http://repositorio.unb.br/handle/10482/13992
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2008_MarinaKohlsdorf.pdf | 1,22 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Análise das estratégicas de enfrentamento adotadas por pais de crianças e adolescentes em enfrentamento de leucemias |
Autor : | Kohlsdorf, Marina |
Orientador(es):: | Costa Júnior, Áderson Luiz |
Assunto:: | Leucemia Psicologia do adolescente Psicologia infantil |
Fecha de publicación : | 21-ago-2013 |
Data de defesa:: | ago-2008 |
Citación : | KOHLSDORF, Marina. Análise das estratégicas de enfrentamento adotadas por pais de crianças e adolescentes em enfrentamento de leucemias. 2008. xii, 232 f., il. Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2008. |
Resumen : | O tratamento do câncer na mfância e na adolescência constitui um grande desafio para os familiares dos pacientes, expostos a alterações de rotina diária e de dinâmica familiar, vivências de incertezas quanto ao futuro e crenças de fatalidade. Os pais precisam garantir os cuidados intrínsecos ao tratamento, que se caracteriza pelo planejamento terapêutico extenso e por contingências recorrentes de internação e exposição a procedimentos médicos invasivos, bem como por intercorrências clinicas e efeitos adversos da quimioterapia. Este estudo teve como objetivo principal investigar mudanças nas estratégias de enfrentamento adotadas por cuidadores de pacientes pediátricos e alterações em manifestações de ansiedade relatadas pelos acompanhantes, ao longo do semestre inicial de tratamento para leucemia. Participaram do estudo 30 cuidadores pediátricos entre 21 e 55 anos de idade (cinco pais. uma avó, uma tia e 23 mães), acompanhantes de crianças e adolescentes entre zero e IS anos de idade, recém- diagnosticados com leucemia. As estratégias de enfrentamento adotadas foram identificadas a partir da aplicação da Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP), aplicada ao diagnóstico, depois de dois a três meses desde o início do tratamento e após cinco a seis meses decorridos desde a comunicação do diagnóstico. Em aplicações correspondentes, foi utilizado o Inventário Beck de Ansiedade (BAI). para indicar manifestações de ansiedade referidas pelos participantes. Na segunda e terceira etapas do estudo, uma entrevista semi-estruturada foi aplicada para investigar, retrospectivamente, alterações de rotina e em padrões comportamentais decorrentes do tratamento, bem como relatos de estratégias de enfrentamento adotadas. Os resultados indicaram mudanças importantes nas estratégias de enfrentamento ao longo do semestre inicial de tratamento, bem como redução das manifestações de ansiedade a partir do diagnóstico. Custos comportamentais e operacionais relevantes foram evidenciados pelos relatos em entrevista, além da tendência à aquisição de comportamentos mais adaptativos às demandas do ambiente e ampliação do repertório comportamental para lidar com situações do tratamento percebidas como estressoras. Algumas características demográficas e socioeconómicas foram associadas a manifestações de ansiedade e uso prioritário de determinadas estratégias de enfrentamento. ao longo das três etapas do estudo. Informações mencionadas em entrevista referem algumas exigências do tratamento que persistem até o sexto mês após a comunicação do diagnóstico, mdicando a necessidade de intervenções sistemáticas para minimizar as contingências aversivas do tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores pediátricos. Os dados obtidos são coerentes com a literatura da área e apontam a necessidade de assistência psicossocial continua e eficaz ao acompanhante pediátrico. O estudo assinala implicações para a prática clínica dos profissionais de saúde em onco-hematologia e smaliza a necessidade de mais pesquisas descritivas e de intervenção que possam esclarecer as relações funcionais entre o ambiente de cuidados com o tratamento e as estratégias de enfrentamento adotadas por cuidadores pediátricos. |
Abstract: | Childhood cancer treatment involves a big challenges for patient's family, who are exposed to changes in the daily routine, to family dynamic changes, and to beliefs and expectancies related to the disease. Parents of children with cancer need to provide basic treatment care, which consists of intense planning and recurring contingencies of hospitalization and exposure to invasive medical procedures, as well as clinical visits and unpleasant collateral effects. The main goal of the present study was to investigate changes in coping strategies adopted by pediatric caregivers, as well as changes in anxiety manifestations reported by caregivers throughout the first semester of cancer treatment. Thirty participants, with ages from 21 to 55 years old (five fathers, one grandmother, one aunt and 23 mothers) participated in this research, caregivers of children and adolescents between zero and 18 years old recently diagnosed with leukemia. Hie coping strategies were identified by the Ways of Coping Scale, version adapted to Portuguese (Escala Modos de Enfrentamento de Problemas, EMEP), which was applied at diagnosis, after two to three months since the beginning of treatment and then after five to six months after doctors had informed the diagnosis to the family. In addition, participants answered the Beck Anxiety Inventory to describe anxiety manifestations. Furthermore, in the second and third stages of the study, a semi-structured interview was conducted to investigate retrospectively daily routine and changes in behavioral patterns demanded by the treatment, as well as reports of adopted coping strategies. The results indicated relevant changes in coping strategies used during the first semester of treatment, and decreased anxiety reports following the diagnosis. Relevant behavioral and operational costs were mentioned during the interviews, in addition to the acquisition of more adaptative behaviors to environmental demands and the increase of behavioral repertoire to cope with treatment situations perceived as stressing situation. Some social and demographic characteristics were associated to anxiety reports and the use of specific coping strategies during the three stages of this research. Information mentioned in interviews referred to some treatment demands that persisted until the sixth month after diagnosis, indicating the necessity of systematic interventions in order to diminish aversive contingencies related to treatment and provide a better quality of life for patients and pediatric caregivers. Data from this study are coherent with the current literature in pediatric psycho-oncology and points out the need of continuous and efficient assistance to pediatric caregivers. This study highlights implications for clinical practice of professionals in the area and emphasizes the need of more descriptive and intervention researches to allow identification of relevant aspects related to childhood cancer treatment and provide a better quality of life for people involved in the pediatric onco- hematology context. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Psicologia (IP) Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (IP PED) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde |
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metadata.dc.relation.isbasedon: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/28447 |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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