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Título: Perfil epidemiológico do Diabetes Mellitus no noroeste de Minas Gerais
Autor(es): Silva, Débora Gonçalves da
Orientador(es): Amato, Angélica Amorim
Assunto: Diabetes
Hemoglobina
Insulina
Epidemiologia
Data de publicação: 7-Mar-2018
Referência: SILVA, Débora Gonçalves da. Perfil epidemiológico do Diabetes Mellitus no noroeste de Minas Gerais. 2017. 87 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Introdução: Os casos de diabetes crescem dramaticamente em todo o mundo. Tratar uma doença crônica com complicações graves é um desafio constante e, consequentemente, mais de 60% dos diabéticos do mundo não atingem a meta de controle. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico da doença em uma população que representa um país de renda média-alta com alta prevalência de diabetes, localizada no noroeste de Minas Gerais para entender quais estratégias estão relacionadas ao bom controle. Métodos: Estudo de corte transversal através de análise de prontuários em centros atendidos por especialista em endocrinologia. Estabelecido o valor de ponte de corte para o bom controle do diabetes como hemoglobina glicada inferior a 7%, dividimos a amostra em dois grupos para cálculo de estimativa de risco (odds ratio) estabelecendo, dessa forma, as variáveis relacionadas ao bom/mau controle. Resultados: Foram analisados os dados de 688 pacientes, 87,5% de diabetes tipo 2, mediana de idade de 55 anos, 68% mulheres e 50% com menos de 5 anos de diabetes. Encontramos mediana de hemoglobina glicada 7,7%. Apenas 14,81% dos diabéticos tipo 1 e 35,58% dos diabéticos tipo 2 obtiveram hemoglobina glicada inferior a 7%. Os fatores associados ao mau controle foram: escolaridade inferior a 4 anos, uso de insulina. Os fatores associados ao bom controle foram: tempo de doença inferior a 10 anos, consultas com nutricionista e consultas com endocrinologista. Conclusão: O nível educacional da população tem importante impacto no controle da doença, o tratamento multidisciplinar é peça-chave para obtermos melhor controle e a terapia com insulina precisa ser melhor trabalhada.
Abstract: Introduction: Diabetes cases grow dramatically around the world. Treating a chronic disease with severe complications is a constant challenge, and consequently more than 60% of the world's diabetics are out of control goal. Objective: Establish the epidemiological profile of the disease in a population that represents a high-middle income country with a high prevalence of diabetes, located in the northwest of Minas Gerais, to understand which factors are related to good control. Methods: Cross-sectional study through the analysis of medical records in centers attended by a specialist in endocrinology. Establishing the cutoff value for good control of diabetes as glycated hemoglobin less than 7%, we divided a sample into two groups for odds ratio calculation. Results: Data from 688 patients, 87,5% of type 2 diabetes, median age of 55 years, 68% of women and 50% with less than 5 years of diabetes were analyzed. We found a median of 7.7% glycated hemoglobin. Only 14.81% of type 1 diabetics and 35.58% of type 2 diabetics had glycated hemoglobin less than 7%. The factors associated to bad control were: schooling less than 4 years, use of insulin. The factors associated to good control were: diabetes time less than 10 years, consultations with a nutritionist and consultations with endocrinologist. Conclusion: The level educational of population has important impact on disease control; multidisciplinary treatment is a key factor to achieve good control and insulin therapy needs to be better worked on.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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