Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51684
Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
PedroIvoSalesCavalcante_DISSERT.pdf1,55 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Conceitos para quê? : da crítica de Jerry Fodor à abordagem neoempirista de Jesse Prinz
Autor(es): Cavalcante, Pedro Ivo Sales
Orientador(es): Leclerc, André
Assunto: Representações mentais
Intencionalidade (Filosofia)
Empirismo
Data de publicação: 19-Fev-2025
Referência: CAVALCANTE, Pedro Ivo Sales. Conceitos para quê? : da crítica de Jerry Fodor à abordagem neoempirista de Jesse Prinz. 2024. 132 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Durante décadas, tanto a filosofia como a ciência cognitiva se debateram sobre a natureza dos conceitos. Um princípio central tem sido a noção de que a posse conceitual precede sua individuação, o que sugere que teríamos a habilidade de possuir conceitos mesmo antes de havermos distinguido suas propriedades únicas, a partir da avaliação e da satisfação de certas condições epistêmicas de posse. Jerry Fodor, no entanto, formulou fortes críticas contra esta visão pragmática que dá primazia a um conjunto de capacidades e habilidades epistêmicas ante o pensamento. Fodor argumenta que tal abordagem é limitada e não leva em conta a riqueza e a complexidade das representações mentais, ao mesmo tempo que mina o poder explicativo das teorias cognitivas por não compreender que possuir um conceito é exclusivamente ter a possibilidade de pensar sobre aquilo que cai em sua extensão. Os capítulos que seguem exploram este debate, destacando a crítica de Fodor à postura tradicional, sua defesa de uma teoria representacional da mente que realize as devidas separações entre semântica, psicologia e epistemologia, e como o neoempirismo de Jesse Prinz, construído a partir de recentes avanços das ciências cognitivas, oferece uma solução potencial para aporias no pensamento de Fodor. Prinz, com sua teoria sobre proxytypes, busca preencher lacunas do racionalismo fodoriano defendendo um empirismo renovado, onde encontros iniciais com o mundo, mediados por experiências sensoriais, estabelecem as bases para a formação de conceitos que são, antes de tudo, orientados à ação. Ao examinar a crítica de Fodor e a solução proposta por Prinz, este trabalho pretende lançar luz sobre alguns pontos obscuros na compreensão de como e por qual motivo adquirimos e utilizamos conceitos.
Abstract: For decades, both philosophy and cognitive science have struggled with the nature of concepts. A central tenet has been the notion that conceptual possession precedes their individuation, which suggests that we have the ability to possess concepts even before we have distinguished their unique properties, based on the assessment and satisfaction of certain epistemic conditions of possession. Jerry Fodor, however, has formulated strong criticisms against this pragmatic view that gives primacy to a set of epistemic capacities and abilities over thought. Fodor argues that such an approach is limited and does not take into account the richness and complexity of mental representations, while at the same time undermining the explanatory power of cognitive theories by failing to understand that possessing a concept is exclusively having the possibility of thinking about that which falls within its extension. The following chapters explore this debate, highlighting Fodor’s critique of the traditional stance, his defense of a representational theory of mind that makes the necessary separations between semantics, psychology, and epistemology, and how Jesse Prinz’s neoempiricism, built on recent advances in cognitive science, offers a potential solution to aporias in Fodor’s thought. Prinz, with his theory of proxytypes, seeks to fill gaps in Fodor’s rationalism by defending a renewed empiricism, where initial encounters with the world, mediated by sensory experiences, establish the basis for the formation of concepts that are, above all, actionoriented. By examining Fodor’s critique and Prinz’s proposed solution, this paper aims to shed light on some obscure points in the understanding of how and why we acquire and use concepts.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Filosofia (ICH FIL)
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.