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Título: Efeitos agudos de diferentes manipulações de pré-fadiga dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos agonistas
Autor(es): Carregaro, Rodrigo Luiz
Orientador(es): Marques, Martim Francisco Bottaro
Assunto: Exercícios físicos
Músculos
Fadiga
Data de publicação: 24-Out-2011
Referência: CARREGARO, Rodrigo Luiz. Efeitos agudos de diferentes manipulações de pré-fadiga dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos agonistas. 2011. 109 f., il. Tese(Doutorado em Ciências da Saúde)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: Objetivos. Avaliar os efeitos agudos de três protocolos de pré-ativação dos músculos antagonistas (flexores do joelho) no desempenho neuromuscular do músculo agonista, durante a realização do exercício isocinético concêntrico de extensão do joelho realizado com séries múltiplas. Materiais e Métodos. A amostra foi composta por 24 indivíduos sadios do gênero masculino, com idade compreendida entre 18 e 35 anos. Os voluntários compareceram em 4 momentos distintos, com um intervalo de no mínimo 72hs entre cada momento, nos quais foram submetidos a 3 protocolos de exercício resistido, com 4 séries de 10 repetições a 60°.s-1 e intervalo de 1 minuto entre cada série: 1) Contração Recíproca (CR): exercício isocinético concêntrico recíproco de antagonistas/agonistas (1 repetição de flexão do joelho [FJ] imediatamente seguido por 1 repetição de extensão do joelho [EJ]), 2) Super Série (SS): exercício concêntrico alternado dos antagonistas/agonistas (10 repetições de FJ seguida por 10 de EJ) e 3) Tradicional (TRAD): 4 séries de FJ seguidas pelas 4 séries de EJ. Os protocolos foram realizados em um dinamômetro isocinético e utilizou-se um eletromiógrafo portátil para monitorar os músculos vasto medial (VM) e bíceps femoral (BF). As variáveis analisadas foram o torque, trabalho, tempo de duração da fase isocinética (TFI), taxa de desenvolvimento de aceleração (TDA), ativação do VM (RMS) e co-ativação do BF, índice de fadiga muscular (FInsm5) e concentração sanguínea de lactato (LAC, coletada em 4 momentos: em repouso; imediatamente após o término do exercício; 3 minutos e 5 minutos decorridos do final da execução de cada protocolo de treinamento). Utilizou-se a ANOVA para medidas repetidas com teste post-hoc de Tukey para verificar a diferença entre os 3 protocolos e interações entre as variáveis. Resultados. Não houve diferença significante entre protocolos para o torque e TDA (P>0,05). Em relação ao trabalho, foi encontrada uma diferença significante entre o CR/TRAD, na 4ª série (P<0,05). Para o TFI, não foram encontradas diferenças entre protocolos (P>0,05), entretanto, os achados da análise intra-protocolos demonstraram que o CR conseguiu manter o TFI ao longo do exercício, ao contrário do SS e TRAD, que apresentaram maiores quedas. Não houve diferenças no RMS do VM e coativação do BF entre protocolos, entretanto, a ativação muscular do VM apresentou aumentos ao longo do exercício, para todos os protocolos (P<0,05). Tanto a FInsm5 quanto a LAC foram significativamente maiores no protocolo SS em comparação ao TRAD e CR (P<0,05). Conclusão. As três diferentes modalidades de pré-ativação dos músculos antagonistas proporcionam taxas similares de geração de força extensora do joelho. Entretanto, os achados apontam para uma maior eficiência da modalidade CR, considerando a maior capacidade de trabalho e um melhor aproveitamento da resistência imposta, como indicado pelo maior TFI. Por outro lado, a realização de exercícios na modalidade da supersérie parecer ser menos eficiente, ao impor maiores níveis de fadiga muscular e um maior estresse metabólico. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Objectives. To evaluate the acute effects of three antagonist muscles (knee flexors) pre-activation protocols in the neuromuscular performance of the agonist muscle, during knee extension concentric isokinetic exercise performed with multiple sets. Materials and Methods. The sample consisted of 24 healthy male subjects, aged between 18 and 35. Volunteers attended on four separate moments, with an interval of at least 72 hours between each moment, in which performed three resistance exercise protocols, with 4 sets of 10 repetitions at 60°.s-1 and 1 minute between each set: 1) Reciprocal Contraction (RC): isokinetic concentric exercise of antagonists/agonists in a reciprocal manner (a repetition of knee flexion [KF] immediately followed by a repetition of knee extension [KE]), 2) Superset (SS): concentric exercise of antagonists/agonists in an alternate manner (10 repetitions of KF followed by 10 KE) and 3) Traditional (TRAD): 4 KF series followed by four sets of KE. Protocols were performed on an isokinetic dynamometer, and a portable electromyography was used to monitor the vastus medialis (VM) and biceps femoris (BF). Variables were: torque, work, load range (LR), rate of acceleration development (RAD), activation of the VM (RMS) and BF co-activation, fatigue index (FInsm5) and blood lactate concentration (BLC, collected in four occasions: at rest, immediately after exercise, 3 minutes and 5 minutes after the final completion of each training protocol). A repeated measures ANOVA with Tukey post-hoc test was used to detect differences among the three protocols and interactions between variables. Results. There was no significant difference between protocols for torque and RAD (P>0.05). In relation to work, a significant difference was found between RC/TRAD, at the 4th set (P<0.05). For LR, no differences were found between protocols (P>0.05), however, findings of intraprotocol analysis showed that CR was able to maintain the LR during the exercise, unlike SS and TRAD, which had a higher decay. There were no differences in the RMS of the VM and BF co-activation between protocols, however, activation of the VM muscle showed increases over the exercise, for all protocols (P<0.05). Both FInsm5 and BLC were significantly higher in SS compared to the TRAD and CR (P<0.05). Conclusion. The three different forms of antagonist muscles pre-activation order provided similar rates of knee extensor torque. However, findings points out to a greater efficiency of the RC mode, considering the greater work capacity and a better use of the imposed resistance, as indicated by higher LR values. On the other hand, performance of exercises in a superset mode seems to be less efficient, considering the higher levels of muscle fatigue and a high metabolic stress.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado)–Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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