http://repositorio.unb.br/handle/10482/51386
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FernandaDiasDeFreitasPimenta_TESE.pdf | 3,91 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Subversivas : palhaçarias feministas |
Autor(es): | Pimenta, Fernanda Dias de Freitas |
Orientador(es): | Tenenblat, Nitza |
Assunto: | Palhaço Feminismo Dramaturgia Palhaçarias femininas Subversão |
Data de publicação: | 16-Jan-2025 |
Data de defesa: | 30-Ago-2024 |
Referência: | PIMENTA, Fernanda Dias de Freitas. Subversivas: palhaçarias feministas. 2024. 282 f., il. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumo: | O presente estudo investigou os modos pelos quais a palhaçaria feminina responde e contesta imposições de gênero demandadas às mulheres, consolidando-se como instrumento para criações dramatúrgicas cômicas feministas. A proposta foi refletir sobre a palhaçaria criada e vivenciada por mulheres e suas relações com pensamentos/atitudes/ideias dos feminismos. Investigações sobre a mulher na palhaçaria, a comicidade e os diversos feminismos são pontos de partida para esta análise, que se desdobra em entrevistas com palhaças da contemporaneidade, abarcando também montagens cômicas de cenas e espetáculos brasileiros. Esta pesquisa buscou mapear discursos, narrativas e dramaturgismos feministas presentes nas palhaçarias contemporâneas, em seus diversos estilos: as (estrategicamente) binaristas, as decoloniais e as queers. Contou também com a criação e análise procedimental de um espetáculo solo vivenciado e montado por mim, palhaça-pesquisadora. A atuação na palhaçaria é uma ação que promove mudanças na sociedade. Por meio da palhaçaria e da comicidade, defendo que podemos provocar reflexões sobre nossa condição de mulher, trazendo para o cerne da cena dramaturgias que evidenciam opressões de gênero. Numa cultura sexista e patriarcal, engendrada, como pode a construção social da mulher servir de base ao processo dramatúrgico e criativo das palhaças? E como se materializam as decisões dramatúrgicas das palhaças que abordam questões femininas, feministas e de gênero? A metáfora cômica da palhaça parte de questões pessoais e íntimas para tocar em sistemas sociais engendrados e universais, de modo a, primeiramente, denunciar e, consequentemente, minimizar os prejuízos da desigualdade entre gêneros. Ao longo do trabalho, os principais diálogos são estabelecidos com a psicóloga Valeska Zanello, com a pesquisadora de gênero Judith Butler, e com a autora decolonial María Lugones, além das palhaças Daiani Brum, Ana Borges, Karla Cordeiro, Melissa Caminha e u pesquisadore e palhace Manu Cardoso. E, embora a pesquisa contemple os elementos responsáveis pela criação em palhaçaria, seu foco primordial é a recente renovação de suas dramaturgias cômicas por meio de um viés feminino, feminista e subversivo. |
Abstract: | This study investigated the ways in which female clowning responds to and challenges gender impositions demanded of women, consolidating itself as an instrument for feminist comedic dramaturgical creations. The proposal was to reflect on the clowning created and experienced by women and its relations with feminist thoughts/attitudes/ideas. Investigations into women in clowning, comedy, and the various feminisms are starting points for this analysis, which unfolds in interviews with contemporary clowns, also encompassing comedic productions of Brazilian scenes and shows. This research sought to map feminist discourses, narratives, and dramaturgisms present in contemporary clowning, in its various styles: the (strategically) binary, the decolonial, and the queer. It also included the creation and procedural analysis of a solo show experienced and put together by me, a clown-researcher. Acting in clowning is an action that promotes changes in society. Through clowning and comedy, I argue that we can provoke reflections on our condition as women, bringing to the center of the scene dramaturgies that highlight gender oppressions. In an engendered sexist and patriarchal culture, how can the social construction of women serve as a basis for the dramaturgical and creative process of female clowns? And how do the dramatic decisions of female clowns that address feminine, feminist and gender issues materialize? The comedic metaphor of the female clown starts from personal and intimate issues to touch on engendered and universal social systems, in order to first denounce and, consequently, minimize the harm of gender inequality. Throughout the work, the main dialogues are established with psychologist Valeska Zanello, gender researcher Judith Butler, and decolonial author María Lugones, in addition to the clowns Daiani Brum, Ana Borges, Karla Cordeiro, Melissa Caminha and researcher and clown Manu Cardoso. And, although the research contemplates the elements responsible for the creation of clownery, its primary focus is the recent renewal of its comic dramaturgies through a feminine, feminist and subversive bias. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Artes (IdA) Departamento de Artes Cênicas (IdA CEN) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Cênicas, Programa de Pós- Graduação em Artes Cênicas, 2024. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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