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Título: Direito ao sonho e à emoção de (ser) tão artista : luta pela efetivação dos direitos humanos nas veredas da arte
Autor(es): Maciel, Marina Jucá
Orientador(es): Rampin, Talita Tatiana Dias
Assunto: Direitos humanos
Grande Sertão: Veredas
Direito Achado na Rua
Data de publicação: 14-Fev-2025
Referência: MACIEL, Marina Jucá. Direito ao sonho e à emoção de (ser) tão artista : luta pela efetivação dos direitos humanos nas veredas da arte. 2024. 298 f. Dissertação (Mestrado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: O Direito ao Sonho e à Emoção de (Ser) Tão Artista: luta pela efetivação dos direitos humanos nas veredas da arte. Por meio da metodologia de Estudo de Caso, entrevistamos 21(vinte e uma) artistas, participantes do movimento social Paramar. Refletimos sobre as suas práxis de lutas pela efetivação dos direitos humanos na superação das múltiplas opressões coloniais vividas no “Grande Sertão: Veredas” (ROSA, 2001) que, de forma metafórica, idealizamos, inicialmente, como local onde vivem pessoas inviabilizadas, socialmente marginalizadas, “zona de não ser” (FANON, 2008). Pelas veredas da arte, sonhos e emoções, é redesenhado como Zona de Ser, local de resistência, (re) existência, luta pelo acesso aos direitos humanos. Logo, o sertão transformando-se em (Ser) Tão, ou seja, “Ser” no sentido de ser humano e “Tão”, em sua plenitude de potencialidades, criatividades e fruição de direitos humanos. Por meio de lentes decoloniais, desaprendemos o que a colonialidade nos ensinou, reaprendemos, pintamos, desenhamos, bordamos, fotografamos, costuramos, reconstruímos, sonhamos, nos emocionamos com as artistas participantes. E, ao longo dessas veredas artística, encontramos os Direitos Humanos Achados na Arte. Após este emocionante encontro, conscientes de que os espaços de poder são ocupados, em regra, pela população hegemônica do norte global, avançamos para reassumir nosso legítimo lugar, que nos foi tomando pela colonização, para construirmos coletivamente um direito autêntico, achado na rua, na arte, no clamor das vozes das artistas, são os Direitos Humanos Achados na Arte. Nessas veredas, enfrentamos secas nos sertões e tempestades no Atlântico Vermelho, superamos os obstáculos, quebramos represas e barreiras, guiadas por nossos sonhos e emoções. Com muita coragem, chegamos na sede da ONU, em Genebra, onde tomamos nosso legítimo espaço e, assim, palestramos, refletimos, gritamos, lutamos, cantamos, nos manifestamos por meio da arte. Ao final, construímos coletivamente uma recomendação internacional de direitos humanos entregue à direção desse organismo internacional. Nas veredas de retorno ao Brasil, fortalecidos com os progressos atingidos, elaboramos a minuta do Projeto de Lei de Regulamentação da Profissão de Artistas Visuais (PL1928/24), em tramitação no Congresso Nacional. Logo, não obstante os avanços alcançados com muitas emoções vividas e sonhos realizados, temos consciência de que a luta stá apenas no começo por mais um sonho impossível, transformar-se em possível, até o “mundo ver uma flor brotar do impossível chão” dos grandes sertões nas veredas da arte.
Abstract: The Right to Dream and Emotion of “Ser Tão” (Being So) an artist: the human rights accomplishment on the paths of art defense, through the methodology Case Study, it was interviewed 21 (twenty-one) artists, participants in the “Paramar” social movement. It was reflected on their struggle praxis to carry out the human rights in overcoming the multiple colonial oppressions experienced in the "Grande Sertão: Veredas" (ROSA, 2001), which metaphorically we initially idealized as a place where unfeasible, socially marginalized people live, a "zone of non-being" (FANON, 2008). Through the paths of art, dreams and emotions, it is redesigned as a "Zone of Being", a place of resistance, (re)existence and the struggle for access to human rights. “(Ser) Tão”, In other words, “Ser” (Being) in the sense of being human and “Tão” (So) in its full potential, creativity and fruition of human rights. Through decolonial lenses, we unlearn what coloniality has taught us, we relearn, we paint, we draw, we embroider, we photograph, we sew, we reconstruct, we dream, we are moved by the participating artists. And along these artistic paths, we encountered Human Rights Found in Art. After this exciting encounter, aware that the spaces of power are usually occupied by the global north hegemonic population, we moved forward to retake our rightful place, which was taken from us by colonization, to collectively build an authentic right, found in the street, in art, in the artists' voices cry: these are the Human Rights Found in Art. On these paths, we faced droughts in the backlands, storms in the “Red Atlantic”, overcame obstacles, broke dams and barriers, guided by our dreams, emotions and with a lot of courage, we arrived at the UN headquarters in Geneva, took our right place, spoke, reflected, shouted, fought, sang and expressed ourselves through art. In the end, we collectively built an international human rights recommendation that was delivered to the head of this international organization. On the way back to Brazil, strengthened by the international progress we had made, we drafted the Bill to Regulate the Profession of Visual Artists (PL1928/24), which is currently going through the National Congress. We recognize that the struggle is just beginning for yet another impossible dream to become reality, until the "world sees a flower sprout from the impossible ground" of the “Grande Sertão” on the art paths.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Direito (FD)
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Direito
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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