http://repositorio.unb.br/handle/10482/13443
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
ARTIGO_ObservacoesPoliticaDesejos.pdf | 118,73 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Observações sobre a política dos desejos : tentando pensar ao largo dos instintos compulsórios |
Outros títulos: | Remarks on the politics of desire : trying to think beyond compulsory instincts |
Autor(es): | Bensusan, Hilan |
Assunto: | Desejo (Filosofia) Pornografia Masculinidade Corpo humano (Filosofia) |
Data de publicação: | Mai-2006 |
Editora: | Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina |
Referência: | BENSUSAN, Hilan. Observações sobre a política dos desejos: tentando pensar ao largo dos instintos compulsórios. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 2, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-026X2006000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 28 jun. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2006000200007. |
Resumo: | O texto procura articular uma maneira feminista e holista de pensar a relação entre
natureza e desejos. Tento considerar nossos desejos em relação ao nosso corpo e a como ele
responde às forças nas nossas subjetividades, às pessoas a nossa volta e à história da nossa
espécie. Começo considerando a distinção entre o político e o pessoal e daí faço algumas
observações sobre a natureza e as três ecologias imbricadas uma na outra como diagnosticou
Guattari. Proponho que entendamos o corpo como a confluência dessas ecologias e, ao mesmo
tempo, como sendo ele mesmo nossa plataforma política. Proponho, então, um modelo acerca
de como a natureza molda e restringe nossos desejos de um modo que não nos impõe nenhuma
mensagem específica. Reflito, assim, sobre nossos instintos e como eles se inscrevem na política
de nossa espécie – e como eles podem ser transformados, uma vez que não são mais naturais
que os demais itens da nossa paisagem subjetiva. Essa transformação, eu argumento, deve ser
pensada em termos de uma politização ecológica. _________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT This work attempts to articulate a feminist and holist account of our desires and their relation to nature. I consider desires in relation to our bodies, the environment around them and how they respond to the forces within our subjectivities, to society around us and to the evolutionary history of our species. I start out considering the separation of the personal and the political and then move on to make some remarks about nature and the three intertwined ecologies described by Guattari. I suggest that we understand the body as a meeting point for those ecologies and, at the same time, as constituting itself a political platform. I then offer a model of how nature constrains and shape our desire so that no specific message is drawn by our desires from nature. It follows that our desires can be changed as they are not in any sense more natural than the rest of our subjectivity. This change, I claim, is to be thought of in terms of an ecological politics. |
Licença: | Estudos Feministas - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-026X&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 28 jun. 2013. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2006000200007 |
Aparece nas coleções: | Artigos publicados em periódicos e afins |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.