http://repositorio.unb.br/handle/10482/33241
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2018_JulianaUesono.pdf | 1,18 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Tempo de início de tratamento de pessoas vivendo com HIV, por nivel de complexidade, no município do Rio de Janeiro, 2014-2016 |
Autor(es): | Uesono, Juliana |
Orientador(es): | Shimizu, Helena Eri |
Coorientador(es): | Díaz Bermúdez, Ximena Pamela Claudia |
Assunto: | Terapia antirretroviral Atenção primária à saúde Pacientes |
Data de publicação: | 20-Dez-2018 |
Data de defesa: | 19-Jun-2018 |
Referência: | UESONO, Juliana. Tempo de início de tratamento de pessoas vivendo com HIV, por nivel de complexidade, no município do Rio de Janeiro, 2014-2016. 2018. 67 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Introdução: o cuidado integral e o início do tratamento oportuno são fatores essenciais para o sucesso terapêutico das pessoas vivendo com HIV (PVHIV). Diferentes níveis de complexidade de serviços de saúde podem oferecer tratamento segundo as especificidades do cuidado dispensado, a saber: a atenção primária em saúde (APS), a secundária e a hospitalar. Objetivos: comparar o tempo de início do tratamento antirretroviral, medido pelo intervalo em dias entre o primeiro exame de carga viral do HIV (CV-HIV) e/ou da contagem de linfócitos T-CD4+ (LT-CD4+), e o início da terapia antirretroviral (TARV), em diferentes níveis de complexidade da atenção em saúde, no município do Rio de Janeiro. Método: estudo de coorte histórica, que utiliza a análise de sobrevida. Após estimativa da hazard ratio mediante a regressão de Cox, foi utilizado o teste AIC para determinar o melhor modelo. A principal variável explicativa foi o nível de complexidade dos serviços; também foram avaliados fatores sociodemográficos e clínicos disponíveis nas bases de dados relacionadas. Resultados: foram incluídas no estudo 6.963 PVHIV com 18 anos e mais. Cerca de 69% eram do sexo masculino; ~49% tinham entre 25 e 39 anos; ~61% apresentaram CV≥10.000 cópias/mL; ~39% tiveram contagem de CD4≥500 células/mm3 e ~46% eram atendidas na APS. A variável que mostrou maior força de associação com o tempo para início de tratamento foi a CV-HIV (CV≥10.000; HR=6,3; IC 95%=5,3-7,5). A análise demonstrou que o início do tratamento ocorria em menor tempo para as pessoas com piores condições clínicas. O tempo para início de tratamento foi decrescente, mas ainda se apresentou tardio, tanto para homens quanto para mulheres (84 e 108 dias, respectivamente). Nas variáveis sociodemográficas e clínicas, observou-se que jovens e pessoas com maior escolaridade eram atendidas em menor tempo. As pessoas com maior idade, com menor escolaridade e autodeclaradas de cor preta registraram as maiores medianas de tempo para início da TARV. Conclusões: este estudo sustenta que o tempo para início de tratamento das PVHIV na APS é significativamente menor do que na atenção hospitalar. Contudo, não difere do tempo para início de tratamento na atenção especializada. A oferta de tratamento de PVHIV na atenção primária não apresenta prejuízo em relação ao tempo para início do tratamento, se comparada aos outros níveis de complexidade. |
Abstract: | Introduction: Integral care and timely initiation of antiretroviral treatment (ART) are crucial factors for therapeutic success of people living with HIV (PLHIV). Health services with different levels of complexity can offer treatment according to the specificities of the care provided, ranging from primary health care (PHC), to secondary and hospital-based care. Objectives: To compare time of ART initiation, as measured by the interval in days between the first laboratory diagnosis (HIV viral load test - CV-HIV and / or CD4+ T-cell count), and the beginning of ART, among different levels of complexity of health care, in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Method: Historical cohort study using secondary data for survival analysis. After estimating the hazard ratio using Cox regression, the AIC test was used to determine the best model fit. The outcome variable was the time for ART initiation; the main explanatory variable was the level of complexity of the services. Sociodemographic and clinical factors were also evaluated in the related databases. Results: 6,963 PLWHIV aged 18 years and over were included in the study. About 69% were male; 48% were aged 25 to 39 years; 60% had CV≥10,000 copies / ml; 39% had CD4≥500 cells / mm3 and ~46% were treated at the PHC. The variable that showed the greatest strength of association with the time for treatment initiation was CV-HIV (CV≥10.000, HR=6.3, 95% CI=5.3-7.5). Analysis showed that the time for treatment beginning was shorter for people with worse clinical conditions. Median time to start treatment decreased, but was still delayed for both men and women (84 and 108 days, respectively). Regarding sociodemographic and clinical variables, we observed that young people and people with higher schooling had their treatment initiated in a shorter time. Older people, with lower schooling and those self-declared black registered the highest medians of time to start ART. Conclusions: This study sustains that the time for ART initiation to PLHIV in PHC is significantly lower than in hospital care. However, it does not differ from the time to start treatment in specialized care; thus, PHC is not worse than other levels of complexity. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2018. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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