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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/14858
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Title: De frente para o espelho : ecopsicologia e sustentabilidade
Authors: Carvalho, Marco Aurélio Bilibio
Orientador(es):: Leonardos, Othon Henry
Assunto:: Ecologia humana
Sustentabilidade
Psicologia
Gestalt-terapia
Issue Date: 16-Dec-2013
Citation: CARVALHO, Marco Aurélio Bilibio. De frente para o espelho: ecopsicologia e sustentabilidade. 2013. xx, 155 f., il. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Abstract: Esta tese analisa a crise de insustentabilidade que ameaça o futuro das sociedades contemporâneas, a partir do olhar da psicologia clínica. Para isso, tece um diálogo entre três abordagens psicológicas: a Ecopsicologia, a Gestalt-Terapia e a Abordagem Junguiana. As duas últimas, que são abordagens consagradas da psicologia clínica, oferecem elementos a uma leitura teórica das relações entre subjetividade e sustentabilidade. Essa leitura é estimulada de forma radical pela Ecopsicologia, uma abordagem emergente que desafia o viés antropocêntrico da Psicologia e propõe a existência de uma psicopatologia subjacente às relações entre ser humano e natureza. Essa proposição é desenvolvida a partir dos conceitos de Inconsciente Coletivo, Inconsciente Ecológico, Interdependência entre Ser e Meio, Awareness, Dialogicidade, Depressão, Narcismo e Ecopsicopatologias explorando a partir deles as distorções perceptivas inerentes à crise de insustentabilidade. Tais distorções perceptivas foram construídas historicamente a partir de crenças fundantes equivocadas sobre as relações entre nós humanos e os sistemas de vida dos quais nos originamos, resultando num estado alienado em relação a esses sistemas e voltado para atividades ecocidas. A configuração subjetiva que leva a atividades ecocidas pode ser compreendida a partir da perspectiva clínica, de forma que os conceitos da Abordagem Junguiana e da Gestalt-Terapia confirmam a proposição da Ecopsicologia de uma psicopatologia das relações ecológicas da qual a cultura dominante sofre sem se dar conta, enquanto rapidamente caminha para o agravamento da crise de sustentabilidade traçando um caminho autodestrutivo similar ao de pacientes com semelhante grau de inconsciência. No entanto, a perspectiva clínica não é suficiente para abarcar a complexidade da crise, na mesma medida em que sua ausência torna qualquer compreensão da crise incompleta e, até certo ponto, ingênua, já que forças psíquicas defensivas e poderosas estão atuando para o retardamento da resolução da crise. O que está em crise é, essencialmente, uma visão de mundo e de ser humano inconsciente de suas distorções e das consequências destrutivas e autodestrutivas dessa inconsciência. A tese exercita um olhar integrador da perspectiva clínica, vindo da Psicologia, com a perspectiva crítica vinda das Ciências Sociais para enriquecer o diálogo entre as três abordagens citadas e construir uma perspectiva transdisciplinar da crise de insustentabilidade. Conclui que a crise de insustentabilidade é um espelho da psique contemporânea.
Abstract: This thesis analyzes the unsustainability crisis that threatens the future of the contemporary societies, based on the outlook of clinical psychology. To attain this aim, it draws from a dialogue among three psychological standpoints: Ecopsychology, Gestalt Therapy and the Jungian Approach. Gestalt Therapy and the Jungian Approach are long-standing schools of clinical psychology and provide elements for a theoretical reading of the relations between subjectivity and sustainability. This reading is stimulated in a radical way by Ecopsychology, an emerging approach that challenges the anthropocentric bias of Psychology and proposes the existence of a psychopathology underlying the relations between the human being and nature. This proposition is developed from the concepts of Collective Unconscious, Ecological Unconscious, Interdependence between Being and Environment, Awareness, Dialogicity, Depression, Narcissism and Eco-Psychopathology, which allow to explore the perceptive distortions inherent to the sustainability crisis. Such perceptive distortions have been historically constructed based on misleading foundational beliefs regarding the relations between us humans and the life systems from which we have originated, resulting in a state of alienation vis-à-vis these systems, which is aimed at ecocide activities. The subjective configuration that leads to ecocide activities can be comprehended based on the clinical perspective, in such way that the concepts of the Jungian Approach and of Gestalt Therapy confirm Ecopsychology’s proposition of a psychopathology of the ecological relations, from which the dominating culture is unheedingly suffering, as it rapidly moves toward the exacerbation of the sustainability crisis and walks a self-destructive path that resembles patients with a similar level of unconsciousness. Yet, the clinical perspective does not suffice in order to encompass the complexity of the crisis, while its absence makes any comprehension of the crisis incomplete, and, to a certain point, naïve, considering that defensive and powerful psychic forces are acting to procrastinate the resolution of the crisis. Essentially, this is the crisis of a worldview and of a view of the human being that is unconscious of its distortions, and of the destructive and self-destructive consequences of such unconsciousness. This thesis exercises an integrative and clinical outlook, drawing from Psychology with the critical view of the Social Sciences to enrich the dialogue between the three above-mentioned approaches and build a transdisciplinary perspective of the unsustainability crisis. It concludes that the unsustainability crisis is a mirror of the contemporary psyche.
Resumen: Esta tesis analiza la crisis de insostenibilidad que amenaza el futuro de las sociedades contemporáneas a partir de la mirada de la psicología clínica. Para ello, teje un diálogo entre tres enfoques psicológicos: la Ecopsicología, la Terapia Gestalt y el Enfoque Junguiano. Estos dos últimos, que son enfoques consagrados en la psicología clínica, ofrecen elementos para una lectura teórica de las relaciones entre subjetividad y sostenibilidad. Esa lectura es estimulada de forma radical por la Ecopsicología, una perspectiva emergente que desafía el sesgo antropocéntrico de la Psicología y propone la existencia de una psicopatología subyacente a las relaciones entre el ser humano y la naturaleza. Ese planteamiento es desarrollado a partir de los conceptos de Inconsciente. Colectivo, Inconsciente Ecológico, Interdependencia entre Ser y Medio, Awareness, Dialogicidad, Depresión, Narcisismo y Eco-Psicopatologías, explorando con base en ellos las distorsiones perceptivas inherentes a la crisis de insostenibilidad. Tales distorsiones perceptivas han sido históricamente construidas a partir de creencias fundacionales equivocadas sobre las relaciones entre nosotros humanos y los sistemas de vida en qué nos originamos, resultando en un estado alienado en relación a eses sistemas y vuelto hacia actividades ecocidas. La configuración subjetiva que conlleva actividades ecocidas puede ser comprendida a partir de la perspectiva clínica, de modo que los conceptos del Enfoque Junguiano y de la Terapia Gestalt confirman el planteamiento de la Ecopsicología de una psicopatología de las relaciones ecológicas, de la cual la cultura dominante padece sin darse cuenta, mientras rápidamente camina hacia el empeoramiento de la crisis de sostenibilidad, trazando un camino autodestructivo similar al de los pacientes con semejante nivel de inconsciencia. Pero la perspectiva clínica no es suficiente para abarcar la complejidad de la crisis, en la misma medida que su ausencia torna cualquier comprensión de la crisis incompleta y, hasta cierto punto, ingenua, considerando que fuerzas psíquicas defensivas y poderosas están actuando para retardar la resolución de la crisis. Lo que está en crisis, esencialmente, es una visión de mundo y de ser humano inconsciente de sus distorsiones y de las consecuencias destructivas y autodestructivas de esa inconsciencia. La tesis ejercita una mirada integradora de la perspectiva clínica, con base en la Psicología y en la visión crítica de las Ciencias Sociales, para enriquecer el diálogo entre los tres enfoques mencionados y construir una perspectiva transdisciplinar sobre la crisis de insostenibilidad. Su conclusión es que la crisis de insostenibilidad es un espejo de la psique contemporánea.
Résumé: Cette thèse analyse la crise de non-durabilité qui menace l’avenir des sociétés contemporaines à partir du regard de la psychologie clinique. Pour ce faire, elle établit un dialogue entre trois approches psychologiques : l’Ecopsychologie, la Gestalt-Thérapie et l’Approche Jungienne. Ces deux dernières étant des approches consacrées de la psychologie clinique offrent des éléments pour une lecture théorique des rapports entre subjectivité et durabilité. Cette lecture est stimulée de manière radicale par l’Ecopsychologie, une approche émergente qui défie le volet anthropocentrique de la Psychologie et propose l’existence d’une Psychopathologie sous-jacente aux rapports entre l’être humain et la nature. Cette proposition est développée à partir des concepts d’Inconscient Collectif, Inconscient Ecologique, Interdépendance entre Être et Milieu, Awareness, Dialogicité, Dépression, Narcissme et Ecopsychopathologies à partir desquels sont exploitées les distorsions inhérentes à la crise de non-durabilité. Ces distorsions perceptives ont été historiquement construites à partir des croyances fondatrices équivoquées sur les rapports entre nous, les être humains, et les systèmes de vie dont on est originaires, aboutissant à un état aliéné par rapport à ces systèmes et tourné vers des activités écocides. La configuration subjective qui mène à des activités écocides peut être comprise à partir de la perspective clinique de sorte que des concepts de l’approche Jungienne et de la Gestalt-Thérapie confirme la proposition de l’Ecopsychologie d’une psychopathologie des relations écologiques dont souffre, sans se rendre compte, la culture dominante, tandis qu’elle marche rapidement vers l’aggravement de la crise de durabilité en parcourant un chemin autodestructif similaire à celui des patients avec un degré d’inconscience semblable. Néanmoins, la perspective clinique n’est pas suffisante pour englober la complexité de la crise, au même titre que son absence rend toute compréhension de la crise incomplète voire naïve, puisque des forces psychiques défensives et puissantes agissent pour le retardement de la résolution de la crise. Ce qui est en crise est essentiellement une vision d’un monde et de l’être humain inconscient de ses distorsions et des conséquences destructives et autodestructives de cette inconscience. La thèse s’exerce à un regard qui intègre la perspective clinique issue de la psychologie avec la perspective critique des Sciences Sociales pour enrichir le dialogue entre les trois approches citées et construire une perspective transdisciplinaire de la crise de non-durabilité. J’en ai conclu que la crise de non-durabilité est un miroir de la psyché contemporaine.
metadata.dc.description.unidade: Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS)
Description: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2013.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável
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