Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/5800
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_PosseEscravosEstrutura.pdf299,9 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Posse de escravos e estrutura da riqueza no agreste e sertão de Pernambuco : 1777-1887
Autor(es): Versiani, Flávio Rabelo
Vergolino, José Raimundo Oliveira
Assunto: Escravidão
Trabalho escravo
Brasil, Nordeste
Brasil
Data de publicação: 2003
Referência: VERSIANI, Flávio Rabelo; VERGOLINO, José Raimundo Oliveira. Posse de escravos e estrutura da riqueza no agreste e sertão de Pernambuco: 1777-1887. Estudos Econômicos (São Paulo), v. 33, n. 2, p. 353-393, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ee/v33n2/v33n2a05.pdf>. Acesso em: 29 out. 2010. doi: 10.1590/S0101-41612003000200005.
Resumo: O artigo reporta achados de um programa de pesquisa em andamento sobre as características do escravismo em Pernambuco, com ênfase no século XIX. A partir da evidência de que uma parcela significativa do estoque de escravos da província estava localizada, no período, fora de sua área açucareira - ou seja, no Agreste e no Sertão - investigam-se as características de tais escravos, a partir de dados de inventários post mortem. Verifica-se que os escravos no Agreste e Sertão (i) em geral pertenciam a pequenos plantéis; (ii) tinham o perfil demográfico esperado de cativos comprados para utilização produtiva; (iii) constituíam proporção preponderante dos ativos inventariados, em valor, mesmo depois do significativo aumento nos preços de escravos, na segunda metade do século. Esses achados contrariam a idéia, comumente expressa na literatura, de que algodão e gado, as atividades produtivas típicas do Agreste e Sertão, não pudessem ser explorados com uso de trabalho escravo, e reforçam evidências de outros autores sobre a importância da escravidão de pequenos plantéis, no Brasil. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
The article is a progress report on an on-going research program on slavery in the Brazilian Northeast. The characteristics of slave labor outside the coastal sugar zone of Pernambuco province are investigated. It is found that there were significant slave holdings in the cattle-raising, cotton-growing regions of the province, in the backlands, contrary to a commonly-held belief that those activities were not suited to be performed by slave labor. Slave holdings were generally small; and the demographic profile of the slave population was that expected of a labor force productively used by profit-maximizing slave-owners. The proportion of the value of slave holdings in total assets is surprisingly high, and does not tend to decrease after the sharp increase in slave prices in the second half of the nineteenth century. Those findings add to the increasing evidence, in the literature, on the importance of small slave holdings in Brazil.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Economia (FACE ECO)
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-41612003000200005
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons