Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nicola, André Moraes | pt_BR |
dc.contributor.author | Rocha, Amanda Pereira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-16T20:26:31Z | - |
dc.date.available | 2025-01-16T20:26:31Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-16 | - |
dc.date.submitted | 2024-03-13 | - |
dc.identifier.citation | ROCHA, Amanda Pereira. O papel da melanina e da lacase 1 de Cryptococcus neoformans na inflamação e morte celular de macrófagos humanos. 2024. 124 f. Tese (Doutorado em Biologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51396 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Cryptococcus neoformans é o agente mais comum da criptococose. Anualmente,
ocorrem cerca de 152 mil novos casos de criptococose, sendo que 73% destes levam à
morte. C. neoformans é capaz de produzir melanina, que é catalisada pela enzima lacase
1 (LAC1). Embora a melanina em C. neoformans tenha um papel na sobrevivência do
fungo no ambiente externo, este componente desenvolveu-se como um importante fator
de virulência durante a interação com o hospedeiro mamífero, favorecendo a infecção. A
cápsula de C. neoformans, fator de virulência mais crítico desse patógeno, já apresentou
alguma interferência na inflamação e morte celular. No entanto, o papel da melanina e da
LAC1 na inflamação e morte das células hospedeiras humanas permanece obscuro.
Portanto, neste trabalho estudamos se a melanina e LAC1 intercedem em mediadores
inflamatórios produzidos por macrófagos humanos e, consequentemente, na sua morte. A
melanina causou menos fagocitose de células de levedura no início da infecção (2 h.p.i),
mas não é possível notar diferença em leveduras internalizadas em períodos mais tardios
(24 h.p.i). Já LAC1 parece não interferir na fagocitose. C. neoformans promoveu ativação
da via NF-κB e IRF; entretanto, a melanina e o LAC1 não interferiram nesse processo.
Pudemos notar que C. neoformans promove mais morte apenas nas primeiras horas de
infecção, com quase três vezes mais apoptose em comparação com células sem
infecção. Porém, na infecção tardia, a morte lítica é predominante e a apoptose quase
inexistente com a interação de C. neoformans. A melanina diminui a apoptose tanto no
início como na infecção tardia, enquanto a LAC1 aumenta a apoptose nos primeiros
tempos, mas atenua a apoptose após 24 h.p.i. A caspase 8 (CASP8) é clivada e ativada
no início da infecção e se mantém ao longo desta. Por outro lado, CASP1, CASP3 e
GSDMD foram clivadas na infecção tardia. A ativação dessas proteínas provavelmente
explica mais apoptose observada no início e morte lítica no final da infecção. Investigando
qual fator do hospedeiro relacionado à inflamação poderia ser afetado pela infecção por
C. neoformans, NLRP3, AIM2, CASP1 e CASP8 parecem estar envolvidos, uma vez que
sua inibição afeta a fagocitose de células de levedura, aumenta a morte celular, embora
diminua a apoptose, principalmente nas primeiras horas. Por outro lado, a inibição de
CASP1 causou menos fagocitose e ligeiro aumento de morte no início, que foi mais
pronunciado na infecção tardia. Porém, não conseguimos observar esses fenômenos na
presença de melanina no início da infecção, enquanto a presença de LAC1 pode ser
necessária para desencadear a morte por CASP8 sem afetar NLRP3 e AIM2. Portanto,
melanina e LAC1 de C. neoformans poderiam afetar a inflamação e a morte celular, talvez
mediada por NLRP3, AIM2 e CASP8 das células hospedeiras. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Criptococose | pt_BR |
dc.title | O papel da melanina e da lacase 1 de Cryptococcus neoformans na inflamação e morte celular de macrófagos humanos | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Cryptococcus neoformans | pt_BR |
dc.subject.keyword | Melanina | pt_BR |
dc.subject.keyword | Lacase 1 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Macrófagos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Inflamação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Imunidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Infecção | pt_BR |
dc.subject.keyword | Morte celular | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Cryptococcus neoformans is the most common agent of cryptococcosis. Every year,
around 152,000 new cases of cryptococcosis occur, 73% of which lead to death. C.
neoformans is capable of producing melanin, which is catalyzed by the enzyme laccase 1
(LAC1). Although melanin in C. neoformans plays a role in the survival of the fungus in the
external environment, this component developed as an important virulence factor during
interaction with the mammalian host, favoring infection. The C. neoformans capsule, the
most critical virulence factor of this pathogen, has already shown some interference with
inflammation and cell death. However, the role of melanin and LAC1 in human host cell
inflammation and death remains unclear. Therefore, in this work we studied whether
melanin and LAC1 intervene in inflammatory mediators produced by human macrophages
and, consequently, in their death. Melanin caused less phagocytosis of yeast cells at the
beginning of infection (2 h.p.i), but it was not possible to notice a difference in yeast
internalized at later periods (24 h.p.i). LAC1 does not seem to interfere with phagocytosis.
C. neoformans promoted activation of the NF-κB and IRF pathways; however, melanin and
LAC1 did not interfere with this process. We were able to notice that C. neoformans
promotes more death only in the first hours of infection, with almost three times more
apoptosis compared to cells without infection. However, in late infection, lytic death is
predominant and apoptosis is almost non-existent with the interaction of C. neoformans.
Melanin decreases apoptosis both at early and late infection, while LAC1 increases
apoptosis at early times, but attenuates apoptosis after 24 h.p.i. Caspase 8 (CASP8) is
cleaved and activated at the beginning of infection and remains throughout it. On the other
hand, CASP1, CASP3 and GSDMD were cleaved in late infection. Activation of these
proteins likely explains more apoptosis observed early and lytic death late in infection.
Investigating which host factor related to inflammation could be affected by C. neoformans
infection, NLRP3, AIM2, CASP1 and CASP8 appear to be involved, since their inhibition
affects the phagocytosis of yeast cells, increases cell death, although decreases the
apoptosis, especially in the first hours. Conversely, CASP1 inhibition caused less
phagocytosis and a slight increase in early killing, which was more pronounced in late
infection. However, we were unable to observe these phenomena in the presence of
melanin at the beginning of infection, whereas the presence of LAC1 may be necessary to
trigger death by CASP8 without affecting NLRP3 and AIM2. Therefore, melanin and LAC1
from C. neoformans could affect inflammation and cell death, perhaps mediated by
NLRP3, AIM2 and CASP8 of host cells. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Biologia Celular (IB CEL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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