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Title: Projeto vidas paralelas indígena : revelando o povo ATIKUM de Pernambuco, Brasil
Other Titles: Proyecto vidas paralelas indígena : revelando el pueblo ATIKUM de Pernambuco, Brasil
Project indigenous parallel lives : revealing the ATIKUM people of Pernambuco, Brazil
Authors: Silva, Edneide Maria da
Santos, Joanice Gonçalves dos
Silva, Graciana Maria da
Hoefel, Maria da Graça Luderitz
Hamann, Edgar Merchán
Severo, Denise Osório
Santos, Silvéria Maria dos
Assunto:: Índios Atikum Umã - Pernambuco
Indígenas - vida e costumes sociais
Indígenas da América do Sul - Brasil
Indígenas - saúde - Brasil
Issue Date: 2012
Publisher: Núcleo de Estudos de Saúde Pública (NESP) do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade de Brasília (UnB)
Citation: SILVA, Edneide Maria da et al. Projeto vidas paralelas indígena: revelando o povo ATIKUM de Pernambuco, Brasil. Tempus: Actas de Saúde Coletiva, Brasília, v. 6, n. 1, 2012. Disponível em: <http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1092>. Acesso em: 1 abr. 2013.
Abstract: O presente artigo refere-se à comunidade indígena Atikum Umã, do sertão central do Estado de Pernambuco (municípios de Carnaubeira da Penha e Salgueiro). O povo Atikum se expressa em português, embora algumas palavras da língua Cariri (do tronco linguístico o Tupi) sejam preservadas. Na memória histórica, relata-se o reconhecimento ofcial desse povo na segunda metade da década de 1940, sua luta por uma reserva diante dos abusos cometidos, sua aliança com os Tuxá (do Estado da Bahia). Aponta-se para o fato de a terra indígena Atikum estar localizada no chamado “polígono da maconha”, fato que tem causado graves confitos e violência contra os índios, incluindo o assassinato de algumas das suas lideranças em 1991. A organização hierárquica compreende o cacique (escolhido em reuniões por indicação da comunidade), e o Pajé. Há uma forte infuência da política loco-regional na área indígena. Aponta-se para a existência de instâncias de participação, os conselhos locais, a Comissão dos Professores Indígenas Atikum - COPIA, e dois conselhos indígenas de saúde. Anotam-se as difculdades de conciliar os dois saberes que embasam a concepção de saúde, o tradicional / popular e o científco. Na assistência à saúde, descrevem-se as equipes multidisciplinares de atenção básica, a insufciência para atender a demanda da população e a morosidade na realização de exames. ____________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This article deals with the Atikum Umã indigenous community that lives in the central sertão of the Brazilian state of Pernambuco (municipalities of Carnaubeira da Penha and Salgueiro). The Atikum people speak Portuguese although they keep a few words from the Cariri language (of the Tupi linguistic stock). The historical memory narrates the government recognition of this community in the late 1940s, their fght for a reservation against the abuses, and their alliance with the Tuxá indigenous people (from the state of Bahia). It mentions the fact that the Atikum indigenous land is located in the so-called “marijuana polygon”, a source of serious conficts and violence against the indigenous people, including the murder of some of their leaders in 1991. The hierarchical scheme includes the Cacique or chieftain (chosen at meetings upon nomination by the community) and the Pajé or shaman. A strong infuence of the local/regional politics on the indigenous community is noted. This paper describes forums for participation, local councils, the Atikum Indigenous Teacher Committee (COPIA in Portuguese) and two indigenous health councils. It records the diffculties in reconciling the two kinds of knowledge, traditional / popular and scientifc, which are the foundation of the health notion. Regarding health care, this paper describes the multi-disciplinary teams of primary assistance, the lack of suffcient resources to meet the population demand, and the laboratory tests delays. ____________________________________________________________________________________________________________________ RESUMEN
El presente artículo se refere a la comunidad indígena Atikum Umã, habitante del sertão central del Estado de Pernambuco, Brasil (municipios de Carnaubeira da Penha e Salgueiro). El pueblo Atikum se expresa en portugués, aunque algunas palabras de la lengua Cariri (del tronco linguístico Tupi) estén preservadas. En la memoria histórica, se relata el reconocimiento ofcial de este pueblo en la segunda mitad de la década de 1940, su lucha por una reserva frente a los abusos cometidos, y su alianza con los Tuxá (del Estado de Bahia). Se señala el hecho de la tierra indígena Atikum estar ubicada en el llamado “polígono de la marijuana”, lo cual ha causado graves confictos y violencia contra los indígenas, incluyendo el asesinato de algunos de sus líderes en 1991. La organización jerárquica comprende el cacique (escogido en reuniones por indicación de la comunidad), y el Pajé. Hay una fuerte infuencia de la política local-regional en el área indígena. Se apunta la existencia de instancias de participación, los concejos locales, la Comisión de los Profesores Indígenas Atikum - COPIA, y dos consejos indígenas de salud. Se anotan difcultades de conciliar los dos saberes que fundamentan la concepción de salud, el tradicional / popular y el científco. En lo que se refere a la asistencia en salud, se describen los equipos multidisciplinarios de atención primaria, la insufciencia para atender la demanda de la población y la demora en la realización de exámenes.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)
Licença:: Tempus: Actas de Saúde Coletiva - Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported (CC BY-NC-SA 3.0)). Fonte: http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1092. Acesso em: 1 abr. 2013.
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