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Título : A arte dos discursos e a escritura entre o Diálogo Fedro e a Carta VII de Platão
Autor : Guimarães, Henrique Gomes
Orientador(es):: Lopes, Rodolfo Pais Nunes
Assunto:: Platão - crítica e interpretação
Metafísica
Discurso
Escrita
Retórica
Fecha de publicación : 22-nov-2018
Citación : GUIMARÃES, Henrique Gomes. A arte dos discuros e a escritura: entre o Diálogo Fedro e a Carta VII de Platão. 2018. 121 f. Dissertação (Mestrado em Metafísica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumen : Nessa dissertação faço um estudo sobre a Escrita e da Arte dos Discursos (ἡ λόγων τέχνη), tanto no diálogo Fedro quanto Carta VII de Platão. Primeiramente considero os problemas metodológicos gerais acerca de Platão enquanto escritor e sua escrita enigmática, a sua forma dialógica, seu anonimato enquanto personagem, sua retórica e a recepção dogmática ou cética sobre sua obra. Após essas considerações tento uma reconciliação entre uma crítica da escrita e uma defesa da escrita, perpassando linguagem e comunicação do ponto de vista do conhecimento e processo filosóficos. Do começo do Fedro a dissertação pensa o discurso escondido do retórico Lísias em relação com a paixão de discursos de Sócrates, e o discurso enquanto droga (φαρμακόν) com seu poder sobre a alma. O que está em jogo aqui é a caracterização e crítica de ambas oralidade e escrita. Contrasta-se a retórica dos manuais e seu poder nas assembléias com a retórica filosófica. Compara-se a busca do plausível e da similitude no jogo das opiniões, com a busca da verdade, da definição, da inteligibilidade, da clareza, no pensar junto o pensado. As regras da bela arte são examinadas, e ao final do mito de Toth e Amom, a crítica de quando é nobre ou vergonhoso ser escritor é feita. Na Carta VI I(341 c-d, 344 d-e) exploro brevemente a conjuntura da viagem de Platão à Siracusa. Essa carta, mesmo sendo de autoria duvidosa, é pertinente para pensarmos a crítica à escrita e à oralidade. A trajetória política de Platão é narrada juntamente com sua progressiva desconfiança para com a política de seu tempo. A crítica da apropriação tirânica e escrita de seus discursos é feita perante a tarefa filosófica: vemos o limite dos discursos para fundamentar o conhecimento filosófico e realizar o poder estável. Nesse percurso, vemos um Platão que não bane a escrita, mas a reavalia diante de uma forma de compreender a vida filosófica e o conhecimento.
Abstract: In this dissertation I study Writing and the Art of Discourses (ἡ λόγων τέχνη) both in the Phaedrus dialogue and in Plato's Seventh Letter. First, I consider the general methodological problems surrounding Plato as a writer and his enigmatic writing, his dialogic form, his anonymity as a character, his rhetoric and the dogmatic or skeptical reception of his writings. After these considerations, I try to reconcile a critique of writing and a defense of writing, passing through language and communication from the point of view of knowledge and philosophical process. From the beginning of Phaedrus, the dissertation thinks about the hidden speech of the rhetorician Lysias in relation to Socrates' passion for speeches, and the speech as a drug (φαρμακόν) with its power over the soul. What is at stake here is the characterization and critique of both orality and writing. The rhetoric of manuals and their power in assemblies is contrasted with philosophical rhetoric. The search for plausibility and similitude in the game of opinions is compared with the search for truth, definition, intelligibility, clarity, in thinking together the thought. The rules of fine art are examined, and at the end of the Thoth and Ammon myth, the critique of when it is noble or shameful to be a writer is made. In the end I briefly explore the juncture of Plato's trip to Syracuse (Seventh Letter 341 c-d, 344 d-e). The Seventh Letter, even though it is of dubious authorship, is relevant for thinking about the criticism of writing and orality in relation to knowledge. Plato's political trajectory is narrated along with his growing distrust in the politics of his time. The criticism of the written appropriation of his discourses by a Tyrant is made in the face of the serious philosophical task: we see the limits of discourses in grounding philosophical knowledge and realize stable power. Along the way, we see a Plato who does not ban writing, but re-evaluates it in relation to a way of understanding philosophical life and knowledge.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Descripción : Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Metafísica, 2018.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Metafísica
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Agência financiadora: Fundação de Amparo a Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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