Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51668
Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
AndreRobertoTonussiArnaut_TESE.pdf1,97 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Começo
Autor(es): Arnaut, André Roberto Tonussi
Orientador(es): Bensusan, Hilan Nissior
Assunto: Heidegger, Martin, 1889-1976
Derrida, Jacques, 1930-2004
Nancy, Jean-Luc, 1940-
Laruelle, François, 1937-2024
Data de publicação: 19-Fev-2025
Referência: ARNAUT, André Roberto Tonussi. Começo. 2024. 197 f. Tese (Doutorado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Esta tese começa da hesitação em começar uma tese, explorando o que estaria filosoficamente envolvido na dificuldade de colocar as primeiras letras na página em branco. Heidegger, Levinas e Derrida são mobilizados nesse primeiro momento, em que se trata sobretudo de desconstruir a ideia de começo enquanto Deus. O texto recomeça da preguiça em prosseguir, que é analisada em termos dos conceitos de obra e tarefa de Jean-Luc Nancy. O preguiçoso foge da obra, mas não da tarefa. A tarefa então se desdobra na brincadeira, em um “antiadultismo” ou “anti-sisudismo” de uma filosofia em segunda pessoa. Um você que não é o seu eu. Você=você=você..., na repetição rítmica do deferir indefinidamente da diferança (Derrida). A brincadeira como a modéstia do ser humano comum, que, se não é o homem-para-o-filósofo (François Laruelle), tampouco é o homem-para-o-intelectual. A espectralidade mostra-se, assim, como um modo de pensar para além do rigor da intelectualidade. A conclusão então aparece como um começo sob a forma de um convite, mas também da fachada de um final, e de uma gambiarra: a relação enquanto tal como o pensamento híbrido de Bruno Latour.
Abstract: This thesis starts from the very hesitation to begin a thesis, exploring what is philosophically involved in the difficulty of writing the first letters on a blank page. Heidegger, Levinas and Derrida are mobilized in this first moment, in which it is above all a question of deconstructing the idea of the beginning as God. The text starts again from the laziness to continue, which is analyzed in terms of Jean-Luc Nancy's concepts of work and task. The lazy person runs away from the work, but not from the task. The task then unfolds in playfulness, in an “anti-adultism” or “anti-seriousness” of a second-person philosophy. A you that is not your self. You=you=you..., in the rhythmic repetition of the indefinite deferring of differance (Derrida). Playfulness as the modesty of the common human being, who, if not the man-for-thephilosopher (François Laruelle), is not the man-for-the-intellectual either. Spectrality thus appears as a way of thinking beyond the rigor of intellectuality. The conclusion then appears as a beginning in the form of an invitation, but also the façade of an ending, and a gambiarra: relation as such as Bruno Latour's hybrid thinking.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Filosofia (ICH FIL)
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.