Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Bocca, Anamélia Lorenzetti | pt_BR |
dc.contributor.author | Castro, Thaís Bergmann de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-16T20:26:35Z | - |
dc.date.available | 2025-01-16T20:26:35Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-16 | - |
dc.date.submitted | 2024-09-10 | - |
dc.identifier.citation | CASTRO, Thaís Bergmann de. Análise de modelo murino experimental de melanoma após protocolos de vacinação com indução de morte celular imunogênica. 2024. 82 f. Tese (Doutorado em Biologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51404 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | O melanoma é um câncer de pele maligno que apresenta alta taxa
de metástase e mortalidade, sendo um problema socioeconômico
significativo devido ao alto custo de tratamento e acompanhamento dos
pacientes. A incidência dessa doença está em crescimento rápido e é mais
comum em pessoas caucasianas, afetando principalmente indivíduos
jovens e de meia-idade. O melanoma surge a partir de mutações nos
melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele, e pode ser
cutâneo ou de mucosa, sendo o primeiro mais comum e apresentando
melhor prognóstico. Fatores genéticos e ambientais influenciam no
desenvolvimento do melanoma, e os tratamentos disponíveis incluem
quimioterapia, terapias alvo e imunoterapia. No entanto, o rápido avanço
e agressividade do melanoma representam desafios no tratamento,
destacando a necessidade de estudos e aprimoramento das abordagens
terapêuticas. A utilização de vacinas terapêuticas, que ativam o sistema
imunológico contra o tumor, é uma promessa no tratamento de tumores
resistentes, incluindo o melanoma, proporcionando uma alternativa eficaz
e apresentando menos efeitos colaterais em comparação aos tratamentos
convencionais. Neste trabalho analisamos o papel de uma nova
abordagem terapêutica a partir da vacinação com células tumorais em
morte imunogênica. A morte imunogênica tem como objetivo modular a
ativação da resposta imunológica no local de desenvolvimento do tumor,
onde células tumorais mortas estimulam o reconhecimento e a destruição
das células tumorais remanescentes. A morte imunogênica é
caracterizada pela liberação de sinais de perigo, como proteínas de
choque térmico e ATP, que alertam e recrutam células imunológicas para
o local da morte celular. Nossos dados in vitro demonstraram que o
tratamento com a doxorrubicina foi mais eficiente na indução da morte
imunogênica nas células tumorais em estudo do que outros
quimioterápicos testados. Nos ensaios in vivo observamos que existe uma
diminuição do volume tumoral e maior recrutamento celular. O tratamento
foi realizado antes e após a instalação do tumor e as duas modalidades
demonstraram diminuição do crescimento do tumor quando comparado a grupos tratados com vacinas feitas com células mortas por necrose. A
vacinação realizada após a indução do tumor, além de mais realista do
ponto de vista comercial, apresentou maior diminuição do tumor do que a
vacinação realizada antes da instalação tumoral. Analisando as citocinas,
observamos um aumento da produção de IL1b em 48 horas, um aumento
de IFN-y na mesma condição, diminuição de IL-6 em 24 e 48 horas,
aumento de IL-10 e TNF-α, nos resultados in vivo vimos um tumor de
tamanho reduzido frente à vacinação e um aumento nos números de
linfócitos de memória. Nossos resultados demonstraram que a vacinação
com células de melanoma em morte imunogênica contribuiu para a
diminuição do tamanho tumoral, recrutamento celular e na ativação
imunológica de forma geral, induzindo uma resposta antitumoral. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Análise de modelo murino experimental de melanoma após protocolos de vacinação com indução de morte celular imunogênica. | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Melanoma | pt_BR |
dc.subject.keyword | Morte celular imunogênica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Imunologia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Câncer | pt_BR |
dc.subject.keyword | Imunomodulação | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Melanoma is a malignant skin cancer that has a high rate of
metastasis and mortality, being a significant socioeconomic problem due
to the high cost of treatment and monitoring of patients. The incidence of
this disease is growing rapidly and is more common in Caucasian people,
mainly affecting young and middle-aged individuals. Melanoma arises from
mutations in melanocytes, cells responsible for skin pigmentation, and can
be cutaneous or mucosal, the former being more common and presenting
a better prognosis. Genetic and environmental factors influence the
development of melanoma, and available treatments include
chemotherapy, targeted therapies and immunotherapy. However, the rapid
advancement and aggressiveness of melanoma represent challenges in
treatment, highlighting the need for studies and improvement of
therapeutic approaches. The use of therapeutic vaccines, which activate
the immune system against the tumor, holds promise in the treatment of
resistant tumors, including melanoma, providing an effective alternative
and presenting fewer side effects compared to conventional treatments. In
this work we analyze the role of a new therapeutic approach based on
vaccination with tumor cells in immunogenic death. Immunogenic killing
aims to modulate the activation of the immune response at the site of tumor
development, where dead tumor cells stimulate the recognition and
destruction of remaining tumor cells. Immunogenic death is characterized
by the release of danger signals, such as heat shock proteins and ATP,
that alert and recruit immune cells to the site of cell death. Our in vitro data
demonstrated that treatment with doxerubicin was more efficient in
inducing immunogenic death in the tumor cells under study than other
chemotherapy drugs tested. In in vivo assays we observed that there is a
decrease in tumor volume and greater cell recruitment. The treatment was
carried out before and after the installation of the tumor and both modalities
demonstrated a reduction in tumor growth when compared to groups
treated with vaccines made with cells killed by necrosis. Vaccination
carried out after tumor induction, in addition to being more realistic from a
commercial point of view, showed greater tumor reduction than vaccination carried out before tumor onset. Analyzing the cytokines, we observed an
increase in the production of IL1b in 48 hours, an increase in IFN-y in the
same condition, a decrease in IL-6 in 24 and 48 hours, an increase in IL10 and TNF, in the in vivo results we saw a reduced tumor size due to
vaccination and an increase in the number of memory lymphocytes. Our
results demonstrated that vaccination with immunogenic dying melanoma
cells contributed to the reduction in tumor size, cell recruitment and overall
immune activation, inducing an antitumor response. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Biologia Celular (IB CEL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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