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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/22466
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Title: Avaliação do estado de saúde bucal de indígenas brasileiros com base no levantamento de saúde bucal Brasil 2010
Authors: Miranda, Kênia Cristina de Oliveira
Orientador(es):: Leal, Soraya Coelho
Assunto:: Saúde indígena
Cáries dentárias - diagnóstico
Doença periodontal
Saúde bucal
Issue Date: 10-Feb-2017
Citation: MIRANDA, Kênia Cristina de Oliveira. Avaliação do estado de saúde bucal de indígenas brasileiros com base no levantamento de saúde bucal Brasil 2010. 2016. 80 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Abstract: Introdução: O conhecimento da distribuição das doenças bucais entre indígenas é essencial para a organização dos serviços de saúde voltados para essas populações. O SB Brasil 2010 oferece informações referentes às condições de saúde bucal de 308 autoidentificados indígenas residentes em área urbana que foram comparadas, neste estudo, com dados de 37.211 indivíduos não-indígenas. Objetivos: Avaliar a prevalência de cárie na população indígena e comparar com a não-indígena (Estudo 1); avaliar a prevalência de doença periodontal na população indígena e comparar com a não-indígena (Estudo 2); Avaliar as percepções da população indígena brasileira sobre seu estado de saúde bucal e o acesso a cuidados dentários (Estudo 3). Métodos e Resultados: Na análise estatística do estudo 1 foram utilizados os testes Kruskal-Wallis, Wilcoxon Scores (Rank Sums), e linear múltipla. O estudo analisou também o efeito do desenho amostral complexo e o peso da amostra nos resultados. O índice ceo-d médio para crianças indígenas e não-indígenas com idade de cinco anos foram 4,02±4,01 e 2,41±3,35 (p=0,00), respectivamente, e 46% das crianças não-indígenas e 30,8% das indígenas estavam livres de cárie. A média do CPOD para indígenas e não-indígenas foi de 10,90±11,69 e 10,93±11,58 (p=0,98), respectivamente. Ao considerar o desenho amostral complexo e o efeito do peso amostral, o estudo encontrou uma diferença estatisticamente significativa (amarelo, p=0,04; pardo, p=0,04). Para o estudo 2, a associação dos grupos etários com os Índices Periodontal Comunitário (CPI) e de Perda de Inserção Periodontal (PIP), foi avaliada por meio do teste Rao-Scott chi-square. O teste Pearson foi utilizado na análise residual. Quando os componentes do CPI dos Indígenas e não-indígenas foram comparados, os indígenas com 12 anos de idade (p=0,01) e entre 35 e 44 anos de idade (p=0,00) mostraram condições periodontal menos favoráveis que os indivíduos não-indígenas. Já para o estudo 3, o teste Rao e Scott foi usado para avaliar a associação entre as variáveis, sendo a variável dependente a autopercepção da saúde bucal e as independentes foram agrupadas em: demográficas, condições de saúde bucal, predisposição/facilitação e relacionadas à autopercepção da necessidade de tratamento. Os indígenas que utilizaram o serviço odontológico com uma frequência de até um ano apresentaram uma prevalência satisfação com a saúde bucal cerca de duas vezes maior que indígenas que fizeram uso do serviço num intervalo superior a um ano. Conclusão: As condições bucais dos indígenas que residem em áreas urbanas no que se refere à cárie e doença periodontal são piores que as condições dos indivíduos não-indígenas. A autossatisfação em relação à saúde bucal da população indígena está diretamente ligada à utilização recente dos serviços odontológicos, sendo maior entre aqueles que foram atendidos no serviço público. Entretanto, por se tratar de um número pequeno de indígenas investigados e por estes residirem em área urbana, estudos com diferentes etnias são necessários para determinar com maior precisão as causas das iniquidades entre indígenas e não-indígenas e, assim, propor políticas de saúde mais efetivas para a resolução dos problemas.
Abstract: Introduction: The knowledge of the distribution of oral diseases among indigenous populations is important, because, can act directly in the organization of health services to these populations. The SB Brazil 2010 provides some information regarding oral health conditions of 308 indigenous self identified, this investigation were compared with data from 37,211 nonindigenous individuals from urban areas. Objective: To evaluate the prevalence of caries in the indigenous population and compare with the non-indigenous (study 1), to assess the prevalence of periodontal disease in indigenous population and compare with the non-Indigenous (study 2), to evaluate the perceptions of indigenous Brazilian population about their oral health and access to dental care (study 3) methods and results: In the statistical analysis of the study 1 we used the Kruskal-Wallis test, Wilcoxon Scores (Rank Sums), multiple logistic regression and linear. The study also examined the effect of the sampling design complex and the weight of the sample in the results the index Ceo-d medium for indigenous and non-indigenous children aged five were 4,02±4,01 and 2,41±3,35 (p=0.00), respectively, and 46% of non-indigenous and indigenous 30.8% of children were free of caries the average DMF for indigenous and nonindigenous peoples were 10,90 ±11,69 and 10,93 ±11,58 (p=0.98), respectively, for the general public. When considering the sample drawing complex and the effect of the sampling weight, the study found a statistically significant difference (yellow p=0.04; Brown p=0.04) for study 2, the age groups with the CPI and the PIP, was evaluated by the Rao-Scott test chi square test Pearson was used on residual analysis when the components of the CPI of the indigenous and non-indigenous were compared, the Indians with 12 years of age (p=0.01) and between 35 and 44 years of age (p=0.00) showed periodontal conditions less favorable than non-indigenous individuals. To study 3, Rao and Scott was used to evaluate the association between the variables, being the dependent variable the self-perception of the oral health and the independent were grouped in: demographic, oral health conditions, predisposition/facilitation and self-perception of the related need for greater treatment. The Indians who used the dental service at a frequency of up to one year showed satisfaction with oral health about twice greater than natives who made use of the service in a range of more than one year. Conclusion: The oral conditions of indigenous people living in urban areas in relation to caries and periodontal disease are worse than the conditions of the non-indigenous individuals the satisfaction of oral health of the indigenous population is directly linked to the recent use of dental services, being higher among those who have been served in public service Studies with different ethnicities are needed to determine with greater precision the causes of inequalities between indigenous and non-indigenous and thus propose more effective health policies for the resolution of problems.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Description: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2016.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença:: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2016.10.T.22466
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