Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Portugal, Agnaldo Cuoco | pt_BR |
dc.contributor.author | Souza, Bruno Lomas de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-19T18:37:30Z | - |
dc.date.available | 2025-02-19T18:37:30Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-19 | - |
dc.date.submitted | 2024-11-11 | - |
dc.identifier.citation | SOUZA, Bruno Lomas de. Espírito de contestação: A defesa do teísmo sob a hegemonia do naturalismo. 2024. 165 f. Tese (Doutorado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51671 | - |
dc.description.abstract | A tese avalia a defesa do teísmo tendo como pano de fundo a basilaridade da
crença teísta e a hegemonia do naturalismo. Um dos pontos centrais estudados é a
atribuição do ônus da prova, que no debate sobre a existência de Deus vem atrelada à
objeção evidencialista à crença teísta. Visando a neutralizar a objeção evidencialista,
Alvin Plantinga defende a possibilidade de a crença em Deus ser apropriadamente básica,
desenvolvendo toda uma teoria, que é chamada de epistemologia reformada. Explico por
que, apesar de uma crença básica, por definição, não precisar de argumentos para ser
garantida, ainda assim é possível argumentar sobre ela. Defendo também a necessidade
de contextualização quando se invoca a basilaridade da crença teísta, pois seu poder
explanatório varia conforme o sistema religioso em questão enfatize a experiência ou a
crença. Recorro à abordagem de Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca para
argumentar que o debate sobre a existência de Deus, bem como qualquer debate
filosófico, não comporta ônus da prova. Para investigar o motivo de ser atribuído um ônus
da prova ao teísta, faço um resgate histórico e mostro que a hegemonia de crenças é o
fator responsável pela impressão de que esse ônus existe. Uma vez que a hegemonia atual
do naturalismo é ilegítima e que a basilaridade apropriada da crença em Deus é possível,
defendo que a rejeição da objeção evidencialista equivale a uma inversão do ônus da
prova (no sentido artificial em que ele é invocado). Por fim, apresento uma estratégia de
defesa do teísmo baseada em três frentes. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Espírito de contestação : a defesa do teísmo sob a hegemonia do naturalismo | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Deus | pt_BR |
dc.subject.keyword | Teísmo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ônus da prova | pt_BR |
dc.subject.keyword | Hegemonia de crenças | pt_BR |
dc.subject.keyword | Plantinga, Alvin Carl, 1932- | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The thesis evaluates the defense of theism given the background of the basicality
of theistic belief and the hegemony of naturalism. One of the central points studied is the
attribution of the burden of proof, which in the debate about the existence of God is linked
to the evidentialist objection to theistic belief. Aiming to neutralize the evidentialist
objection, Alvin Plantinga defends the possibility of belief in God being properly basic,
developing an entire theory, which is called Reformed epistemology. I explain why,
although a basic belief, by definition, does not need arguments to be warranted, it is still
possible to argue about it. I also defend the need for contextualization when invoking the
basicality of theistic belief, as its explanatory power varies depending on whether the
religious system in question emphasizes experience or belief. I resort to the approach of
Chaïm Perelman and Lucie Olbrechts-Tyteca to argue that the debate about the existence
of God, as well as any philosophical debate, carries no burden of proof. To investigate
why a burden of proof is attributed to the theist, I make a historical review and show that
the hegemony of beliefs is the factor responsible for the impression that this burden exists.
Since the current hegemony of naturalism is illegitimate and the proper basicality of belief
in God is possible, I argue that the rejection of the evidentialist objection amounts to a
shifting of the burden of proof (in the artificial sense it is invoked). Finally, I present a
strategy for defending theism based on three fronts. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Filosofia (ICH FIL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|