http://repositorio.unb.br/handle/10482/17998
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2013_DiogoRamosTorres.pdf | 962,09 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | A imagem do cientista na sociologia da ciência de Bruno Latour |
Autor : | Torres, Diogo Ramos |
Orientador(es):: | Gusmão, Luis Augusto Sarmento Cavalcanti de |
Assunto:: | Análise literária Sociologia do erro Epistemologia Latour, Bruno, 1947- Sociologia do conhecimento |
Fecha de publicación : | 27-abr-2015 |
Data de defesa:: | 20-dic-2013 |
Citación : | TORRES, Diogo Ramos. A imagem do cientista na sociologia da ciência de Bruno Latour. 2013. 129 f., il. Dissertação (Mestrado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Resumen : | O trabalho pretende analisar duas obras de um mesmo autor, A Vida de Laboratório e Ciência em Ação, de Bruno Latour, com o objetivo de demonstrar problemas na imagem do cientista nelas apresentada. Utilizamos principalmente as próprias descrições etnográficas e as inferências de Latour e as contrastamos com inferências do próprio para apontar contradições e exageros nas generalizações e conclusões presentes nas obras. Tendo como fio condutor as noções de contexto de descoberta e contexto de validação do empirismo lógico, recuperamos de forma sucinta as teses dos principais autores da sociologia do conhecimento desde os primórdios da disciplina. A partir disso, evidenciamos como a aceitação da distinção entre os contextos de forma tácita e/ou explícita é aceita, em larga medida, por todos os autores até o lançamento do Programa Forte em Sociologia da Ciência nos anos 70 do séc. XX. A partir disso, a ascensão do construtivismo social e da crítica da distinção toma forma e culmina com as obras de Latour, expoente do movimento. Passamos então a um minucioso escrutínio dos livros A Vida de Laboratório e Ciência em Ação e apontamos algumas das acusações de Latour aos cientistas e as incoerências e contradições presentes nesses dois trabalhos. Latour tenta defender que o próprio conteúdo do conhecimento científico é forjado socialmente, e que os fatos empíricos achados pela ciência são nada mais que consenso obtido pela retórica. Mostramos então a inadequação e as ambiguidades dos aspectos descritivos das obras, mais preocupadas em criar uma imagem do cientista como manipulador retórico do que em retratar aspectos da prática cotidiana da ciência. Latour critica o recurso à natureza como fator explicativo para os resultados laboratoriais e ao mesmo tempo recorre à mesma natureza para afirmar seus próprios achados. Por fim, outro tópico presente é a postura dúbia quanto à possibilidade do uso da fala nativa dos cientistas para explicar seu ofício. Ora Latour os endossa, ora nega a mera possibilidade do seu discurso como capaz de explicar a ciência, acusando-os de fantoches da epistemologia tradicional. Apesar disso, em sua classificação dos enunciados científicos, encontramos um belo exemplo de sociologia do erro baseado na epistemologia tradicional. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT The study aims to examine two works by the same author, Laboratory Life and Science in Action, from Bruno Latour, with the aim of demonstrating the mistakes of scientist’s image in his works. Mostly using their own ethnographic descriptions and inferences and contrasting them with the proper inferences of Latour, we point out contradictions and exaggerations in the generalizations and conclusions in the works. Having as thread context the notions of discovery and validation context of logical empiricism, we recover succinct theses of the principal authors of the sociology of knowledge since the dawn of discipline. From this, we show how the acceptance of the distinction between the contexts of implicit and / or explicit is accepted to a large extent, by all authors until the release of Strong Programme in the Sociology of Science in the 70’s of the century XX. From this, the rise of social constructivism and critical distinction takes shape and culminates with the Latour’s works, exponent of the movement. We then proceeded to a close scrutiny of the books Laboratory Life and Science in Action and show some of the charges Latour against scientists and inconsistencies and contradictions in these two works. Latour tries to defend the content of scientific knowledge itself is socially forged, and that the empirical facts found by science are nothing more than consensus rhetoric. Then show the inadequacy and ambiguity of the descriptive aspects of the works, more concerned with creating an image of the scientist as a rhetorical handler than in portraying aspects of everyday practice of science. Latour criticizes the use of nature as an explanatory factor for laboratory while making use of the same nature to assert their results own findings. Finally, another topic is this ambivalent stance on the possibility of using the native speech of scientists to explain their craft. Sometimes Latour endorse, sometimes he denies the very possibility of native’s speech as capable of explaining the science, accusing them of being puppets of traditional epistemology. However, in his classification of scientific statements, we found a beautiful example of the sociology of error based on traditional epistemology. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Sociais (ICS) Departamento de Sociologia (ICS SOL) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2013. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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