http://repositorio.unb.br/handle/10482/36083
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2019_MateusRodriguesdeVargas.pdf | 7,62 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Estudos petrológicos do complexo de Maurice Ewing Bank |
Outros títulos: | Petrological studies of Maurice Ewing Bank Complex |
Autor(es): | Vargas, Mateus Rodrigues de |
Orientador(es): | Chemale Júnior, Farid |
Assunto: | Complexo de Maurice Ewing Bank Rochas - análise Petrologia Geoquímica |
Data de publicação: | 8-Jan-2020 |
Data de defesa: | 17-Mai-2019 |
Referência: | VARGAS, Mateus Rodrigues de. Estudos petrológicos do complexo de Maurice Ewing Bank. 2019. 166 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | A evolução do Rodínia ainda possui diversas questões que permanecem incógnitas, afetando diretamente as interpretações paleotectônicas dos eventos geológicos contemporâneos e posteriores. Este é o caso, por exemplo, do papel da crosta Mesoproterozóica não aflorante ou, ainda, de terrenos remanescentes como Maurice Ewing Bank e suas relações com o evento formador do Rodínia. Este trabalho visa refinar, definir e interpretar as rochas do Complexo de Maurice Ewing Bank (CMEB) com aplicação de estudos petrológicos e geoquímicos. Para assim definir sua trajetória de recristalização/deformação, comparar CMEB com as principais unidades da orogenia de Natal-Maud e tecer considerações sobre os blocos envolvidos no processo. CMEB consiste de um terreno metamórfico polifásico com três ciclos de recristalização. O ciclo formador do Rodínia (R) tem um episódio de deposição e quatro episódios de recristalização e/ou deformação progressiva identificados: [1] deposição de paraderivados, em ambiente de back-arc, próximo à área fonte (R0); [2 e 3] período de longa exposição à alta temperatura e pressão, relacionado com cinturão de cavalgamento e dobramento (R1 e R2); [4] fim do evento colisional, caracterizado pela ocorrência de granitóides pós-orogênicos (R4). Nós interpretamos que R1 e R2 coincidem com a mais velha idade adquirida nos granitoides sin- a tardi-deformacionais de 1068 ± 28 Ma. Um evento de exumação tectônica, em R3, é relacionado com a idade dos granitóides sin- a tardi-deformacionais em 1032 ± 12 Ma. Subsequentemente, o evento R4 é relacionado com delaminação crustal em 1006 ± 13 Ma. O reset nos sistemas Rb-Sr e K-Ar foi gerado por um ciclo metamórfico posterior, na facies Xisto Verde. Nós o interpretamos como causado por anomalias termais distais associadas com eventos Neoproterozóicos-Paleozóicos como orogenias Panantárticanas-Panafricanas-Gondwanides. O ciclo anquimetamórfico, abaixo de 300ºC, é relacionado com eventos ainda incompreendidos de rifteamento na região, de idade Juro-Cretáceo. CMEB, na transição Meso- Neoproterozóico constitui a frente deformacional da orogenia Natal-Maud, estando entre dos terrenos Margate e Heimefrontfjella. Sugerimos que a colisão entre os crátons de Kaapvaal e Coats-Patagônia geraram não somente as rochas Mesoproterozóicas de Dronning Maud Land Oeste, mas também as de CMEB, Província Natal, Complexo de Cape Meredith e as rochas que geraram a anomalia de Beattie-A. O bloco de Patagônia consiste de apêndice entre Laurentia e Coats-Land. Portanto, a orogenia de Natal-Maud deve ser considerada como Grenviliana. |
Abstract: | The evolution of Rodinia still have several questions that remain incognito, which directly impact the paleotectonic interpretation of coeval and posterior events. That is the case, for example, the role of either the unexposed Mesoproterozoic crust or remnant micro-terranes such as Maurice Ewing Bank and its relationship with the Rodinia-forming orogens. This works aims to characterize and interpret the igneous-metamorphic basement of Maurice Ewing Bank Complex (MEBC), using petrology and geochemistry. Thereby defining their recrystallization/deformation time path, comparing with the main units from Natal-Maud belt orogeny, and extrapolating the blocks involved in the regional metamorphism process. MEBC consist of a polyphasic metamorphic terrane with three recrystallization cycles. The Rodinia-forming cycle (R) has one episode of deposition and four episodes of recrystallization and/or progressive deformation identified: [1] deposition of immature sediments, in a back-arc environment, close to the source rock (R0); [2 and 3] long-lasting hightemperature, high-pressure metamorphic condition, related with a fold-and-thrust belt (R1-R2). [4] metamorphic climax up-to granulite facies metamorphism (R3). [4] end of the collisional event, characterized by post-deformational granitoids (R4). We interpret that R1-R2 coincides with the older syn-deformational granitoid age of 1068 ± 28 Ma. A tectonic exhumation in R3 is related to syn- to tardi-granitoids at 1032 ± 12 Ma. It was followed by an R4 event of crustal delamination at 1006 ± 13 Ma. The reset in Rb-Sr and K-Ar systems were due to posterior metamorphic cycle, in the greenschist facies. We interpret that as caused by far-field thermal anomalies of Neoproterozoic-Paleozoic orogenic events, such as Panantarctican-Pananfrican-Gondwanides. The anchimetamorphic cycle, below 300ºC, is related to still uncomprehended Jurassic-Cretaceous events of rifting in the region. MEBC constituted the deformational front of Natal-Maud orogeny by the end of Mesoproterozoic, standing right on the middle of Margate and Heimefrontfjella terranes. We suggest that the collision of Kaapvaal and Coats-Patagônia cratons generated not only Dronning Maud Land Mesoproterozoic rocks, but also MEBC, Natal Province, Cape Meredith Complex, and rocks that generates Beattie-A anomaly. Coats-Patagônia consisted of a Laurentian appendix. Thus, MEBC and Natal-Maud should also be addressed as Grenvillian. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Geociências (IG) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2019. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Geologia |
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