http://repositorio.unb.br/handle/10482/11648
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Título : | Uma antropóloga em um campus universitário da saúde |
Otros títulos : | An anthropologist in a university health campus Una antropóloga en un campus universitário de la salud |
Autor : | Fleischer, Soraya Resende |
Assunto:: | Saúde pública Antropologia Saúde coletiva Universidade de Brasília |
Fecha de publicación : | 2011 |
Editorial : | Núcleo de Estudos de Saúde Pública (NESP) do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade de Brasília (UnB) |
Citación : | FLEISCHER, Soraya Resende. Uma antropóloga em um campus universitário da saúde. Revista Tempus: Actas de Saúde Coletiva, Brasília, v.5, n.2, p. 235-253, 2011. Disponível em: <http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/978/918>. Acesso em: 21 nov. 2012. |
Resumen : | A área da Saúde Coletiva, no Brasil, tem primado, dentre várias coisas, pela interdisciplinaridade acadêmica e pelo investimento na formação no nível de pós-graduação. Em 2008, numa iniciativa de vanguarda e fruto da consolidação da área, a Universidade de Brasília criou o primeiro bacharelado no país em Saúde Coletiva, conhecido localmente como “Gestão em saúde”. Dentre os concursos para contratação de docentes, havia um perfil intitulado “Ciências sociais em saúde”. Preenchi os requisitos para essa vaga e fui contratada em agosto de 2008. Neste artigo, o objetivo é sistematizar as principais experiências que ali vivenciei como docente e refletir sobre a inserção e a participação de uma antropóloga em um quadro profissional interdisciplinar em saúde. Esse relato individual encontra eco e se beneficia dos vários registros já publicados por outros antropólogos com atuação na área da pós-graduação em Saúde Coletiva, mas julgo que, aqui, uma novidade é tanto o curso ser de graduação quanto o fato de que a presença dessa ciência social ter se dado desde o início do mesmo, em tarefas de bastidores (como a criação da grade curricular, definição da orientação para o trabalho de conclusão de curso, preparação de editais de contratação etc.). Para além das contribuições pedagógicas que a Antropologia pode oferecer ao exercício de descentramento do modelo biológico de saúde, foi notado como o olhar relativizador e a formação capacitada para sistematizar a memória de discussões, contextualizar e comparar argumentos, formular perguntas desnaturalizantes também têm lugar proeminente na constituição das esferas administrativa e política de uma nova faculdade. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT The area of Public Health, in Brazil, has emphasized academic interdisciplinarity and the graduate formation. In 2008, as a vanguard initiative and as the result of the consolidation of the area, the University of Brasília created the first B.A. in Public Health in the country. Among the public selection processes available, there was one, in specific, “Social sciences in health”. I filled the requisites and was hired in August 2008. In this report, the goal is to systematize the main experiences that I have had as a professor in this course and reflect about the insertion and the participation of an anthropologist in a interdisciplinary professional milieu in health. This individual report finds resonance and benefits itself from the many reports already published by other anthropologists working in graduate levels in Public Health. But, here, I understand there is innovation because it is a undergraduate course and the Social Sciences were present since the very beginning. Beyond the pedagogical contributions Anthropology can offer in the exercise of descentering from the biological model in health, it was noted that the relativistic look, the effort to contextualize and compare arguments and situations and the formulation of denaturalizing questions can also be helpful in the constitution of the administrative and political spheres of a new campus. Also, it was noted that a certain “ethnographic twitch” followed my participation, and this can offer interesting epistemological discussion to our area. _________________________________________________________________________________ RESUMEN En Brasil el área de la Salud Colectiva ha sido caracterizada, entre varias cosas, por la interdisciplinariedad académica y por la inversión que realiza en la formación de posgraduaciones. En 2008, en una iniciativa de vanguardia y fruto de la consolidación del área, la Universidad de Brasilia creó la primer licenciatura en el país en Salud Colectiva, conocida localmente como “Gestão em saúde”. Entre los concursos para contratación de docentes, había un perfil intitulado “Ciências sociais em saúde”. Completé los requisitos para esa vacante y fui contratada en agosto de 2008. En este artículo, el objetivo es sistematizar las principales experiencias que allí viví como docente y reflexionar sobre la inserción y la participación de una antropóloga en un cuadro profesional interdisciplinar en el área de la salud. Este relato individual encuentra eco y se beneficia de los diversos registros ya publicados por otros antropólogos que actúan en el área de la posgraduación en Salud Colectiva, pero opino que, aquí, una novedad se suma: es tanto el hecho de que el curso sea de graduación como el hecho de que la presencia de esa ciencia social se haya dado desde el inicio del mismo, en tareas de bastidores (como la creación de currículos, definición de la orientación para el trabajo de finalización de curso, preparación de llamadas de contratación, etc.). Más allá de las contribuciones pedagógicas que la Antropología puede ofrecer al ejercicio de descentramiento del modelo biológico de la salud, aquí se resalta cómo la mirada relativizadora y una formación capacitada para sistematizar la memoria de las discusiones, además de contextualizar, comparar argumentos y formular preguntas desnaturalizantes también tienen lugar prominente en la constitución de las esferas administrativa y política de una nueva facultad. |
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