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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/34229
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Titre: Uma leitura socioespacial da favela : padrões urbanos orgânicos e configuração urbana
Auteur(s): Loureiro, Vânia Raquel Teles
Medeiros, Valério Augusto Soares de
Guerreiro, Maria Rosália
Assunto:: Favelas
Configuração urbana
Padrões socioespaciais
Ocupações urbanas
Date de publication: jui-2018
Editeur: Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Référence bibliographique: LOUREIRO, Vânia Raquel Teles; MEDEIROS, Valério Augusto Soares de; GUERREIRO, Maria Rosália. Uma leitura socioespacial da favela: padrões urbanos orgânicos e configuração urbana. In: PNUM 2018 - CONFERÊNCIA DA REDE LUSÓFONA DE MORFOLOGIA URBANA, 7., 2018, Porto. Atas [...]. Porto: Universidade do Porto, 2018.
Résumé: O trabalho busca decodificar o sistema espacial da favela, enquanto entidade auto-organizada e espontânea, por meio do estudo comparativo com estruturas orgânicas. O propósito é discutir as favelas e seus processos espontâneos em áreas urbanas contemporâneas como similares a outros assentamentos auto-organizados, de modo a responder à seguinte questão de pesquisa: em que medida a favela reproduz padrões espaciais inerentes à cidade orgânica e historicamente consolidados? Entendidas frequentemente como frações segregadas e desorganizadas, as favelas tendem a permanecer interpretadas em seus problemas e suas carências, sem que sua espacialidade seja compreendida durante o processo de atuação ou desenvolvimento urbano. A Teoria da Lógica Social do Espaço é adotada enquanto abordagem teórica, metodológica e ferramental, permitindo a leitura do objeto em sua complexidade espacial. São comparados 120 assentamentos localizados ao redor do mundo, explorados segundo um conjunto de 26 variáveis configuracionais (entre qualitativas e quantitativas, geométricas e topológicas) com uma amostra de 45 cidades portuguesas de origem medieval (exemplares da cidade orgânica). Os achados revelam que a favela busca, na medida do possível, organizar-se dentro do sistema maior que a recebe, buscando conexões com a envolvente direta além de se estruturar internamente. A leitura configuracional aponta que emergem de suas relações espaciais padrões comuns aos que estruturam cidades orgânicas, distinguindo-se essencialmente em sua densidade extrema e grau de consolidação, apesar de revelarem boa estruturação global. Suas dinâmicas internas se comportam de modo aproximado a sistemas urbanos completos e consolidados, partilhando lógicas comuns e transversais a regiões do mundo e culturas distintas, o que reforça a sua auto-organização como potenciadora de qualidade espacial e característica essencial a seu desenvolvimento. Acredita-se que a sua configuração revela padrões espaciais provenientes das suas práticas de auto-organização, que são responsáveis por dinâmicas urbanas de sucesso. A espontaneidade inerente, frequentemente subvalorizada pela sua sintaxe de difícil apreensão, revela-se um processo urbano catalisador de qualidade espacial a partir do momento em que sua complexidade é entendida e decodificada.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
Departamento de Teoria e História (FAU THA)
Licença:: Autorização concedida ao Repositório Institucional da Universidade de Brasília (RIUnB) pela Professora Vânia Raquel Teles Loureiro, em 26 de março de 2019, para disponibilizar o trabalho, gratuitamente, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da obra.
Collection(s) :Trabalhos apresentados em evento

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