http://repositorio.unb.br/handle/10482/32334
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2018_AlineAlcardeBalestra.pdf | 11,83 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | “Owa, manako... tia, manako” : o mal-entendido e a troca no universo madiha |
Autor(es): | Balestra, Aline Alcarde |
Orientador(es): | Cayón Durán, Luis Abraham |
Assunto: | Indígenas - aspectos sociais Indígenas Kulina Relações interétnicas Indígenas - Brasil |
Data de publicação: | 23-Jul-2018 |
Data de defesa: | 27-Fev-2018 |
Referência: | BALESTRA, Aline Alcarde. “Owa, manako... tia, manako”: o mal-entendido e a troca no universo madiha. 2018. 281 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | A presente tese discute o modo pelo qual o povo indígena Madiha (Kulina), habitante da Terra Indígena Alto Rio Purus no Sudoeste Amazônico (Acre/Brasil), compreende e vivencia as relações de troca – “manakô”. Com tal propósito, são analisadas situações de troca cotidianas e também rituais, a partir das quais se tornam perceptíveis características particulares de suas relações de reciprocidade, como por exemplo, a importância de se expor os termos do que está sendo intercambiado; a preferência pela troca direta; e a vinculação entre a noção de posse e de distribuição. Assim, a investigação empreendida com respeito às relações de troca permite refletirmos sobre um contexto maior de compreensão da vida madiha e dos mal-entendidos que existem nas relações interétnicas que são estabelecidas entre esse povo indígena, os não índios (Karia) e os Kaxinawá, seus vizinhos. |
Abstract: | The present thesis discusses the way in which the indigenous people Madiha (Kulina), inhabitant of the Alto Rio Purus Indigenous Land in the Amazon Southwest (Acre/Brazil), understand and experience the exchange relationships – “manakô”. To this end, daily and ritual exchange situations are analyzed, from which particular characteristics of their reciprocal relations become apparent, such as the importance of exposing the terms of what is being exchanged; the preference for direct exchange; and the link between the notion of ownership and distribution. Thus, the research undertaken with respect to exchange relations allows us to reflect on a larger context of understanding of madiha life and the misunderstandings that exist in the interethnic relations that are established among these indigenous people, the non-Indians (Karia) and the Kaxinawá, their neighbors. |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2018. |
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