Silva Junior, Augusto Rodrigues da | pt_BR |
dc.contributor.author | Mateus, Sophie Céline Sylvie Guérin | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-10-14T20:24:54Z | - |
dc.date.available | 2024-10-14T20:24:54Z | - |
dc.date.issued | 2024-10-14 | - |
dc.date.submitted | 2023-08-30 | - |
dc.identifier.citation | MATEUS, Sophie Céline Sylvie Guérin. Traduzindo Sagarana: geopoesia na travessia de Guimarães Rosa. 2023. 209 f. Tese (Doutorado em Literatura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50594 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esse estudo se iniciou com a tradução de três contos de Sagarana para o francês:
“Sarapalha”, “A hora e a vez de Augusto Matraga” e “Duelo”, considerando que o ato
tradutivo sempre permite uma leitura crítica da obra. De fato, o processo tradutório
necessita de uma compreensão ampla do texto, da forma como foi concebido e de todos
os elementos que o compõem a fim de recriá-los na outra língua. Além disso, a tradução
está num espaço “entre-lugares”, na liminaridade – como diria a Teoria da Geopoesia,
criando uma relação entre duas culturas, duas visões de mundo, evidenciando as
semelhanças e as diferenças. Desta forma, o fazer tradutório nos permitiu apreender os
diversos aspectos da cultura e das paisagens sertanejas e entender a relação que os
moradores da região constroem com seu meio e como esses elementos se tornam partes
integrantes da vocalidade e do pensamento metafísico do autor. Cria-se, então, um diálogo
entre o tradutor, a obra, os críticos (leitores) da obra e os leitores da tradução. No âmbito
das teorias da geopoesia e da literatura de campo, que procuram estudar as histórias dessas
pessoas do interior do Brasil, muitas vezes marginalizadas e pouco representadas na
literatura nacional, analisa-se como os diferentes aspectos da vida do povo sertanejo são
retratados de forma poética por João Guimarães Rosa. O escritor mineiro, um narrador
benjaminiano, típico dos fazedores de geopoesia, conserva um vínculo forte com o lugar
onde nasceu. Voltou à terra natal para trabalhar como médico. Depois, acompanhou uma
boiada e, na condição de etnoflâneur, continuou a anotar em cadernetas o que via, ouvia,
sentia, coletando o material que lhe permitiria criar uma obra rica e complexa, cujo
propósito é refletir e levar o leitor a refletir sobre a condição humana. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Traduzindo Sagarana: geopoesia na travessia de Guimarães Rosa | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Geopoesia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tradução e interpretação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Rosa, João Guimarães, 1908-1967 - crítica e interpretação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sertão | pt_BR |
dc.subject.keyword | Literatura brasileira - crítica, interpretação, etc | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This study began with the translation of three short stories from Sagarana into French:
"Sarapalha", "A hora e a vez de Augusto Matraga" and "Duelo", considering that the
translation allows a critical reading of the work. In fact, the translation process requires a
broad understanding of the text, the way it was conceived and all the elements that
compose it in order to recreate them in the other language. In addition, translation is in a
space "between places", in liminality – thinking with the Theory of Geopoetry, creating
a relationship between two cultures, two worldviews, highlighting similarities and
differences. In this way, the translation process has allowed us to grasp the various aspects
of the culture and landscapes of the Sertão and to understand the relationship that the
inhabitants of the region build with their environment and how these elements become
integral parts of the poetry and metaphysical thought of the author. This creates a dialog
between the translator, the work, the critics (readers) of the work and the readers of the
translation. Within the scope of theories of geopoetry and field literature, which seeks to
study the stories of these people from the interior of Brazil, often marginalized and poorly
represented in national literature, we analyze how the different aspects of the life of the
people from the Sertão are portrayed poetically by João Guimarães Rosa. The writer from
Minas Gerais, as a Benjaminian narrator, retains a strong bond with the place where he
was born. He returned later to his homeland to work as a doctor. Then he accompanied a
cattle drover and, as an ethnoflâneur, continued to write down in notebooks what he saw,
heard and felt, collecting the material that would allow him to create a rich and complex
work, whose purpose is to reflect and lead the reader to reflect on the human condition. | pt_BR |
dc.description.abstract3 | Cette étude a commencé par la traduction de trois nouvelles de Sagarana en français :
"Sarapalha", "A hora e a vez de Augusto Matraga" et "Duelo", considérant que la
traduction permet une lecture critique de l'œuvre. En effet, le processus de traduction
exige une compréhension approfondie du texte, de la manière dont il a été conçu et de
tous les éléments qui le composent afin de les recréer dans l'autre langue. En outre, la
traduction se situe dans un espace "entre-lieux", liminalité – avec la Théorie de la
Geopoesie, créant une relation entre deux cultures, deux visions de monde, mettant en
évidence les similitudes et les différences. Ainsi, le processus de traduction nous a permis
de saisir les différents aspects de la culture et des paysages du Sertão et de comprendre la
relation que les habitants de la région construisent avec leur environnement et comment
ces éléments deviennent des parties intégrantes de la poésie et de la pensée métaphysique
de l'auteur. Cela crée un dialogue entre le traducteur, l'œuvre, les critiques (lecteurs) de
l'œuvre et les lecteurs de la traduction. Dans le cadre des théories de la géopoésie et de la
littérature de terrain, qui cherchent à étudier les histoires de ces peuples de l'intérieur du
Brésil, souvent marginalisés et mal représentés dans la littérature nationale, nous
analysons comment les différents aspects de la vie du peuple sertanejo sont dépeints
poétiquement par João Guimarães Rosa. L'écrivain du Minas Gerais, en tant que conteur
benjaminien, conserve un lien fort avec le lieu où il est né. Il y est retourné pour travailler
comme médecin. Ensuite, il a accompagné un troupeau de bœufs et, en tant
qu'ethnoflâneur, il a continué à noter dans des carnets ce qu'il voyait, entendait, sentait,
recueillant ainsi la matière qui lui permettrait de créer une œuvre riche et complexe, dont
le but est de réfléchir et d'amener le lecteur à réfléchir sur la condition humaine. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Literatura | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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