http://repositorio.unb.br/handle/10482/34820
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2018_LucienedoRêgodaSilva.pdf | 2,54 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | “Para levantar as mulheres” : Harriet Ann Jacobs, (re)tradução feminista negra comentada de Incidents in the life of a slave girl (1861) |
Otros títulos : | “To rise the women” : Harriet Ann Jacobs, a commented black feminist (re)translation of Incidents in the life of a slave girl (1861) |
Autor : | Silva, Luciene do Rêgo da |
Orientador(es):: | Harden, Alessandra Ramos de Oliveira |
Assunto:: | Feminismo e literatura Tradução literária Jacobs, Harriet Ann, 1813-1897 - crítica e interpretação Tradução e interpretação |
Fecha de publicación : | 13-jun-2019 |
Data de defesa:: | 31-oct-2018 |
Citación : | SILVA, Luciene do Rêgo da. “Para levantar as mulheres”: Harriet Ann Jacobs, (re)tradução feminista negra comentada de Incidents in the life of a slave girl (1861). 2018. 149 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumen : | Harriet Ann Jacobs foi uma escritora negra estadunidense que escreveu e publicou sua autobiografia nos EUA em 1861. A primeira tradução de “Incidents in the life of slave girl”, no Brasil, tem autoria de Waltensir Dutra e foi publicada pela Editora Campus. Apesar de ser uma das obras fundadoras do gênero slave narratives (narrativa de sujeitas escravizadas) em seu país de origem (YELLIN, 1988), “Incidents” ainda não obteve grande reconhecimento no Brasil. Harriet vivia como escravizada numa fazenda no sul dos Estados Unidos, e, após sua primeira fuga, quando passou oito anos escondida no sótão da casa de sua tia-avó, fugiu para o Norte do país, em um exílio forçado pelo sistema escravagista, o qual não reconhecia a pessoa negra como livre, nem como sujeita pensante e com direito de fala. Fundamento-me no pressuposto de que a voz de Harriet Ann Jacobs era direcionada às mulheres – inicialmente do Norte dos Estados Unidos, de acordo com o prefácio e, com sua retradução no século XXI, às brasileiras. Este projeto de (re)tradução feminista dialoga intrinsecamente com as teorias da tradução feminista com as quais trabalham Lori Chamberlain (2000) e Sherry Simon (1996), que subvertem a linguagem, usualmente hegemônica e patriarcal, com o intuito de causar um estranhamento intencional na língua traduzida. Metodologicamente, sigo o modelo funcionalista, proposto por Christiane Nord para realizar o projeto tradutório. O viés feminista negro constante em Angela Davis (2016), Sueli Carneiro (2003), Tatiana Nascimento dos Santos (2014), Diana Norma Hamilton (2018) me posiciona diretamente no meu local de fala, discutido em Djamila Ribeiro (2017) e nominado como sujeita negra “oustsider within” (COLLINS, 2016). |
Abstract: | Harriet Ann Jacobs was a black American writer who wrote and published her autobiography in the USA in 1861. The first translation of “Incidents in the life of slave girl” in Brazil, has the authorship of Waltensir Dutra and was published by Editora Campus. In spite of being one of the founding masterpiece of the genre slave narratives in its country of origin (YELLIN, 1988), “Incidents” has not yet obtain great recognition in Brazil. Harriet has lived as an enslaved person on a farm in the southern United States. After her first escape, when she spent eight years hidden in the attic of her great-aunt’s house, she fled northward into an exile forced by the slavery system, which did not recognize the black person neither as free or as a thinking subject with a speaking right. My research was based on the assumption that Harriet Ann Jacobs' voice was directed for the women − initially from the North of the United States, according to the preface – and, with its (re)translation in the 21st century, to Brazilians. This feminist (re)translation project dialogues intrinsically with the theories of feminist translation presented by Lori Chamberlain (2000) and Sherry Simon (1996), who subvert language, usually hegemonic and patriarchal, with the intention of causing intentional estrangement in the translated language. In terms of methodology, I follow the functionalist model, proposed by Christiane Nord to carry out the translation project. The Black Feminist bias constants in Angela Davis (2016), Sueli Carneiro (2003), Tatiana Nascimento dos Santos (2014), Diana Norma Hamilton (2018) positions me directly in my speaking place, discussed in Djamila Ribeiro (2017) and nominated as: a black subject ‘Outsider within’ (COLLINS, 2016). |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (IL LET) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2018. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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