http://repositorio.unb.br/handle/10482/20167
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2016_MônicaAlvesdeMacedo.pdf | 2,4 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Progresso temporal e espacial de begomovirose e crinivirose em tomateiro |
Autre(s) titre(s): | Temporal and spatial progress of begomovirus and crinivirus in tomatoes |
Auteur(s): | Macedo, Mônica Alves de |
Orientador(es):: | Nagata, Alice Kazuko Inoue |
Coorientador(es):: | Bergamin Filho, Armando Gilbertson, Robert Leonard |
Assunto:: | Tomate - doenças e pragas Begomovírus Crinivirus Mosca-branca |
Date de publication: | 11-mai-2016 |
Data de defesa:: | 22-mar-2016 |
Référence bibliographique: | MACEDO, Mônica Alves de. Progresso temporal e espacial de begomovirose e crinivirose em tomateiro. 2016. ix, 138 f., il. Tese (Doutorado em Fitopatologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Résumé: | Até meados da última década, as tospoviroses e begomoviroses eram as duas viroses que mais preocupavam os tomaticultores brasileiros. No entanto, em 2006, outra virose, a crinivirose, foi identificada em plantas de tomate no estado de São Paulo. Hoje, as viroses com maior incidência em tomateiro são a begomovirose e a crinivirose. O manejo adequado de doenças transmitidas por vetores ainda é um desafio devido à grande carência de informações sobre os processos epidemiológicos dessas doenças sob condições de campo. Em vista dessa carência de informação, os principais objetivos desse trabalho foram estudar os processos epidemiológicos envolvidos na begomovirose e crinivirose em tomateiro com o intuito de obter informações que possam ajudar na elaboração de estratégias de manejo para a redução dos prejuízos causados por viroses em tomateiro. Os temas deste trabalho foram divididos em três capítulos. O capítulo 1 foi destinado à revisão bibliográfica. O capítulo 2 descreve o estudo do progresso espacial e temporal de begomovirose em tomateiro de crescimento determinado. O capítulo 3 foi destinado ao estudo do progresso temporal e espacial de begomovirose e crinivirose em tomateiro de crescimento do tipo indeterminado. Nos estudos de distribuição e espacial de viroses, parcelas de 15 x 15 plantas foram demarcadas e avaliadas semanalmente, quanto à presença ou ausência de sintomas característicos das viroses. Um monitoramento da população de moscas-brancas, coleta e detecção de vírus em plantas daninhas e cultivadas presentes dentro e/ou ao redor das parcelas experimentais foi realizado. Tomatosevererugosevirus (ToSRV) e Tomatochlorosisvirus (ToCV) foram respectivamente a espécie de begomovirus predominante e a única espécie de crinivirus encontrada nas amostras coletadas. Algumas plantas cultivadas e não cultivadas estavam infectadas com ToSRV ou ToCV, indicando que são potenciais plantas hospedeiras alternativas. Não foi observada correlação positiva entre a incidência de begomovirose ou crinivirose e a flutuação das populações de mosca-branca. Nas áreas monitoradas, o progresso da doença foi invariavelmente rápido, com um padrão levemente agregado das plantas sintomáticas de begomovirus (tomateiro estaqueado e rasteiro) / ou crinivirus (tomateiro estaqueado). Não foi verificada diferença significativa nas análises temporais e espaciais entre as duas espécies virais ou entre áreas de produção. No entanto, foi observada uma diferença significativa entre parcelas experimentais localizadas no centro (PC) e na borda (PE) dos pivôs centrais (área de cultivo) em tomateiro para processamento. Os resultados de análises temporais mostraram que os valores de incidência e área abaixo da curva de progresso da doença de begomovirus foram menores em PC do que em PE. Em análises espaciais, plantas sintomáticas em PC foram mais agregadas que em PE. Todos esses resultados sugerem fortemente que a distribuição de plantas sintomáticas de begomovirus em PC e PE é governada por diferentes mecanismos de disseminação. Embora essas análises temporal e espacial comparativas entre parcelas localizadas na borda e centro só tenham sido realizadas em tomateiro rasteiro, acredita-se que a dinâmica das begomoviroses e criniviroses em tomateiro estaqueado segue mesmo padrão. Em especial, verificou-se que o padrão de distribuição da crinivirose e da begomovirose é semelhante, mesmo as duas viroses apresentando modos de transmissão distintos pela mosca-branca. Esse padrão foi similar ao observado em PE, indicando que a dispersão primária assume papel relevante na disseminação das duas doenças. Levando em consideração os resultados obtidos no trabalho recomenda-se como manejo de viroses em tomateiro: a realização de um planejamento de plantio evitando associação de cultivos susceptíveis a begomovirus e também com bons hospedeiros do inseto-vetor; a prevenção de plantio escalonado; a eliminação de restos culturais e plantas de tomate voluntárias; e o controle do inseto vetor durante todo o cultivo do tomateiro dentro e fora da lavoura até a eliminação total das plantas. Todas essas medidas de manejo devem ser realizadas de forma integrada e regional para o sucesso de controle das viroses em tomateiro. |
Abstract: | Tospovirus and begomovirus diseases are the two most important viral diseases that affect Brazilian tomato crops in the last two decades. However, in 2006, another viral disease caused by a crinivirus was identified infecting tomato plants in the state of São Paulo, Brazil. Today, the viral diseases with higher incidence in tomato are the ones caused by begomoviruses and criniviruses. Management of vector-borne diseases remains a challenge due to the great lack of information on epidemiological aspects of these diseases under field conditions. In view of this lack of information, the main objectives of this work were to study the epidemiological processes involved in begomovirus and crinivirus diseases in tomato; evaluate the effect of a tomato-free-period in the incidence of the diseases caused by begomovirus and tospovirus in this crop; and evaluate the potential of five plant species as alternative host for Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Bean golden mosaic virus (BGMV) in order to obtain information that could help in the development of management strategies to reduce the losses caused by these viral diseases. The subjects of this study were divided into five chapters. Chapter 1 contains the literature review. The chapter 2 describes the spatial and temporal distribution of the begomovirus disease in processing tomato production areas. Chapter 3 reports the temporal and spatial progress of begomovirus and crinivirus diseases in fresh market tomato production areas. In chapters 2 and 3, plots of 15 x 15 plants were marked and weekly evaluated for the presence or absence of characteristic symptoms of these diseases in the plants. Monitoring of the whitefly populations, collection and detection of viruses in weeds and in cultivated plants present inside or around of the experimental plots were carried out. These studies revealed that ToSRV and Tomato chlorosis virus (ToCV) were the predominant begomovirus species and the only crinivirus species found in the areas. Some cultivated and uncultivated plants were infected with ToSRV or ToCV, indicating that they are potential alternative host plants. There was no positive correlation between the incidence of begomovirus or crinivirus disease and the fluctuation of the whitefly population. In the monitored areas, the progress of the diseases was invariably fast, with a slightly aggregated pattern of symptomatic plants infected by begomovirus or crinivirus. There was no significant difference in the temporal and spatial analysis between the two viral species or among the tomato production areas. However, a significant difference was observed between the experimental plots located in the center (PC) and the edge (PE) of the central pivot described in Chapter 2. These results have shown that the values of incidence and the area under disease progress curve of begomovirus were lower in PC than in PE. In the spatial analyses, symptomatic plants in PC were more aggregated than in PE. All these results strongly suggest that the distribution of begomovirus symptomatic plants in PC and PE is ruled out by different spreading mechanisms. Although these temporal and spatial analyses of comparative plots located at the edge and in the center have only been carried out in processing tomato areas, it is believed that the spread of begomovirus and crinivirus disease in fresh market tomato crops follows the same pattern. In particular, it was found that the distribution pattern of crinivirus and begomovirus is similar, although they have different transmission mechanisms by whiteflies. The spatial distribution pattern of these diseases was similar to that observed in begomovirus disease in PE in processing tomato areas, indicating that the primary dispersion assumes an important role in the spread of the two diseases. In Taking all these results together, for the management of tomato viruses it is recommended: avoid areas with susceptible hosts for begomoviruses and good insect-vector hosts; prevention of continuous planting; elimination of crop residues and voluntary tomato plants; insect vector control during the cultivation of tomato inside and outside the field until the total elimination of the crop. All these management measures should be undertaken in an integrated and regional basis for a successful control of these viruses in tomato. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) Departamento de Fitopatologia (IB FIT) |
Description: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2016. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2016.03.T.20167 |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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