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Title: Do roman ao récit? : metamorfose e escritura do Desastre em Thomas l'obscur, de Maurice Blanchot
Authors: Almeida Filho, Eclair Antonio
Casal, Amanda Mendes
Assunto:: Blanchot, Maurice, 1907-2003
Literatura francesa
Issue Date: Dec-2009
Publisher: Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Letras da UFRG
Citation: ALMEIDA FILHO, Eclair Antonio; CASAL, A. M. Do roman ao récit?: metamorfose e escritura do Desastre em Thomas l'obscur, de Maurice Blanchot. Cadernos do IL (UFRGS), Porto Alegre, v. 39, p. 5-19, dez. 2009. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/25134/pdf>. Acesso: 09 set. 2014.
Abstract: Este ensaio visa a analisar o relato (récit) em Maurice Blanchot a partir das duas versões da sua obra Thomas l’obscur – a primeira publicada em 1941 e a segunda, em 1950 –, em se pensando na metamorfose sofrida pelo romance (roman) de 1941, bem como nos elementos comuns às duas versões. É conhecido, sobretudo, recentemente, após a publicação de Maurice Blanchot – Passion Politique (2011), que o jovem Blanchot, na década de 30, exercia a profissão de jornalista, enquanto dedicava suas noites à escritura ‘literária’ – aqui se incluiria a primeira versão de Thomas l’obscur. Não se pode esquecer que há uma discussão nunca interrompida sobre a conversão de Blanchot entre esta década e a posterior, nos anos 40, de certa postura ‘fascista’ a uma postura ‘comunista’ – em se reconhecendo os riscos desta simplificação. A fim de que se possam abordar algumas das passagens que foram ‘recortadas’ do romance de largo fôlego, é preciso falar com Dionys Mascolo em cuja carta, inclusa na publicação que teve lugar em 2011, se lê que se houve conversão de um Blanchot jornalista-escritor a um Blanchot com uma linguagem própria esta foi da escritura ao pensamento. Assim, este texto se concentrará nos traços de um pensamento que, em 1980, com a publicação de L’Écriture du désastre, alcançará uma separação – e uma proximidade – nunca antes testemunhada em relação a suas obras anteriores bem como à aparição de outros (filósofos, homens de letras) em cada um de seus fragmentos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Cette article a pour but d’analyser le genre non-genre récit chez Maurice Blanchot à partir des deux versions de son ouvrage Thomas l’obscur – étant la première publiée comme roman en 1941, et la seconde comme récit en 1950 –, en se pensant à la métamorphose subie par la version roman de 1941, ainsi qu’aux élements qui peuvent être communs à toutes les deux. Il est connu, surtout récemment, après la publication de Maurice Blanchot - Passion Politique (2011), que le jeune Blanchot, dans les années 30, s'est tenu le métier de journaliste, tandis qu’il consacrait ses nuits à l’écriture «littéraire» - y compris la première version de Thomas l'Obscur. Cependant, on ne peut pas oublier qu'il y a une discussion jamais interrompue sur la conversion de Blanchot entre cette décennie et la suivante, dans les années 40 ans, de certaine posture «fasciste» à une posture "communiste" – en s’y reconnaissant les risques de cette simplification. Afin qu'on puisse aborder quelques passages qui ont été «coupés» du roman à large souffle, il faut parler avec Dionys Mascolo dont la lettre, incluse dans la publication qui a eu lieu en 2011 dit que s’il y eût eu la conversion d’un Blanchot journaliste-écrivain à un Blanchot avec une langage propre celle-là aurait été de l'écriture à la pensée. Ainsi, cet article se concentrera sur les traits d'une pensée qui, en 1980, avec la parution de L'écriture du désastre, parviendra à une séparation - et une proximité - jamais vue auparavant par rapport à ses oeuvres antérieures, ainsi qu’à l'apparition des autres (philosophes, hommes de lettres) dans chacun de ses fragments.
Licença:: Cadernos do IL (UFRGS)- Esta obra está licenciada sob uma Licença 3.0 Licença Creative Commons Attribution. Fonte: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/25134/pdf. Acesso em: 09 set. 2014.
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