Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Garcia, Patrícia Azevedo | pt_BR |
dc.contributor.author | Dutra, Marianna Faria | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-10T20:16:47Z | - |
dc.date.available | 2025-02-10T20:16:47Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-10 | - |
dc.date.submitted | 2023-06-29 | - |
dc.identifier.citation | DUTRA, Marianna Faria. Fatores pré-operatórios preditores da deambulação no pós-operatório imediato de artroplastia de quadril em idosos: um estudo longitudinal. 2023. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51523 | - |
dc.description.abstract | Introdução: Entre os acometimentos a que os indivíduos idosos estão sujeitos e que
comprometem a sua deambulação destacam-se as fraturas de colo de fêmur, que são tratadas
com a artroplastia de quadril. Diversos fatores têm sido associados aos resultados físicofuncionais no pós-operatório (PO) de artroplastia de quadril, entretanto, a maioria dos estudos
investigou a deambulação tardia, apenas no sexo feminino ou em pacientes sem
comprometimento cognitivo. O objetivo do estudo foi identificar se idade, estado cognitivo,
índice de massa corporal, força muscular e capacidade funcional estão associados à
deambulação no pós-operatório imediato de artroplastia de quadril em idosos com fratura de
colo de fêmur. Secundariamente, objetivou-se verificar se as ferramentas de avaliação dos
fatores associados poderiam predizer a capacidade de deambulação no pós-operatório.
Métodos: Tratou-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo, com amostra de
conveniência recrutada no período de junho de 2021 a dezembro de 2022. Foram incluídos
todos os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos e que foram
admitidos na Unidade de Traumatologia e Ortopedia do Hospital de Base do Distrito Federal,
com diagnóstico de fratura de colo de fêmur submetidos à artroplastia de quadril. Antes da
cirurgia, foram avaliados idade, Índice de Massa Corporal (IMC), estado cognitivo (Mini
Exame do Estado Mental), capacidade funcional (Índice de Barthel Modificado) e força
muscular (dinamometria de preensão palmar). Até o terceiro dia pós-operatório, os
participantes foram avaliados quanto à capacidade de deambulação (≥10 passos). Foram
realizadas análises descritivas, comparações de médias, medianas e proporções e regressão
logística binária univariada e multivariada, com intervalo de confiança de 95%. Resultados:
Foram acompanhados 62 idosos. Os idosos capazes de deambular apresentaram
significativamente menor idade e maior força muscular comparados aos idosos incapazes de
deambular no PO. Na análise de regressão logística univariada, as variáveis idade, estado
cognitivo, capacidade funcional e força muscular se associaram à capacidade de deambulação
no PO (p<0,05), com OR variando de 0,819 a 1,314. Essas variáveis foram incluídas em
regressão logística multivariada, no qual o estado cognitivo (OR=1,219 [IC95% 1,059-1,404],
p<0,006) e a força muscular (OR=1,278 [IC95% 1,072-1,524], p<0,006) mantiveram-se
significativos. Adicionalmente, o MEEM e a dinamometria de preensão palmar apresentaramse acuradas para prever essa capacidade de deambulação no PO. Conclusão: Idosos com
fratura de colo de fêmur com maior força de preensão palmar e melhor estado cognitivo têm
maiores chances de deambular até o terceiro dia de pós-operatório de artroplastia de quadril.
O MEEM e a dinamometria de preensão palmar podem ser utilizados na triagem préoperatória visando reconhecer o risco de insucesso da deambulação imediata e direcionar
intervenções eficazes. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Fatores pré-operatórios preditores da deambulação no pós-operatório imediato de artroplastia de quadril em idosos : um estudo longitudinal | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Idosos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Artroplastia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Deambulação precoce | pt_BR |
dc.subject.keyword | Força muscular | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fatores de risco | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Background: Among the impairments that older individuals are subject to and that
compromise their walking, femoral neck fractures, which are treated with hip arthroplasty,
stand out. Several factors have been associated with physical-functional outcomes after hip
arthroplasty; however, most studies have investigated delayed ambulation only in females or
in patients without cognitive impairment. The purpose of the study was to determine whether
age, cognitive status, body mass index (BMI), muscle strength and functional capacity are
associated with ambulation in the immediate postoperative period of hip arthroplasty in older
adults with femoral neck fractures, and if the assessment tools for these factors can predict
early ambulation. Methods: This was an observational, longitudinal and prospective study,
with a convenience sample recruited from June 2021 to December 2022. All individuals aged
60 years or over, of both sexes, who were admitted to the Traumatology and Orthopedics Unit
of a hospital in the Federal District, with a diagnosis of femoral neck fracture who underwent
hip arthroplasty, were included. Age, BMI, cognitive status (Mini-Mental State Examination -
MMSE), functional capacity (Modified Barthel Index) and muscle strength (handgrip
dynamometry) were assessed before surgery and ambulation capacity (≥10 steps) was
evaluated up to three days after the procedure. Descriptive analyses, comparisons of means,
medians and proportions and univariate and multivariate binary logistic regression were
performed, with a 95% confidence interval. Results: 62 older people were followed. The
individuals able to walk were significantly younger and had greater muscle strength compared
to those unable to walk in the PO period. In the univariate logistic regression analysis, the
variables age, cognitive status, functional capacity and muscle strength were associated with
the ability to walk in the PO (p<0.05), with OR ranging from 0.819 to 1.314. These variables
were included in multivariate logistic regression, in which cognitive status (OR=1,219
[IC95% 1,059-1,404], p<0,006) and muscle strength (OR=1,278 [IC95% 1,072-1,524],
p<0,006) remained significant. Additionally, the MMSE and handgrip dynamometry were
accurate in predicting this ability to walk in the PO period. Conclusion: Older adults with
femoral neck fracture, greater grip strength and better cognitive status have a higher chance of
walking by the third day after hip arthroplasty. The MMSE and handgrip dynamometry can
be used in preoperative screening to assess the risk of unsuccessful early ambulation and
devise effective interventions. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde (FCTS) – Campus UnB Ceilândia | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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