http://repositorio.unb.br/handle/10482/12834
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CAPITULO_CesarianasNoBrasil.pdf | 3,84 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Saúde Brasil 2011 : uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher |
Autor(es): | Rattner, Daphne Rabello Neto, D. L. Lansky, S. Vilela, M. E. A. Bastos, M. H. |
Assunto: | Cesariana Mães - mortalidade Nascimento - estatística Política pública |
Data de publicação: | 2012 |
Editora: | Ministério da Saúde |
Referência: | RATTNER, Daphne et al. As cesarianas no Brasil: situação no ano de 2010,tendências e perspectivas. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2012, v. 1, p. 371-397 2012. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil2011_parte2_cap16.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2013. |
Resumo: | Introdução: No Brasil, ocorrem cerca de 3 milhões de nascimentos ao ano, sendo grande parte deles por meio de cesarianas. Entender como se distribui esse procedimento no País é relevante para a reflexão sobre o papel das políticas públicas nesse contexto. Objetivos: a) Descrever: magnitude e tendência da taxa de cesáreas*1 no País; morbimortalidade materna e neonatal associada a tipo de parto; e características dos hospitais; b) analisar o preenchimento das variáveis da nova versão da Declaração de Nascido Vivo (DNV) que permitirão monitoramento das indicações de cesárea; c) descrever as respostas institucionais para o enfrentamento do problema. Métodos: Estudo descritivo de série histórica da taxa de cesarianas, no País e macrorregiões, segundo características sociodemográficas, morbimortalidade e tipo de provedor, com fonte em bancos de dados oficiais. Analisou-se a completitude de variáveis da versão da DNV de 2010 para monitoramento das indicações de cirurgia. Foram pesquisados documentos oficiais, visando identificar iniciativas para qualificar a atenção a partos e nascimentos e reduzir cesarianas desnecessárias. Resultados: A taxa de cesarianas foi de 32%, em 1994, e de 52%, em 2010, sendo menor no Norte e Nordeste. Mulheres submetidas a cesáreas tiveram 3,5 vezes mais probabilidade de morrer (entre 1992–2010) e 5 vezes mais de ter infecção puerperal (entre 2000–2011) que as de parto normal. No período, a proporção de prematuros se elevou, mais nas cesáreas (7,8%, sendo 6,4% nos partos normais em 2010). Em 2010, hospitais não públicos apresentaram taxas maiores (63,6%) e maior aumento no período de 2006 a 2010 (14,0%); para os públicos, as taxas foram de 47,8% (federais), de 39,6% (estaduais) e de 34,0% (municipais). Conclusão: A cesariana é frequente e sua proporção ascende no País, sendo muito elevada no setor de Saúde Suplementar. Para reverter essa tendência, serão necessárias várias medidas, incluindo a qualificação da informação para monitorar a efetividade das medidas propostas. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC) |
Licença: | © 2012 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <http://www.saude.gov.br/bvs>. O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: <http://www.saude.gov.br/editora>. Fonte: verso da folha de rosto do livro digital disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil2011_parte1_cap1.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2013. |
Aparece nas coleções: | Livros e afins |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.