Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silva, Cristhian Teófilo da | pt_BR |
dc.contributor.author | Rocha, Deyvisson Felipe Batista | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-12-03T20:18:58Z | - |
dc.date.available | 2024-12-03T20:18:58Z | - |
dc.date.issued | 2024-12-03 | - |
dc.date.submitted | 2024-05-15 | - |
dc.identifier.citation | ROCHA, Deyvisson Felipe Batista. Quando o réu é o Estado: revisitando a ação indenizatória dos Panará à luz do direito à memória, verdade, reparação e responsabilização para não-repetição. 2024. 133 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51070 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta pesquisa aborda a condenação da União e da Funai no início dos anos 2000 pelo
judiciário brasileiro. Condenação que obrigou os réus a pagarem 4 mil salários mínimos
de indenização ao povo indígena Panará. Esta ação indenizatória e posterior condenação
se deu por conta dos danos morais e materiais causados pela ação e omissão do Estado na
época do contato com este povo no início da década de 1970, quando da abertura da BR163 e posterior remoção deste povo para o Parque Indígena do Xingu. Este processo,
desde o contato até a remoção, em menos de 2 anos, ceifou a vida de mais de 170 Panará.
A pesquisa pretende retomar esta ação indenizatória desde o início em 1994 até a vitória
parcial na justiça em 2000. Uma ação paradigmática na qual um povo indígena logrou
êxito contra empreendimentos levados a cabo pelo estado brasileiro no período da
ditadura militar. A pesquisa investigará como a reparação foi implementada como ação
indenizatória somada com a demarcação de parte do território Panará, enfatizando,
principalmente, a incompletude da indenização em relação aos eixos da justiça de
transição, recém incorporada ao debate. Considerando, entretanto, o ineditismo e o
contexto da ação, que não contava com outros exemplos para se referenciar, abordaremos
este contexto através de uma pesquisa colaborativa com as próprias lideranças Panará,
trazendo ainda documentos históricos, alguns paralelos com outras ações que buscam
justiça para outros povos indígenas da América Latina vítima da ditadura, e entrevistas
com agentes envolvidos no processo, bem como os avanços alcançados a partir dos
trabalhos da Comissão Nacional da Verdade do Brasil e suas recomendações frente às
violações dos direitos humanos dos povos indígenas no contexto da ditadura militar. | pt_BR |
dc.language.iso | Portugûes | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Quando o réu é o Estado : revisitando a ação indenizatória dos Panará à luz do direito à memória, verdade, reparação e responsabilização para não-repetição | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Paraná (Estado) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Responsabilidade do Estado | pt_BR |
dc.subject.keyword | Indenização | pt_BR |
dc.subject.keyword | Justiça de transição | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ditadura militar - Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This research deals with the condemnation of the Union and FUNAI in the early 2000s
by the Brazilian judiciary. This conviction forced the defendants to pay 4,000 minimum
wages in compensation to the Panará indigenous people. This compensation action and
subsequent conviction was due to the moral and material damage caused by the actions
and omissions of the state at the time of contact with this people in the early 1970s, when
the BR-163 highway was opened and they were subsequently removed to the Xingu
Indigenous Park. This process, from contact to removal, took the lives of more than 170
Panará in less than two years. The research aims to revisit this compensation action from
its inception in 1994 until the partial victory in court in 2000. It was a paradigmatic action
in which an indigenous people succeeded against undertakings carried out by the
Brazilian state during the military dictatorship. The research will investigate how the
reparation was implemented as a compensation action in addition to the demarcation of
part of the Panará territory, emphasizing, above all, the incompleteness of the
compensation in relation to the axes of transitional justice, recently incorporated into the
debate. Considering, however, the unprecedented nature and context of the action, which
had no other examples to refer to, we will approach this context through collaborative
research with the Panará leaders themselves, as well as historical documents, some
parallels with other actions seeking justice for other indigenous peoples in Latin America
who were victims of the dictatorship, and interviews with agents involved in the process,
as well as the progress made since the work of Brazil's National Truth Commission and
its recommendations regarding violations of the human rights of indigenous peoples in
the context of the military dictatorship. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Esta investigación aborda la condena del la Union y la FUNAI a principios de la década
de 2000 por parte de la justicia brasileña. Esta condena obligó a los acusados a pagar
4.000 salarios mínimos como indemnización al pueblo indígena Panará. Esta acción
indemnizatoria y posterior sentencia surgió del daño moral y material causado por la
acción y omisión del Estado en el momento del contacto con este pueblo a principios de
los años 70, cuando se abrió la autopista BR-163 y posteriormente fueron trasladados al
Parque Indígena del Xingu. Este proceso, desde el contacto hasta la expulsión, se cobró
la vida de más de 170 panará en menos de dos años. El objetivo de la investigación es
hacer un recorrido por esta acción de indemnización desde su inicio en 1994 hasta la
victoria parcial en los tribunales en 2000. Fue un caso paradigmático en el que un pueblo
indígena triunfó contra los emprendimientos llevados a cabo por el Estado brasileño
durante la dictadura militar. La investigación indagará cómo la reparación fue
implementada como una acción de compensación además de la demarcación de parte del
territorio Panará, enfatizando principalmente lo incompleto de la compensación en
relación a los ejes de la justicia transicional, recientemente incorporados al debate.
Considerando, sin embargo, el carácter inédito y el contexto de la acción, que no tenía
otros ejemplos a los cuales referirse, abordaremos este contexto a través de una
investigación colaborativa con los propios líderes Panará, aportando también documentos
históricos, algunos paralelos con otras acciones de búsqueda de justicia para otros pueblos
indígenas de América Latina víctimas de la dictadura, y entrevistas con agentes
involucrados en el proceso, así como los avances logrados a partir del trabajo de la
Comisión Nacional de la Verdad de Brasil y sus recomendaciones en relación a las
violaciones de los derechos humanos de los pueblos indígenas en el contexto de la
dictadura militar. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Sociais (ICS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Estudos Latino-americanos (ICS ELA) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - Estudos Comparados sobre as Américas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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