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Título : “Dora” contemporânea : e a crise terapêutica da psicanálise
Otros títulos : Contemporary “Dora” : and the therapeutic crisis of psychoanalysis
Autor : Celes, Luiz Augusto Monnerat
Assunto:: Psicanálise
Freud, Sigmund, 1856-1939
Fecha de publicación : 2007
Editorial : Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Citación : CELES, Luiz Augusto Monerat. “Dora” contemporânea: e a crise terapêutica da psicanálise. Psicologia clínica, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652007000100010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 out. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-56652007000100010.
Resumen : O artigo revisita o Caso Dora, de Freud, com o objetivo de pontuar sua contemporaneidade. Sustenta-se o argumento de que os impasses da psicanálise, revelados pela conclusão precipitada da análise dessa jovem da Viena de 1900, são tão questionadores e críticos à função terapêutica da psicanálise como o são os chamados casos difíceis da contemporaneidade. Discutem-se as mudanças ocorridas do método de tratamento anunciadas no caso Dora e sua falência diante desse caso de histeria. Mostra-se o privilégio concedido por Freud ao conhecimento do psiquismo, como meio de solução das dificuldades da psicanálise. Concluindo, sugere-se que foi o caráter pulsional da sexualidade o motivo dos empecilhos da análise de Dora, tendo os aspectos da interpretação da sexualidade e das relações de objeto tido menor peso para seu desfecho. Estende-se essa compreensão para as demandas contemporâneas de psicanálise.
Abstract: This paper revisits Freud’s Case of Dora to point out its contemporariness. It sustains that psychoanalysis’ deadlocks, as revealed by the sudden conclusion of the analysis of this young Viennese in 1900, are as questioning and critical to the therapeutic function of psychoanalysis as the so called difficult contemporary cases. The changes in the treatment method announced in the Case of Dora, as well as its failure in this case of hysteria, are discussed. The privilege given by Freud to knowledge of the psychic as the means of solving psychoanalysis’ deadlocks is shown. The paper concludes that the major obstacle in Dora’s analysis was the instinctual character of sexuality, rather than the interpretation of sexuality and of object-relations. This comprehension is extended to the contemporary demands for psychoanalysis.
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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-56652007000100010
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