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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/16451
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Title: Risco e proteção na atuação em saúde : um estudo sobre estresse e resiliência entre profissionais
Authors: Sousa, Viviane Ferro da Silva
Orientador(es):: Araújo, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de
Assunto:: Stress ocupacional
Pessoal da área médica
Saúde e trabalho
Saúde mental
Issue Date: 13-Oct-2014
Citation: SOUSA, Viviane Ferro da Silva. Risco e proteção na atuação em saúde: um estudo sobre estresse e resiliência entre profissionais. 2014. xii, 132 f., il. Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Abstract: Estudos indicam que as vivências relacionadas ao trabalho constituem um elemento de promoção da saúde ou de adoecimento físico e mental. Repercussões adversas têm sido especialmente evidenciadas em profissionais da área da saúde, os quais possuem uma grande variedade de eventos estressores em seu contexto de atuação e podem desenvolver enfermidades físicas e/ou psíquicas. Ademais, a literatura aponta que dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores desse setor incidem na qualidade do atendimento prestado à população. Diante disso, realizou-se uma pesquisa com o objetivo de descrever, analisar e compreender o processo de resiliência entre profissionais de saúde de diferentes categorias profissionais, que atuam em uma instituição de ensino superior. Participaram da primeira etapa da investigação, 92 profissionais das seguintes categorias: arteterapeuta (n = 1); auxiliar de enfermagem (n = 1); cirurgião dentista (n = 1); fisioterapeuta (n = 1); fonoaudiólogos (n = 2); psicólogos (n = 3); farmacêuticos (n = 4); nutricionistas (n = 4); biomédicos (n = 5); médicos (n = 5); assistentes sociais (n = 7); técnicos de laboratório (n = 9); enfermeiros (n = 24) e técnicos de enfermagem (n = 25). Para coleta de dados, empreendeu-se um survey disponibilizado na internet, composto pelos seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico e Ocupacional, Job Stress Scale e Inventário de Resiliência. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. Na segunda etapa da pesquisa, foram realizados dois grupos focais, cada um com três profissionais de enfermagem. Os relatos obtidos foram submetidos à análise de conteúdo temática. A caracterização sociodemográfica da amostra revelou que 82,2% dos participantes eram do sexo feminino, 31,5% tinham entre 41 e 50 anos de idade e 67,4% trabalhavam no Hospital Universitário. Verificou-se que 62,9% dos profissionais do hospital possuíam outro vínculo de trabalho (p=0,003). Quanto à carga horária semanal, 64,5% dos participantes do ambiente hospitalar e 36,7% dos demais profissionais superavam 40h (p= <0,001). Os principais fatores de risco identificados na atuação em saúde foram: trabalhar em jornada de plantão e ter mais de um vínculo empregatício. Os técnicos de enfermagem constituíram a categoria mais vulnerável ao adoecimento: 66,7% comunicaram efeitos negativos do estresse ocupacional. Suporte social foi identificado como principal fator de proteção. Os dados provenientes da Job Stress Scale indicaram que 59,3% da amostra apresentava menor risco de adoecimento e possuía maior controle sobre o seu trabalho. Esses resultados convergem com os dados encontrados por meio do Inventário de Resiliência, em que mais de 50% dos participantes apresentaram escores de maior resiliência em todos os fatores. Os relatos reunidos durante os grupos focais foram analisados de acordo com três categorias gerais: características do trabalho, trabalho e saúde e relacionamento interpessoal. Evidenciaram-se consequências da atuação profissional para a saúde desses participantes, bem como estratégias adotadas para lidar com os desafios impostos pela atividade laboral. Recomendam-se pesquisas destinadas à avaliação da eficácia de intervenções que visem o fortalecimento e o desenvolvimento de indicadores de resiliência para minimizar o estresse ocupacional na área. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Studies indicate that work-related experiences are an element of health promotion or mental and physical illness. Adverse effects have been particularly evident in the area of health professionals, which have a wide variety of stressful events in their context of action and may develop physical and/or mental illnesses. Furthermore, the literature indicates that difficulties faced by workers in this sector focus on quality of care provided to the population. Therefore, we carried out a study in order to describe, analyze and understand the process of resilience among health professionals of different professions, who work at an institution of higher education. Participated in the first stage of the investigation, 92 professionals from the following categories: art therapist (n = 1); nursing assistant (n =1); dentist (n = 1); physiotherapist (n = 1); students (n = 2); psychologists (n = 3); pharmaceuticals (n = 4); nutritionists (n = 4); biomedical (n = 5); physicians (n = 5); social workers (n = 7); laboratory technicians (n = 9); nurses (n = 24) and nursing staff (n = 25 ). For data collection, undertook a survey available on the internet, consisting of the following instruments: Sociodemographic Questionnaire and Occupational, Job Stress Scale and Resilience Inventory. The data were submitted to descriptive and inferential statistical analysis. In the second stage of the research, two focus groups, each with three nurses were conducted. The reports were submitted to thematic content analysis. The sociodemographic characteristics of the sample revealed that 82.2 % of participants were female, 31.5 % were between 41 and 50 years of age and 67.4 % worked in the University Hospital. It was found that 62.9 % of hospital staff had another job contract (p = 0.003). As for the weekly workload, 64.5 % of the participants of the hospital and 36.7 % of other professionals exceeded 40h (p = < 0.001). The main risk factors identified in the performance of health were working on call day and have more than one job. The nursing staff were the most vulnerable category to illness: 66.7 % reported negative effects of occupational stress. Social support has been identified as a major protective factor. Data from the Job Stress Scale indicated that 59.3 % of the sample had less risk of illness and had greater control over their work. These results converge with the data found by the Resilience Inventory, in which more than 50 % of the participants had scores greater resilience in all factors. The reports gathered during the focus groups were analyzed according to three broad categories: job characteristics, work and health, and interpersonal relationships. Became evident consequences of professional experience to the health of these participants, as well as strategies adopted to deal with the challenges posed by work activity. Recommend research be aimed at evaluating the effectiveness of interventions aimed at strengthening and developing resilience indicators to minimize occupational stress in the area.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (IP PED)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2014.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde
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