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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/19002
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Title: Responsabilidade social corporativa e desempenho econômico financeiro : um estudo em empresas brasileiras
Authors: Mazzer, Lílian Perobon
Orientador(es):: Cavalcante, Paulo Roberto Nóbrega
Assunto:: Responsabilidade social corporativa
Desempenho econômico-financeiro
BM&FBOVESPA
Teoria dos stakeholders
Mercado financeiro - contabilidade
Issue Date: 20-Dec-2015
Citation: MAZZER, Lílian Perobon. Responsabilidade social corporativa e desempenho econômico financeiro: um estudo em empresas brasileiras. 2015. 153 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis)—Programa Multi-institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João Pessoa, 2015.
Abstract: Este trabalho buscou investigar a relação entre Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e Desempenho Econômico Financeiro (DEF) de uma amostra de empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA, no período de 2008 a 2013. Baseou-se no aspecto instrumental da Teoria dos Stakeholders que justificam os estudos que buscam a relação entre o desempenho social e o financeiro e na proposição de Carroll (1999) que aponta para a existência de uma relação positiva entre RSC e DEF. Para mensurar a RSC foram utilizadas as proxies GRI e ISE e foram escolhidas sete variáveis contábeis e financeiras coletadas no Economática® para representar o DEF. Analisaram-se 331 empresas que resultou em 1.408 observações para o período. Foram realizados testes estatísticos de regressão linear generalizada e comparação de medianas a fim de verificar a relação das variáveis de RSC com as variáveis relacionadas ao DEF. Considerando os coeficientes de determinação (R2) dos modelos desta pesquisa, o modelo que melhor explica a relação entre RSC e DEF é o que considera como desempenho econômico a variável de Valor de Mercado (VM) corroborando a ideia que investimentos socialmente responsáveis contribuem para aumentar o valor da empresa. O modelo que considera como DEF a variável Retorno sobre o Ativo (ROA) foi considerado não significante para todas as variáveis independentes, constatando-se que RSC não apresenta relação com desempenho econômico medido ROA. Sendo assim, esse resultado destoa do resultado de estudos anteriores. Os estudos de Waddok e Sarkis (1997), Alberton (2003), Marcon e Souza (2007) e Orellano e Quiota (2011) apresentaram resultados que se assemelham aos encontrados nesta pesquisa referente à relação positiva entre RSC e DEF, em especial quando medido pelo VM. Quando realizada a comparação de medianas, consideradas todas as empresas da amostra, sem estratificação, os resultados sugerem haver relação positiva e significante entre RSC (GRI e ISE) e todas as variáveis definidas para medir o DEF. Adicionalmente, em uma segunda análise, as empresas foram estratificadas por porte em menor, intermediário e maior. Levando em conta a estratificação por porte, para as duas variáveis de RSC (GRI e ISE) entende-se que existe diferença positiva e significativa entre as medianas das variáveis VM e LIQ. As empresas classificadas como de maior e intermediário porte, que tem RSC, apresentam maior DEF representados pelas variáveis VM e LIQ do que as empresas que não têm. A medida de DEF Retorno das Ações (RET) não apresentou diferença nas medianas para as empresas de maior e intermediário porte. As variáveis de RSC (GRI e ISE) não têm relação com a variável de DEF RET quando considerado o porte da empresa. Em uma terceira análise, as empresas foram categorizadas por setor e, para ambas as variáveis de RSC (GRI e ISE), pode-se inferir que existe diferença positiva e significativa entre as medianas das variáveis VM e LIQ. As empresas dos setores Alimentos e Bebidas, Comércio, Energia Elétrica, Finanças e Seguros, Siderurgia e Metalurgia, Transporte e Serviços, Veículos e Peças e Outros que tem RSC apresentam maior DEF medido pelo VM e LIQ do que as empresas que não têm. A medida de DEF RET não apresentou diferença nas medianas para treze setores. As variáveis de RSC (GRI e ISE) não têm relação com a variável de DEF RET quando avaliado o setor. De um modo geral, os resultados confirmam a tese de que as empresas da amostra que têm RSC apresentam maior DEF se comparadas com as empresas que não têm RSC.
Abstract: This study investigated the relationship between Corporate Social Responsibility (CSR) and Financial Economic Performance (FEP) of a sample of Brazilian companies listed on the BM&FBOVESPA from 2008 to 2013. It was based on the instrumental aspect of stakeholder theory which justify studies seeking the relationship between social performance and financial and Carroll proposition (1999) that points to the existence of a positive relationship between CSR and FEP. To measure the CSR were used proxies GRI and ISE and seven accounting and financial variables were chosen collected in Economática® to represent the FEP. Analyzed 331 companies that resulted in 1,408 observations for the period. Statistical tests of generalized linear regression and comparison of medians were performed to examine the relation between CSR variables with the variables related to FEP. Considering the coefficients of determination (R²) of models of this research, the model that best explains the relationship between CSR and DEF is the one that consider as economic performance the variable of Market Value (MV) supporting the idea that socially responsibly investments contribute to increase the value of the company. The model that considers the variable FEP Return on Assets (ROA) was considered not significant for all variables, noting that CSR is not related to economic performance measured ROA, so this result clashes with the outcome of previous studies. Study of Orellano and Quiota (2011) presented results that resemble those found in research related to the positive relationship between CSR and FEP especially when measured by the VM. When compared medians having considered all the companies in the sample, without stratification, the results point to a positive and significant relationship between CSR (GRI and ISE) and all variables defined to measure the FEP. Additionally, in a second analysis companies were stratified by size in lower, intermediate and higher. Taking into account the size stratification, for both CSR variables (GRI and ISE) means that there is a positive and significant difference between the medians of variables VM and LIQ. Companies classified as lower and intermediate that has CSR have higher FEP represented by VM and LIQ variable than companies that do not have. As FEP Return of the Shares (RET) showed no difference in the medians for lower and intermediate sized businesses. CSR variables (GRI and ISE) has no relation to the FEP RET variable when considering the size of the company. In a third analysis companies were categorized by sector, for both CSR variables (GRI and ISE) can be inferred that there is a positive and significant difference between the medians of variables VM and LIQ. Companies in the sectors Food & Beverage, Retail, Energy, Finance and Insurance, Stell Mill and Metallurgy, Transportation and Services, Vehicles & Parts and Others who have CSR have higher DEF measured by VM and LIQ than companies that do not. As FEP RET no difference in the medians for thirteen sectors. CSR variables (GRI and ISE) has no relation to the FEP RET variable when evaluated the sector. In general, the results confirm the thesis that the sample companies that have CSR have higher FEP compared with companies that do not have CSR.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (FACE CCA)
Description: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2015.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Licença:: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.04.T.19002
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