http://repositorio.unb.br/handle/10482/20277
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Title: | Histopatologia da leishmaniose tegumentar por Leishmania braziliensis braziliensis. 3. reação celular nos tecidos |
Other Titles: | Histopathology of mucocutaneous leishmaniasis caused by Leishmania braziliensis brasiliensis. 3. Cellular reaction |
Authors: | Magalhães, Albino Verçosa de Moraes, Mario Augusto Pinto de Raick, Alberto N. Llanos Cuentas, Alejandro Costa, Jackson Mauricio Lopes Cuba, César Augusto Cuba Marsden, Philip Davis |
Assunto:: | Leishmaniose cutânea Leishmania Histopatologia |
Issue Date: | Sep-1986 |
Publisher: | Instituto de Medicina Tropical |
Citation: | MAGALHAES, Albino Verçosa de et al. Histopatologia da leishmaniose tegumentar por Leishmania braziliensis braziliensis. 3. Reação celular nos tecidos. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, São Paulo, v. 28, n. 5, p. 300-311, set./out. 1986. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651986000500004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 maio 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651986000500004. |
Abstract: | Os A.A. analisam as alterações histopatológicas observadas em 378 casos de Leishmaniose Tegumentar da localidade de Três Braços Estado da Bahia, dos quais 307 eram de portadores de lesões exclusivamente cutâneas, 54 de portadores de lesões exclusivamnte mucosas e 17 de portadores de lesões cutâneo-mucosas. A infiltração histiolinfoplasmocitária, na maioria dos casos, parece desempenhar o papel de resposta celular inespecífica à presença de um irritante tecidual, porém, nos casos de forma mucosa, não se pode afastar a possibilidade de que esse infiltrado esteja participando de uma reação de tipo autoagressivo. O plasmócito constitui um elemento quase constante nas lesões desenvolvidas, mas não tem sido observado nas lesões residuais, quer em via de cura ou já cicatrizadas; sua presença nestes casos denota, quase sempre, tendência à recidiva. Os mastdcitos foram observados em lesões tanto da forma cutânea como da forma mucosa, mas predominavam nas primeiras. Seu número foi significantemente maior no padrão de Reação Exsudativa e Neerótico Granulomatosa, onde os fenômenos necróticos são bem desenvolvidos. Os eosinófilos apresentaram associação significativa com os mastócitos, confirmando a existência de um eixo bidirecional entre estás duas células, o qual deve participar da modulação inflamatória, na Leishmaniose Tegumentar. Dois tipos de reação granulomatosa foram observados: um desorganizado, em relação, muitas vezes, com a necrose tissular, e outro organizado, mais raro, do tipo tuberculóide. O primeiro foi interpretado como de origem pós-necrótica, surgindo com a redução da carga parasitária, propiciada pelos fenômenos necróticos: eliminado o antígeno e mantidos os níveis de anticorpos, surgem as condições necessárias ao estabelecimento do granuloma, semelhante àquele observado nas lesões por imunocomplexo em excesso de anticorpos. O outro tipo de reação foi o granuloma de células epiteliódes, que surgiu em dois grupos de pacientes. Nos pacientes jovens, com doença de curto tempo de evolução e intradermorreação não exacerbada, este tipo de granuloma talvez seja a expressão da Hipersensibilidade Granulomatosa Específica, descrita por EPSTEIN (1977). No outro grupo de pacientes, havia em todos intradermorreação exacerbada. Nestes casos a hipersensibilidade granulomatosa, associando-se ã hipersensibilidade mediada por células agora ampliada pelo seqüestro do antígeno , reforçaria o processo granulomatoso, através da reverberação do estímulo antígênico; isso tornaria o tratamento mais difícil e pior o prognóstico para o caso. |
Abstract: | The Authors analyse the histopathological alterations observed in 378 cases of Mucocutaneous Leishmaniasis from Três Braços, Bahia, of whom 307 (81,4%) were only cutaneous, 54 (14,2%) only mucosae and in 17 (4,4%) both integuments were involved simultaneously. A cellular infiltration of lymphocytes and plasma cells was invariably present in all forms and during healing. In mucosal cases, this reaction may have an important role in maintaining an auto agression in the presence of few or no parasites. The plasma cell is a constant ele-ment in well developed lesions but not present in healing lesions. Its presence almost always denotes a tendancy to relapse. Mast cells were observed in both cutaneous and mucosal lesions but predominate in the former. Its number was significantly greater in those with an exudative and necrotic granulomatous reaction where necrotic phenomena are marked. Eosinophils were significantly associated with mast cells suggesting the existence of association between these cells in the modulation of the inflammatory response. Two types of granulomatous reaction were observed: a disorganized one, often related to tissue necrosis, and an organized, tuberculoid type granuloma. The first type is interpreted as of post necrotic origin resulting in a reduction in antigenic load with maintenance of antibody levels, creating the conditions to establish a granuloma similar to that observed in immunocomplex lesions with excess of antibody. The other type of rection was the granuloma of epithelioid cells, which tend to arise in two groups of patients. In young patients, with short time cutaneous lesions and normal positive leishmanin skin tests, this type of granuloma perhaps similar to the specific hypersensibility granuloma described by EPSTEIN (1977). In the other group of patients, the leishmanin skin test was always exaggerated. In these cases the hypersensitive granuloma is associated with a cellular hypersensivity, perhaps amplified by sequestration of antigen, reforcing the antigenic stimulus of the granuloma. As a result, treat- ment of this group is more difficult and the prognosis worse in consequence. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Licença:: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons (Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651986000500004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 abr. 2016. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651986000500004 |
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