http://repositorio.unb.br/handle/10482/15386
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Title: | Nada e negação (Entre Wittgenstein e Sartre) |
Authors: | Cabrera, Julio |
Assunto:: | Negação (Lógica) Existencialismo Ética - filosofia |
Issue Date: | 2003 |
Publisher: | Edunioeste |
Citation: | CABRERA, Julio. Nada e negação (entre Wittgenstein e Sartre). Tempo da Ciência, Cascavel, v.10, n.19-20, 2003. p. 155-174. |
Abstract: | Neste trabalho se mostram em ação dois estilos de pensamento
diferentes acerca da Questão do nada e da negação, os apresentados por
Wittgenstein e Sartre. Num primeiro momento, arrisca-se um confronto entre
ambos, contra as práticas usuais de manter os pensadores em seus marcos de
referência, sem mistura-los ou cruzá-los. Partindo de uma intuição comum (a
total "afirmatividade" do mundo), chega-se à tratamentos opostos da Questão,
num viés proposicional em Wittgenstein, ou experiencial em Sartre. Num caso,
a afirmatividade do mundo é levada à proposição; no outro, a negatividade da
experiência (humana) é levada para o mundo. Num segundo momento do trabalho,
tento mostrar como uma das teses centrais da minha “ética negativa"
precisa, ao mesmo tempo, de elementos proposicionais wittgensteineanos e
experienciais sartreanos para a sua correta formulação. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT Sartre and Wittgenstein exhibit two rather different styles of philosophical thinking concerning the issue of negation and nothingness. In this paper, I first intend some comparison between them, against usual academic attitudes of isolation. Starting from a commom root (the idea of the plain afirmativeness of the world), both thinkers arrive to very different places, via propositional analysis or via existencial phenomenology: in one case, the afirmativeness of the world is transposed to proposition; in the other one, the negativeness of experience is taken to the world. Secondly, I try to show how one of the more crucial theses of my "negative ethics" (that concerning the lack of sensible and moral value of human life) needs a formulation including both propositional and phenomenological pieces of argument and intuitions. |
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