http://repositorio.unb.br/handle/10482/12916
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Título: | Validade interna de ensaios terapêuticos em malária : análise de estudos de avaliação da emergência de resistência in vivo do Plasmodium vivax a doses padronizadas de primaquina |
Outros títulos: | Internal validity of clinical trials for Plasmodium vivax malaria treatment |
Autor(es): | Duarte, Elisabeth Carmen Pang, Lorrin Fontes, Cor Jesus Fernandes |
Assunto: | Malária - controle Malária - epidemiologia Malária - tratamento |
Data de publicação: | 2003 |
Editora: | Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
Referência: | DUARTE, Elisabeth Carmen; PANG, Lorrin; FONTES, Cor Jesus Fernandes. Validade interna de ensaios terapêuticos em malária: análise de estudos de avaliação da emergência de resistência in vivo do Plasmodium vivax a doses padronizadas de primaquina. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v.36, n.3, Maio/Jun. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n3/16340.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822003000300011. |
Resumo: | Resistência parasitária pode ser definida como a habilidade da cepa parasitária de sobreviver e/ou multiplicar, a despeito da administração e absorção da medicação dada em doses iguais ou superiores àquelas usualmente recomendadas, porém dentro do limite de tolerância dos indivíduos. Assim sendo, o desenho de estudo ideal para monitorizar a emergência da resistência parasitária aos antimaláricos deveria utilizar controles históricos ou alguma informação prévia (baseline) válida. Além disso, é fundamental que se tenha algum tipo de controle sobre os demais determinantes de falha terapêutica, não diretamente relacionados ao fenômeno biológico da resistência do parasita, os quais poderiam variar através do tempo e teriam potencial de distorcer a interpretação dos resultados de estudos dessa natureza. No presente artigo são feitas considerações sobre a validade interna de estudos que objetivam avaliar a emergência da resistência in vivo do Plasmodium vivax à doses padronizadas de primaquina usadas rotineiramente pelos serviços de saúde. Poucos foram os estudos que atentaram para a necessidade de controlar os determinantes externos da falha terapêutica, ou que se preocuparam em comparar os resultados encontrados com as taxas de cura historicamente observadas em uma dada região geográfica. Assim, recomenda-se que maior ênfase seja dada à validade interna (e limitações) das conclusões de estudos dessa natureza. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT Parasite resistance can be defined as the ability of a parasite strain to survive and/or to multiply despite the administration and absorption of a drug given in doses equal or higher than those usually recommended, but within the limits of tolerance of the patients. Therefore, the ideal study design to be used to monitor emergence of parasite resistance would use historical controls or any valid baseline data. Moreover, it is desirable to have some control of remaining determinants of therapeutic failure, not related to biological parasite resistance, which could vary over time and would have potential to distort the analysis for detecting emergence of parasite resistance. Here we comment on the internal validity of studies, which aim to assess the in vivo Plasmodium vivax emergence of resistance to standard doses of primaquine used routinely by health services. Few studies have paid attention to the need to control for other determinant factors of therapeutic failures or made any attempt to compare current findings with cure failure rates of historical controls from a given geographical area. Therefore, attention to the internal validity (and limitations) of study conclusions in these types of study is strongly advised. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Licença: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Atribuição-Uso Não-Comercial 3.0 Não Adaptada (CC BY-NC 3.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86822003000300011&script=sci_arttext. Acesso em: 25 abr. 2013. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822003000300011 |
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