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dc.contributor.advisorBarroso, Eloisa Pereirapt_BR
dc.contributor.authorSarmento, Layra de Sousa Cruzpt_BR
dc.date.accessioned2024-12-26T18:01:43Z-
dc.date.available2024-12-26T18:01:43Z-
dc.date.issued2024-12-26-
dc.date.submitted2024-09-25-
dc.identifier.citationSARMENTO, Layra de Sousa Cruz. “Bandido não, eu tomo pelas armas!” Estudo sobre o cangaço, sertão e o banditismo nordestino (1890-1940). 2024. 177 f., il. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/51247-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2024.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese apresenta uma análise sobre o fenômeno do Cangaço que surgiu no Sertão Nordestino brasileiro, enquanto um movimento de contestação às estruturas do Estado e da sociedade vigentes em fins do século XIX e início do século XX. O Cangaço, longe de ser considerado um movimento exclusivamente criminoso, possuía motivações políticas e sociais para suas ações. O Cangaço sob essa perspectiva, foi analisado por meio de alguns aspectos elementares da constituição da cultura nordestina. A ideia de Sertão como beira mundo, possibilita a compreensão de um imaginário criativo, inventivo e de resistência que permite, a desconstrução das interpretações de exclusiva precariedade sertaneja. A Literatura de Cordel desempenha um papel fundamental na propagação de narrativas sobre o Cangaço, que vão na contração do discurso que criminaliza o fenômeno cangaceiro. Os periódicos também desempenham uma função crucial, na disseminação de narrativas que responsabilizam o Cangaço como principal agente das mazelas sociais do Sertão. A análise desses diferentes discursos, pelo viés do silenciamento, possibilitou o entendimento da desresponsabilização do Estado pelas situações de miserabilidade sertaneja e como o aparelhamento das instituições Estatais se tornou responsável, pela descrença dos sertanejos das ações governamentais. À medida que a inação do governo afastava o povo, este, se aproximava dos cangaceiros pois, naquele contexto, o Cangaço simbolizava a contestação política e uma forma de justiça paralela que conseguia fazer reparações. Mediante a análise desses discursos, é agregado mais uma camada de sentido ao conceito de Banditismo Social, pelo fato de ter que se levar em consideração que, o estabelecimento de alianças entre grupos dominadores e cangaceiros, não era uma ação unilateral por parte dos cangaceiros, o Estado possuía interesses políticos nessa relação. Acessar outros regimes de verdade sobre o fenômeno do Cangaço, se tornou profícuo sobretudo por ter privilegiado a perspectiva do povo.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title“Bandido não, eu tomo pelas armas!” : estudo sobre o cangaço, sertão e o banditismo nordestino (1890-1940)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordCangaçopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura de cordelpt_BR
dc.subject.keywordSilenciamentopt_BR
dc.subject.keywordRevistaspt_BR
dc.subject.keywordSertão - Brasilpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This dissertation analyzes the phenomenon of Cangaço that emerged in the Brazilian Northeastern Sertão, as a movement of contestation against the structures of the State and society in force at the end of the 19th century and the beginning of the 20th century. Cangaço, far from being considered an exclusively criminal movement, had political and social motivations for its actions. Cangaço from this perspective was analyzed through some elementary aspects of the constitution of northeastern culture. The idea of Sertão as a world border enables the understanding of a creative, inventive, and resistant imaginary that allows the deconstruction of interpretations of exclusive sertanejo precariousness. Cordel Literature plays a fundamental role in the propagation of narratives about Cangaço, contradicting the discourse that criminalizes the cangaceiro phenomenon. The newspapers also play a crucial role in disseminating narratives that blame Cangaço as the main agent of the social ills of the Sertão. The analysis of these different discourses, from the perspective of silencing, made it possible to understand the State's lack of responsibility for the situations of poverty in the Sertão and how the rigging of State institutions became responsible for the disbelief of the Sertão's residents in government actions. As the government's inaction alienated the people, they became closer to the cangaceiros because, in that context, Cangaço symbolized political protest and a form of parallel justice that managed to make reparations. Through the analysis of these speeches, another layer of meaning is added to the concept of Social Banditry, since it must be considered that the establishment of alliances between dominant groups and cangaceiros was not a unilateral action on the part of the cangaceiros, the State had political interests in this relationship. Accessing other regimes of truth about the phenomenon of Banditry became fruitful, especially because it privileged the people's perspective.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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