http://repositorio.unb.br/handle/10482/10971
Fichier | Description | Taille | Format | |
---|---|---|---|---|
2012_DaniloLuizSilvaMaia.pdf | 1,41 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Pensamento & expressividade : um estudo sobre os signos mentais em Ockham e Peirce |
Autre(s) titre(s): | Pensamento e expressividade : um estudo sobre os signos mentais om Ockham e Peirce |
Auteur(s): | Maia, Danilo Luiz Silva |
Orientador(es):: | Hamelin, Guy |
Assunto:: | Pensamento - filósofos Filosofia contemporânea Significação (Filosofia) |
Date de publication: | 18-jui-2012 |
Data de defesa:: | 13-avr-2012 |
Référence bibliographique: | MAIA, Danilo Luiz Silva. Pensamento & expressividade um estudo sobre os signos mentais em Ockham e Peirce. 2012. 140 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012. |
Résumé: | Este trabalho pretende expor comparativamente o conceito de signo mental presente no contexto filosófico de Ockham e de Peirce, dois pensadores da história da filosofia pouco vistos em um plano em comum. O signo mental, que traz implícita a ideia de que possuir pensamento implica em deter certo tipo de expressão possível que o constitua, se posiciona de modo crucial tanto em meio à teoria da linguagem mental pressuposta no nominalismo de Ockham, quanto na teoria dos signos pressuposta no pragmatismo de Peirce. Em Ockham, um signo mental é o que caracteriza um conceito em geral (conceptus), sendo regulado funcionalmente por uma gramática mental e natural pressuposta na estrutura cognitiva de todo ser humano. Tais signos mentais compõem o vocabulário básico da linguagem mental humana, aparato cognitivo responsável pela sustentação da relação epistêmica entre sujeito cognoscente e mundo. Em Peirce, o signo mental também é o que descreve mais ordinariamente um conceito (concept), contudo, a noção geral de signo é mais extensamente abordada, em comparação a Ockham, o que fornece um conjunto de detalhamentos e especificações mais amplo a seu desenvolvimento do signo mental. Ademais, a estrutura de regulação funcional desses signos, diferentemente de Ockham, é dada através não de uma gramática mental, inata e interior, mas através de uma gramática convencional, pública e adquirida no convívio entre membros de uma comunidade de comunicação. O que há em comum entre o signo mental para ambos é basicamente o fato de que a capacidade de expressão própria aos signos é posta como condição necessária para a funcionalidade do pensamento humano. Pensar o mundo requer uma expressão linguística possível, que possa evidenciar certa compreensão do mundo, seja através de signos interiores regidos por regras sintático-semânticas naturais, seja através de signos regidos por regras públicas e usados na prática constante de uma comunidade de comunicação engajada, entre outras atividades, em investigar a realidade. Tomando tal relação entre pensamento e expressividade como algo que compõe o cerne do movimento de mudança de paradigma filosófico entre os séculos XIX e XX, a chamada viragem linguística atribuída à filosofia contemporânea, nosso intuito geral é o de elucidar o contexto teórico do signo mental em Ockham e em Peirce, tendo em vista que a diferenciação contextual e conceitual entre ambos se mostra como uma fonte pertinente de compreensão acerca do fato de o âmbito geral da linguagem ser tomado como característica central e como traço essencial a toda atividade filosófica considerada, de um modo ou de outro, como contemporânea ou pós-moderna. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT This thesis main goal is to analyze the concept of mental sign by comparison of philosophical views of Ockham and Peirce - thinkers in history of philosophy that are rarely studied through this method. The mental sign which implicitly carries the idea that having thoughts involves having certain kinds of possible expression that constitutes the thought, takes a crucial position in the theory of mental language presupposed as in the nominalism of Ockham, as in the theory of signs presupposed in the pragmatism of Peirce. In Ockham, a mental sign is what characterizes a general concept (conceptus), and is functionally regulated by a mental and natural grammar presupposed in the cognitive structure of every human being. These mental signs compose the basic vocabulary of the mental human cognitive language, the apparatus that is responsible for sustaining the epistemic relationship between the knower and the world. In Peirce, the sign is also what describes more ordinarily a concept; however, the general notion of sign is most widely prepared, in comparison to Ockham, which provides a set of drawings and specifications broader to his development of mental sign. Moreover, the structure of the functional regulation of these signs, unlike Ockham, is given not through a mental grammar, innate and inside, but through a conventional grammar, public, and acquired in socializing among members of a community of communication. What is common between the mental sign for both is basically the fact that the capacity of expression of the signs is seen as necessary condition for the functionality of human thought. Thinking the world requires a possible linguistic expression, that we can show some understanding of the world, whether through the insider signs governed by syntactic-semantic and nature rules, either through signs governed by public rules used in a constant practice of a community of communication engaged, among other activities, to investigate reality. Taking this relationship between thought and expression as something that composes the core of the movement of shift in the philosophical paradigm between the nineteenth and twentieth centuries, the so-called linguistic turn attributed to contemporary philosophy, our overall aim is to elucidate the theoretical context of mental sign in Ockham and Peirce, in view of the contextual and conceptual differentiation between them is shown as a relevant source of understanding to the fact that the general scope of language be taken as a central characteristic and as an essential trait to all philosophical activity considered, in a way or an another, such as contemporary or postmodern. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) Departamento de Filosofia (ICH FIL) |
Description: | Dissertação(mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2012. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Tous les documents dans DSpace sont protégés par copyright, avec tous droits réservés.