http://repositorio.unb.br/handle/10482/14623
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2013_AnaCarolinaBarbosaPereira.pdf | 1,08 MB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Na transversal do tempo : natureza e cultura à prova da história |
Authors: | Pereira, Ana Carolina Barbosa |
Orientador(es):: | Martins, Estevão Chaves de Rezende |
Assunto:: | Rüsen, Jörn, 1938- crítica e interpretação Historiografia Consciência - história Teologia |
Issue Date: | 19-Nov-2013 |
Data de defesa:: | 2013 |
Citation: | PEREIRA, Ana Carolina Barbosa. Na transversal do tempo: natureza e cultura à prova da história. 2013. 225 f. Tese (Doutorado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Abstract: | A expressão “Na transversal do tempo” dá o tom das reflexões deste trabalho. Por um lado, se refere ao continuum temporal newtoniano, que se viu estender da filosofia transcendental de Kant à teoria da história contemporânea, passando pelo historicismo alemão. Por outro, nos remete a uma experiência do tempo incompatível com uma certa “teleologia formalista”: o tempo fractal dos Yaminawa, povo indígena (Pano) do noroeste amazônico, estudado pelo antropólogo Oscar Calavia Sáez. Irredutível à “matriz genérica e elementar de interpretação do tempo” do alemão Jörn Rüsen, esta peculiar forma de compreensão do tempo exigiu repensar os conceitos de “tempo histórico” e “consciência histórica”, além do modelo ideal-típico da narrativa (histórica). Em diálogo constante com a antropologia pós-estruturalista de Eduardo Viveiros de Castro, tais reflexões, contudo, contaram com a particular contribuição de minha pesquisa de campo com os Manchineri do Acre, povo da família etnolinguística aruaque. Soma-se a isso uma breve história do Acre que conheço. Este “Último Oeste” cuja conquista coube aos “californianos do Nordeste”, à custa, é claro, de incontáveis violências contra o gentio que era preciso dominar. E como síntese de tudo isso, uma reflexão a respeito dos limites do multiculturalismo e seu primado do reconhecimento mútuo das diferenças. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT The phrase "In the cross of time" gives the tone of discussions of this work. On the one hand, refers to the continuum temporal Newtonian, which saw extend the transcendental philosophy of Kant's to the theory of contemporary history, passing by German historicism. On the other, reminds us an experience of time incompatible with a certain "formalist teleology": the fractal time of Yaminawa, indigenous people (Pano) in the northwestern Amazon, studied by anthropologist Oscar Calavia Sáez. Irreducible to "generic matrix and elementary interpretation of time" of German Jörn Rüsen, this peculiar way of understanding the time required to rethink the concepts of "historical time" and "historical consciousness" beyond the ideal-typical model of narrative (historical). In constant dialogue with the anthropology poststructuralist of Eduardo Viveiros de Castro, these reflections, however, had the particular contribution of my field research with the Manchineri of Acre, people of the ethnolinguistic family Arawak. Added to this a brief history of Acre that I know. This "Last West" whose conquest fell to "Californians Northeast", at the expense, of course, of countless violence against the people who had to dominate. And as a synthesis of all this, a discussion about the limits of multiculturalism and its rule of mutual recognition of the differences |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) Departamento de História (ICH HIS) |
Description: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós Graduação em História, 2013. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em História |
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