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2019_JaquelineLamounierRibeiro.pdf1,43 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorFerreira, Márcia de Aguiar-
dc.contributor.authorRibeiro, Jaqueline Lamounier-
dc.date.accessioned2019-11-14T17:13:26Z-
dc.date.available2019-11-14T17:13:26Z-
dc.date.issued2019-11-14-
dc.date.submitted2019-04-05-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Jaqueline Lamounier. Potencial tecnológico, probiótico e antagonista da microbiota lática de leite de búfalas. 2019. [49] f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Animal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/35837-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2019.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo desta pesquisa foi caracterizar a microbiota lática de leite de búfalas e avaliar o seu potencial tecnológico, antagonista e probiótico. A contagem média de bactérias ácido láticas (BALs) das amostras de leite cru foi 4,67 x 106 UFC/mL e 154 isolados foram caracterizados morfologicamente sendo que, 102 (66,2%) foram identificados como cocos, 49 (31,8%) como cocobacilos e três (1,9%) como bacilos. Os isolados foram avaliados quanto ao potencial antagonista frente Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis. Dos 154 isolados, 148 (96,1%) apresentaram atividade antagonista frente a pelo menos um dos microrganismos alvos testados, com destaque para 58 (37%) isolados que desenvolveram antagonismo a todos os patógenos testados. Esses isolados foram submetidos a Rep-PCR fingerprint e agrupados por similaridade. A partir do resultado obtido com base na região conservada do gene 16S rRNA, 28 isolados foram encaminhados para o sequenciamento genético e o resultado demonstrou que, 57,1% eram do grupo enterococos (E. dispar, E. durans e E. faecalis); 14,2% Lactobacillus rhamnosus; 10,7% Lactococcus lactis; 7,1% Pediococcus acidilactici e 10,7% do gênero Weissella (W. paramesenteroides e W.thailandensis). Esses mesmos isolados (n=28) foram submetidos às análises para avaliação do potencial tecnológico (capacidade de acidificação, produção de exopolissacarídeos (EPS) e diacetil, atividade proteolítica extracelular, autólise e desenvolvimento em diferentes concentrações de NaCl) e aos testes de desenvolvimento em diferentes pH e concentrações de bile para avaliar o potencial probiótico. Apenas sete (25%) isolados apresentaram capacidade de acidificação que resultasse em redução do pH, para menor ou igual a 4,6 e no tempo de 24 horas; nenhum isolado apresentou capacidade de produção de EPS; nove (32,1%) isolados apresentaram a capacidade em produzir diacetil e, também nove (32,1%) isolados apresentaram atividade proteolítica. O percentual da capacidade de realizar autólise dos isolados de BALs em 24h variou 0 a 100%, sendo que quatro isolados (14,2%.) apresentaram capacidade acima de 80%. Observou-se que 17 (60,7%) dos isolados se desenvolveram em todas as concentrações cloreto de sódio testadas (4%, 6% e 10%). Na avaliação de capacidade de desenvolvimento em diferentes valores de pH observou-se que 14 (50%) isolados apresentaram viabilidade em pH ácido (de 1 a 3) e 12 (42,85%) em valores de pH alcalinos (7, 8 e 12) durante todo o período de avaliação que foi de uma a 13 horas apresentaram resistência e desenvolvimento em todos os valores de pH testados. Todos os isolados de BALs demonstraram desenvolvimento na presença de bile, em pelo menos duas concentrações testadas; na concentração de 0,2% todos os isolados se desenvolveram, mas não em todos os períodos avaliados; 17 (60,71%) isolados BALs na concentração de 0,3% de bile; 14 (50%) na concentração de 0,5%; 16 (57,14%) em bile a 1,0%; 20 (71,42%) na concentração de 1,5%; e 17 (60,71%) em concentração de 2,0% em todos os tempos avaliados. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram que a microbiota lática presente no leite de búfalas da região apresenta importante diversidade e potencial tecnológico, que podem contribuir para o desenvolvimento de produtos que agreguem mais valor a esse leite e à produção de derivados.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePotencial tecnológico, probiótico e antagonista da microbiota lática de leite de búfalaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordLeite de búfalaspt_BR
dc.subject.keywordBactérias ácido láticaspt_BR
dc.subject.keywordMicrobiota láticapt_BR
dc.subject.keywordLeite - microbiologia industrialpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The aim of this study was to define the lactic microbiota of buffalo milk and evaluate its technological, antagonist and probiotic potential. The average count of lactic acid bacteria (LABs) of the raw milk samples was 4,67x106 CFU/ml, and 154 isolates were defined morphologically, where 102 (66,2%) were identified as coccus, 49 (31,8%) as cocobacillus and three (1,9%) as bacillus. The isolates were classified regarding the antagonist potential against Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus and Salmonella enteritidis. From the 154 isolates, 148 (96,1%) showed antagonistic activity against at least one of the target microorganisms tested, with emphasis on 58 (37%) isolates that developed antagonism to all tested pathogens. Those isolates were submitted to Rep-PCR fingerprint and were grouped according to similarity. From the obtained results based on the conserved region of the 16S rRNA gene, 28 isolates were sent to the genetic sequencing and the result demonstrated that 57,1% were from the enterococci group (E. dispar, E. durans e E. faecalis); 14,2% Lactobacillus rhamnosus; 10,7% Lactococcus lactis; 7,1% Pediococcus acidilactici and 10,7% of the Weissella genre (W. paramesenteroides and W.thailandensis). Those same isolates (n=28) were submitted to the analysis regarding technological potential evaluation (acidification capacity, exopolysaccharides (EPS) and diacetyl production, extracellular proteolytic activity, autolysis and development in different concentrations of NaCl) and development tests in different concentrations of pH and bile to evaluate their probiotic potential. Only seven (25%) isolates showed acidification capacity that resulted in pH reduction to 4,6 or less in the time period of 24 hours; none of the isolates showed EPS production capacity; nine (32,1%) isolates showed diacetyl production capacity, and also nine (32,1%) isolates showed proteolytic activity. The percentual of autolytic capacity of the LABs isolates in 24h varied from 0 to 100%, wherein four isolates (14,2%) presented autolytic capacity greater than 80%. It was observed that 17 (60,7%) of the isolates have developed in every concentration of NaCI (4%, 6% and 10%). In the development capacity analysis in different pH values, it was observed that 14 (50%) isolates showed viability in acid pH (from 1 to 3) and 12 (42,85%) in alkaline pH values (7, 8 and 12) during the whole period of evaluation that was from 1 to 13 hours showed resistance and development in every tested pH value. All LABs isolates showed development in the presence of bile, in at least two tested concentrations; in the 0,2% concentration, every isolate have developed, but not in every evaluated period; 17 (60,71%) LABs isolates in the 0,3% bile concentration; 14 (50%) in the 0,5% concentration; 16 (57,14%) in bile at 1,0%; 20 (71,42%) in the 1,5% concentration; and 17 (60,71%) in the 2,0% concentration in every period of time evaluated. The results obtained in this research have shown that the lactic microbiota in the regionally produced buffalo milk represents an important diversity and technological potential that can contribute to the development of products that add more value to this kind of milk and to the making of milk products.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Saúde Animalpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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